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“Colectes amarelos” intensificam protestos e Macron não se rende

Pelo terceiro sábado consecutivo os “coletes amarelos” (traduzido do francês “gilet jaunes”), saíram as ruas da França para protestar a favor da demissão de Emmanuel Macron, o Presidente da França.

Os protestos que deviam ser pacíficos, fugiram do controlo das autoridades e terminaram em confrontos com polícia, mais de 300 pessoas foram presas e centenas foram feridas, entre as quais 17 polícias, segundo site de notícias, Público.

O que os colectes amarelos querem?

"Colectes amarelos" são cidadãos franceses de todas as classes sociais que protestam contra a perda do poder de compra. Negam as novas políticas de energia limpa de Macron,  que culmina com a subida dos impostos dos combustíveis.

Em um ano a gasolina subia 15% e o diesel 23%, criou um sistema para a redução os limites de velocidade e introduziu incentivos para carros eléctricos. A partir de Janeiro de 2019, o executivo francês vai aumentar os impostos sobre os combustíveis.

Os manifestantes dizem não ter o poder de comprar os carros eléctricos por serem mais caros, os protestos se transformaram em manifestação contra as políticas económicas de Macron, abrangem agora assuntos como melhoria das condições de vida da classe média e das populações rurais. Por isso exigem a demissão do Presidente da França.

Emmanuel Macron diz que  a violência não  justifica

Macron reagiu a onda de violência entre os manifestantes e a polícia, que aconteceu no último sábado. E diz “nada justifica”, a onda violência que está a acontecer.

Para o Presidente da França, "os responsáveis por esta violência não querem nenhuma melhoria, querem o caos", e que "serão identificados e responsabilizados pela justiça".

No final acrescentou: "respeitarei sempre as contestações, ouvirei sempre os opositores, mas nunca vou aceitar a violência".

Segundo as autoridades locais, há cerca de 75 mil pessoas a manifestar-se em toda a França, 5.500 estão em Paris.

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