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Quarenta e três casos positivos da COVID-19 “travam”  basquetebol em Maputo

Quarenta e três pessoas testaram positivo para a COVID-19 e 80 elementos intervientes da final e do jogo de atribuição do terceiro lugar no  Torneio Nutrição de basquetebol em seniores masculinos. Os jogos foram adiados e os  elementos cujos resultados foram positivo deverão sujeitar-se, nos próximos dias, a realização de testes PCR para aferir a sua positividade.

Assustador e preocupante! É assim como se pode descrever os resultados dos testes rápidos realizados pouco antes da final do Torneio Nutrição e jogo de atribuição do terceiro lugar, liderados por Adélia Ndeve, responsável pela Comissão de Monitoria e Controlo da COVID-19 no desporto moçambicano.

Dos 40 elementos testados para o jogo da final entre o Ferroviário de Maputo e Costa do Sol, 14 ligados aos “canarinhos”, sendo doze atletas, um roupeiro e outro treinador acusaram positivo para o novo Coronavírus. Os resultados Ferroviário de Maputo foram todos negativos! Aqui, fala-se de uma taxa de 35%.

O cenário mais grave foi registado nos intervientes do jogo A Politécnica e Maxaquene, com 29 pessoas das 48 testadas a acusarem positivo para o novo Coronavírus. Ou seja, 60.4% destes elementos, incluindo os árbitros, tiveram resultado positivo.

Na A Politécnica, segundo os dados divulgados por Adélia Ndeve, registaram-se 11 casos positivos dos quais nove atletas

Já o Maxaquene teve 11 casos positivos, a saber: oito atletas, um massagista, um roupeiro e seccionista.

Agora, e observando o protocolo sanitário definido pelas autoridades de saúde, todos elementos que testaram positivo serão submetidos ao teste PCR.

Aliás, os testes realizados “não dão toda a garantia de que, realmente, estamos infectados pela COVID-19” porque, explicou Ndeve, “temos os antigénios que pode resultar de uma infecção antes, recente e estar a dar positividade”.

Preocupante, e motivo para se repensar a forma como se deve abordar o desporto num contexto de pandemia, é a vulnerabilidade a que os atletas estão expostos. Uma bolha, ou seja, isolamento dos atletas pode ser a solução, mas a Comissão de Monitoria e Controlo da COVID-19 reiteira que “o que mais conta  para nós são todas aquelas medidas que têm que ser cumpridas”.

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