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“Bye-bye” Chingale de Tete…

O Chingale de Tete completou, esta semana, o grupo das três equipas despromovidas do Moçambola ZAP, campeonato nacional de futebol. A derrota diante do Ferroviário da Beira, por 2-1, em jogo em atraso da 28.ª jornada do Moçambola ZAP, ditou a sentença dos “canarinhos” de Tete.

O confronto entre os “locomotivas” do Chiveve era de capital importância para o Chingale, até porque partiu para o mesmo numa situação em que se encontrava na 14.ª posição – na zona de despromoção – com 26 pontos.

E era obrigado a vencer para somar 29 pontos e, nas duas últimas jornadas, lutar para amealhar seis pontos e terminar a prova com 35.

Neste cenário, ficaria também à espera de uma escorregadela do  1.º de Maio de Quelimane, 13.º classificado com 32 pontos,  Ferroviário de Nampula, ora na 14.ª posição com 33 pontos, e Maxaquene, 11.º classificado com o mesmo número de pontos.

Com a derrota, caiu por terra o sonho de se manter na fina flor do futebol moçambicano.

O Chingale faz, desta forma, companhia a UP de Lichinga e AD Macuácua, equipas também despromovidas.

Encontrado o tridente despromovido, as outras equipas que também estavam em risco de descer de divisão passam a respirar de alívio.

Trata-se do Maxaquene, Ferroviário de Nampula e o 1.º de Maio de Quelimane que estão a fazer um campeonato aos soluços.

Com esta vitória, o Ferroviário da Beira passa a somar 39 pontos, os mesmos que o seu homónimo de Maputo. Aliás, os dois Ferroviários terão que se defrontar, na próxima quarta-feira, dia 11 de Outubro, no Estádio da Machava, também num jogo de acerto ao calendário.

“Dança” de treinadores

A formação do Chingale começou a época futebolística sob o comando técnico de Mussá Osman, mas este foi afastado na quinta jornada por alegados maus resultados.

Os “canarinhos” iniciaram a prova com uma derrota diante da UP Lichinga, por 1-0, tendo depois caído aos pés do Maxaquene com quem perderam na segunda jornada pelo mesmo resultado.

Depois, na terceira jornada, o Chingale de Tete empatou a uma bola com o ENH de Vilankulo. Seguiram-se derrotas com o Costa do Sol (2-0) e União Desportiva de Songo (1-0). Aliás, o desaire com os campeões nacionais ditou a queda de Mussá Osman. Na altura, o director de comunicação e imagem do Chingale de Tete, Edson Lino, disse que a rescisão do contrato que ligava o clube e Mussá Osman foi amigável. Ferreirinha, adjunto, segurou o barco até a vinda do português Carlos Graça que, diga-se, não trouxe resultados.

 

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