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Chissano diz que país deve estar preparado para propor decisões que façam diferença

O antigo Chefe do Estado, Joaquim Chissano, diz que a eleição de Moçambique a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas é sinal de crescimento qualitativo e quantitativo.

Reagindo à eleição de Moçambique a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidos, Joaquim Chissano manifestou satisfação e diz-se ainda mais feliz por ter vivido o processo de construção do Estado.

“Para mim, que vi o nosso país nascer e as dificuldades que tivemos na criação de uma instituição para dirigir a nossa diplomacia, digo que isto é sinal de crescimento qualitativo e quantitativo de Moçambique a todos os níveis”, diz o antigo Estadista moçambicano, argumentando que “o Conselho de Segurança deve acompanhar o mundo em todas as suas actividades”.

Diz também que Moçambique não vai ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para servir a si próprio, mas sim ao mundo, em particular na base daqueles que são os desejos de África por o país representar o continente africano.

O antigo Presidente da República acrescenta que “é preciso que um membro do Conselho de Segurança consciente esteja preparado para poder seguir todos os acontecimentos e preparar-se constantemente para tomar posições conscientes que façam diferença na actividade mundial”.

Já a presidente do Parlamento de Moçambique defende que a eleição de Moçambique é reconhecimento do seu percurso e oportunidade de partilha da sua experiência.

“É um momento de bastante alegria e de reconhecimento que é feito em Moçambique. É uma oportunidade que o país tem de transmitir ao mundo aquilo que é a sua experiência.”

Bias conclui a sua reacção à eleição de Moçambique, dizendo que tal é graças a todos os moçambicanos que acreditaram.

“Todos nós devemos, cada um, à sua medida, fazer o que estiver ao seu alcance para garantir o sucesso desta missão e trabalharmos para a paz no nosso Moçambique”, conclui Esperança Bias.

 

RÚSSIA E EUA DIZEM QUE ELEIÇÃO DE MOÇAMBIQUE TEM RAZÃO DE SER

Diplomatas da Rússia e dos Estados Unidos de América em Moçambique felicitaram, ontem, em Maputo, a eleição de Moçambique.

“Felicitamos os amigos de Moçambique com esta decisão unânime. Tem razão, tem sentido”, diz o embaixador da Rússia, Alexander Surikov, para quem a história do país sempre mostrou “um trabalho abnegado, sua posição na solução dos conflitos há que ser partilhada com outros” e será útil para toda a comunidade internacional.

Já o embaixador norte-americano, Peter Hendrick Vrooman, resume a sua felicitação, afirmando que “parabéns a Moçambique pela sua eleição ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Vamos trabalhar juntos na promoção da paz”.

Refira-se que os Estados Unidos da América e a Rússia fazem parte dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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