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CNE espera recensear oito milhões de eleitores para 2018

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) prevê recensear, próximo ano, pouco mais de oito milhões de eleitores para as eleições autárquicas que deverão acontecer em 2018.

Neste momento, a CNE já fechou o processo de composição das comissões distritais de eleições, devendo o recenseamento arrancar em Março do próximo ano.

O presidente da CNE, Abdul Carimo, que falava numa mesa-redonda, ontem, que juntou os órgãos eleitorais e dirigentes das empresas de comunicação social, garantiu que, até ao presente momento, as actividades previstas no calendário eleitoral “foram realizadas com sucesso”. Carimo citou o caso da integração dos membros de partidos políticos com assento no parlamento nos órgãos eleitorais de nível distrital, provincial e central, bem como a sua formação, tendo em conta que nem todos têm experiência eleitoral.

Ainda este ano, deverão ser formados juízes de tribunais distritais. Refira-se que, sempre que inicia um processo eleitoral, os tribunais distritais funcionam como tribunais eleitorais.

O director-geral do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Felisberto Naife, disse, na ocasião, que para este ano foi aprovado um fundo de 970 milhões de meticais para as actividades eleitorais, estando ainda em análise, para aprovação, o pacote de 2018.

Os membros directivos dos órgãos eleitorais garantem que os equipamentos usados no anterior recenseamento serão reaproveitados e testados, como forma de minimizar os custos do presente ciclo eleitoral.

Carimo adverte imprensa para não desinformar durante processo eleitoral

O presidente da Comissão Nacional de Eleições disse, ontem, que a comunicação social deve difundir informações relativas ao processo eleitoral com toda a atenção possível, de modo a evitar que se transmita informações erradas. “É importante que a informação que é veiculada tenha como fonte os órgãos eleitorais, através de uma interacção constante com a imprensa sem barreiras nenhumas”, disse o presidente da CNE. Abdul Carimo defendeu a formação e especialização de jornalistas em matérias eleitorais, para que as reportagens sejam feitas com conhecimento de causa e não comprometam o trabalho dos órgãos eleitorais. Na mesa redonda, foram divulgadas as actividades em curso rumo às eleições autárquicas de 2018, bem como as ideias de como melhorar a colaboração com a comunicação social, na qualidade de veiculadora de informação consumida pelos eleitores, entre outros.

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