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CEC diz que falta de incentivos dita a baixa participação da mulher na política

A inclusão das mulheres nos processos políticos e na tomada de decisão em Moçambique continua longe do desejado apesar dos esforços feitos. Este posicionamento é da directora executiva do Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, Maria Mangueleze que falava hoje em Maputo.

A representação das mulheres na política é um fenómeno que tem estado a preocupar várias organizações da sociedade civil e não só. Perante a consciência desta desigualdade, o Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação realizou na manhã desta quinta-feira uma mesa redonda, que juntou representantes de partidos políticos, académicos e estudantes para reflectirem e buscar soluções para inverter o actual cenário.

O facto é também testemunhado pela directora de programas da Oxfam Helene Chiquele, que além de reconhecer os passos dados até ao momento, entende que Moçambique devia importar experiências de países como África do Sul para garantir a igualdade do género na política.

Por sua vez, a docente universitária e politóloga Sónia Chone, diz que os partidos políticos têm um papel fundamental para mudar esta realidade.

A mesa redonda serviu entre outras coisas, para troca de experiências sobre a participação das mulheres na política nacional, bem como nos processos de tomada de decisão.
 

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