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Cobrança nas portagens da “Circular” é irreversível e visa garantir manutenção, diz REVIMO

Foto: O País

A Rede Viária de Moçambique (REVIMO) disse ontem que a cobrança nas quatro portagens da Estrada Circular de Maputo é irreversível e que os fundos serão usados para a manutenção periódica, mas a decisão é contestada pelos automobilistas daquela via.

Uma das portagens da “Circular” localiza-se no bairro Costa do Sol, pela qual se prevê que atravessem 13 mil viaturas de diferentes classes por dia. Raúl Malate e Carlos Mondlane, dois automobilistas que passam diariamente por aquela infra-estrutura, não concordam com as taxas cobradas.

“Eu acho isso anormal, porque passo mais de uma vez pela mesma portagem e, mesmo assim, vou pagar em cada vez, o que me será sufocante”, disse Malate, cuja opinião é partilhada por Mondlane: “a taxa está muito elevada para nós que passamos por aqui todos os dias. Pagar 40 Meticais é um pouco complicado, por isso sugiro que os carros ligeiros paguem 20 Meticais”.

A REVIMO, concessionária da Estrada Circular de Maputo, alega que a cobrança daquelas taxas nas quatro portagens visa garantir a manutenção e reabilitação daquela via.

“Daqui a mais dois ou três anos, a estrada já terá cinco anos e vai precisar de uma intervenção de vulto, que se chama manutenção periódica. Então, a REVIMO necessita de mobilizar recursos para garantir esse ciclo. Fora isso, há que recordar que, daqui a 15 anos, haverá uma reconstrução da estrutura e da camada de pavimento a partir da base”, justifica Ângelo Lichanga, PCA da REVIMO.

Prevê-se que pela portagem de Kumbeza passem 26 mil viaturas por dia, oito mil carros pela da Matola Gare e dois mil automóveis pela de Zintave.

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