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Chissano diz que CPLP deve ter projectos mais próximos das populações

A propósito do aniversário da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), Joaquim Chissano sugeriu estudos para a criação de um fundo da CPLP, que se pode dirigir ao combate à pobreza, ainda presente de diferentes formas em todos os países membros. A informação é avançada pelo Notícias ao Minuto, que cita uma entrevista à Lusa.

” A CPLP ainda não é conhecida pelas populações, não se sente a sua presença e os povos têm de aparecer como participantes em alguma coisa. A CPLP tem de ser mesmo uma comunidade, não só para intelectuais, elites, diplomatas, mas uma comunidade para os povos”, sublinhou Chissano.

Joaquim Chissano reconhece que não tem fórmulas e que essa tarefa requer estudo, mas sublinha que, “é preciso ver quais podem ser os programas da CPLP a levá-los para o terreno, encontrar uma forma de a organização se tornar mais visível, mais sentida pelas populações, algo de que elas se sintam parte”.

E o antigo chefe de Estado diz que há temas que podem ser agarrados como oportunidades pela CPLP, tais como o combate à pandemia da COVID-19 usando a língua como plataforma para iniciativas comuns, ou a reposta ao terrorismo em Cabo Delgado, norte de Moçambique, como mobilização da opinião pública internacional.

Chissano mostra-se confiante em relação à capacidade das novas gerações em dar continuidade ao projecto da CPLP.

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