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Chanaya Pinto entre as 12 atletas mais promissoras de África

A basquetebolista moçambicana, Chanaya Pinto, foi considerada pela FIBA-África como umas das doze atletas mais talentosas e promissoras do continente africano.

É o presente do futuro para o basquetebol africano. Aliás, a FIBA-África não podia ser mais precisa na descrição das 12 atletas que representam a esperança na modalidade da bola ao cesto: talentosas, com enorme potencial e futuras estrelas.

Pois é: Chanaya Pinto, actualmente a jogar no Northwest Florida State College, deixou as suas credencias na quadra quando se estreou, em 2017, no Campeonato Africano de basquetebol realizado em Bamako, Mali.

De resto, porque havia enormes expectativas de a ver brilhar no “Afrobasket” de 2019, em Dakar, Senegal, a FIBA-África lamenta a sua ausência no certame. E escreve na sua página oficial:

“Talvez a maior ausência de Moçambique no Campeonato Africano do ano passado, em Dakar, a jovem de 19 anos, que estrelou o Campeonato Africano Feminino sub-16 da Fiba, levando o seu país ao quarto lugar, é sem dúvida uma estrela em ascensão”.

Chanaya Pinto foi a melhor unidade da selecção nacional de basquetebol no Campeonato do Mundo de Sub-19, na Tailândia, arrancando médias de 14.3  pontos, 9.3 ressaltos e 2.3 assistências.

Para além da moçambicana, duas angolanas constam da lista das 12 basquetebolistas em ascensão: ara Caetano, de 17 anos, e Alexia Dizeko 19. Formada no Clube Escola Formiguinhas do Cazenga, escreve o “Jornal de Angola”, a extremo base Sara Caetano, foi a melhor marcadora do Campeonato Africano de Sub-16, tendo sido nomeada Jogadora Mais Valiosa (MVP) do Campeonato de Basquetebol Sem Fronteiras, realizado no ano passado, em Dakar, capital senegalesa.

Actualmente, a jogadora actua no basquetebol português, na formação do Quinta do Mucho.

Alexia Dikeko brilhou no Campeonato Africano de Sub-18, tendo ajudado Angola a arrebatar a medalha de bronze. Face à brilhante exibição no Campeonato Africano de Sub-18, Alexia Dizeko, que nasceu e milita no basquetebol suíço, a estreou-se na selecção sénior feminino de basquetebol de Angola, no “Afrobasket” do ano passado.

Ao descrever a nova geração e as futuras estrelas do “Afrobasket” feminino, a FIBA-África teve em conta as recentes exibições nas competições, considerando que as 12 atletas representam uma bênção para suas respectivas selecções nacionais. E recorda estrelas da actualidade como Ezinne Kalu, Astou Traore, Soraya Mohamed e Italee Lucas? Refere, a FIBA-África, que estas atletas são fabulosas e é uma alegria vê-las jogar. Mas, acrescenta, “vamos deixá-las de lado e nos concentrar em atletas das quais muitos provavelmente ainda ouviram falar”.

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