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Chissano considera que actual desafio é tornar a paz efectiva

O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, e um dos intervenientes da assinatura do Acordo Geral de Paz, em 1992, em Roma, considera que o actual desafio do país é a busca por uma paz efectiva. “25 anos é um tempo não longo. Ainda é curto porque queremos que a paz dure para sempre e não se deve medir por anos. Este é que é o desafio: que não meçamos o sucesso da paz por um ano, 25 ou 50. Nós queremos a paz para sempre. E para isso, devemos falar sempre da paz e fazer a paz em todos os lugares onde hajam moçambicanos”, referiu.

Para Chissano, a paz não se trata apenas do calar das armas, mas também com o fim da criminalidade e todos os males que põem em causa o bem-estar comum. “O desafio é trabalhar com a consciência dos moçambicanos, para que não sejam tentados por esses males”, disse.

O antigo Estadista considera ainda que a paz precisa de uma vida sã, tanto economicamente como politicamente. Chissano defende que todos os moçambicanos tenham o que comer. “Como se diz, onde não há pão, todos falam e ninguém tem razão. Pior é quando todos lutam e ninguém tem razão. Portanto, temos que assegurar que todos os moçambicanos possam ter pão”, concluiu.

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