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Captura de camarão bate recorde em 2017

A captura do camarão bateu recorde dos últimos cinco anos em 2017, ao alcançar seis mil toneladas, no Banco de Sofala, que abrange as províncias da Zambézia e Nampula.

Segundo avança a AIM, os níveis de produção atingidos foram possíveis devido à tomada de medidas endurecidas contra os pescadores ilegais, bem como os que destroem mangais, onde o camarão se reproduz, e do uso de artes nocivas, a exemplo de “chicocota”.

“Em 2017 foram aproximadamente seis mil toneladas de camarão. Em 2016 foram cinco mil toneladas. São melhores números dos últimos cinco anos, visto que estamos a incrementar as medidas de gestão da pescaria deste recurso marinho”, sublinhou O director nacional de Operações do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, Leonid Chimarizene.

Chimarizene afirmou que os esforços empreendidos pelo sector do Mar, Águas Interiores e Pescas resultaram na captura das referidas quantidades, que são bastante encorajadoras. “Estes resultados até alegram os próprios armadores, porque esta produção não acontecia desde os últimos cinco anos. Este bom desempenho na captura de camarão foi graças ao bom desempenho na fiscalização, em que são tomadas medidas que desembocam na detenção de pescadores ilegais e dos que usam artes nocivas, cujo objectivo é garantir a melhor gestão desta pescaria”, frisou.

Na pescaria de camarão, existem cerca de 40 embarcações, sendo que os grandes armadores operam no Banco de Sofala, onde se regista a maior produção. “O camarão também é capturado na zona Sul do país, falo de Maputo. Aliás, devo dizer que a produção industrial é feita no Banco de Sofala e ao longo da costa temos uma produção da pesca artesanal”, afirmou.

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