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Cidade de Maputo fecha o ano com mais uma morte por COVID-19

Um homem de 65 anos de idade perdeu a vida, esta quinta-feira, na capital moçambicana, por causa da infecção pela COVID-19. O total de mortes pelo vírus no país sobe para 166.

O paciente é de nacionalidade moçambicana e a morte resultou do agravamento do seu estado de saúde durante o internamento, diz o Ministério da Saúde, em comunicado a que “O País” teve acesso.

Desde 22 de Março passado, altura em que a Saúde anunciou o primeiro caso do novo Coronavírus em Moçambique, 801 pessoas foram hospitalizadas, 54 das quais continuam sob cuidados médicos nos centros de internamento e unidades sanitárias.

Pelo menos 85,2% desses doentes são da cidade de Maputo, onde já houve 9.831 infectados, 133 dos quais morreram e 8.408 recuperaram.

Os pacientes internados padecem de patologias crónicas diversas, sendo que as mais frequentes são a hipertensão arterial e as diabetes.

De quarta para quinta-feira, o Ministério da Saúde registou 11 novas hospitalizações, sendo nove na cidade de Maputo, um na província de Manica e igual número em Sofala.

NOVAS INFECÇÕES

No último dia do ano 2020, Moçambique registou mais 157 pessoas infectadas pela COVID-19. Entre elas estão 132 moçambicanos e 22 estrangeiros. Todos os casos resultaram de transmissão local.

O Ministério da Saúde disse que se trata de nacionalidades guineense, nigeriana, turca, canadiana, britânica, libanesa, macedona, holandesa, francesa, filipina, indiana, portuguesa e sul-africana. Há três indivíduos de origem ainda por identificar.

Assim, o cumulativo de casos no país atingiu 18.642 infecções, dos quais 1.809 são activos. Destes, 1.336 são da cidade de Maputo.

 PACIENTES JÁ CURADOS E EM QUARENTENA

Em 24 horas, mais 74 pessoas recuperaram da doença na cidade de Maputo (31) e províncias de Maputo (29), Niassa (09), Tete (03) e Zambézia (02). Todos são moçambicanos. O país

Até 31 de Dezembro, no país foram testados, cumulativamente, 271.947 casos suspeitos, num total de 3.625.291 pessoas rastreadas para a COVID-19. Destes indivíduos, 67.180 foram submetidos à quarentena domiciliária.

Outras 8.047 pessoas ainda observam quarentena domiciliária e 2.982 são contactos de cidadãos positivos estão em seguimento.

SITUAÇÃO DE ÁFRICA E DO MUNDO

No continente africano há um cumulativo 2.727.345 casos da COVID-19, dos quais 64.760 óbitos e 2.279.397 pessoas recuperadas, de acordo com actualização diária do Centro de Controlo de Doenças de África (CDC-África), citado pelo Ministério da Saúde moçambicano.

Na África Austral, a África do Sul, o país mais afectado do continente, elevou esta semana o nível de lockdown de um para três por causa do aumento de casos.

Nos países falantes e língua portuguesa, Angola tem maior número de óbitos, à frente de Moçambique, com 166.

Cabo Verde, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe apresentam um número de óbitos muito abaixo de Moçambique e Angola.

O Egipto é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul. Na posição seguinte está o Marrocos.

O primeiro caso da COVID-19 em África foi no Egipto, a 14 de Fevereiro. Na África Subsariana o primeiro foi a Nigéria, a 28 de Fevereiro.

No mundo, um total de 83.073.068 de pessoas foram infectadas. Destas, 1.812.275 não resistiram e 58.872.873 recuperaram.

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