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Captura do Estado é um ataque à democracia, diz Ramaphosa

O chefe da Justiça sul-africana, Raymond Zondo, apresentou, ontem, o último relatório sobre a captura do Estado durante a presidência de Jacob Zuma, entre 2009 e 2018. Cyril Ramaphosa diz que o facto é uma violação de direitos humanos e um ataque à democracia.

O último volume da investigação sobre corrupção e fraude no sector público sul-africano, o que levou à captura do Estado, no mando do presidente Jacob Zuma, foi esta quarta-feira apresentado ao Chefe do Estado, Cyril Ramaphosa.

Liderada pelo juiz Raymond Zondo, a comissão diz que o documento detalha os fluxos e as transferências financeiras feitas através da captura do Estado na África do Sul, e evidencia como a situação aconteceu devido às facilidades do antigo Presidente Jacob Zuma e do ANC, bem como o uso da Base Aérea de Waterkloof pelos empresários Gupta.

Raymond Zondo disse que ainda há casos de corrupção por descobrir no sector público.

Após receber o relatório, o presidente da África do Sul considerou que a captura do Estado não só é um ataque à democracia, como também violou os direitos humanos.

Para Ramaphosa, o relatório é muito mais do que um registo sobre a corrupção na África do Sul.

O documento será apresentado à Assembleia Nacional nos próximos quatros meses e deverá incluir o parecer do Chefe de Estado sobre as conclusões e recomendações da investigação.

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