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Britânicos armazenam alimentos e medicamentos pela incerteza do Brexit

Por recear a falta de bens, caso o Reino Unido saia da União Europeia sem acordo, britânicos armazenam alimentos, bebidas e medicamentos.

Entre os que estão a armazenar provisões, 74% acumulam alimentos, 50% medicamentos para uso próprio, 46% bebidas e 43% medicamentos para outros elementos da família.

A indústria alimentar britânica advertiu na semana passada que uma ruptura sem acordo com a UE poderia provocar o desabastecimento no país durante “semanas ou meses”.

A Federação Britânica de Alimentação e Bebidas (FDF) pediu ao Governo que aligeire as regras da concorrência para que as empresas possam cooperar de forma mais estreita e, assim, assegurar a chegada dos alimentos a todo o país.

“Teremos que decidir para onde vão os camiões para manter activa a cadeia de suprimentos. Nesse cenário, teremos que trabalhar com os nossos concorrentes, pelo que o Governo deveria suspender as leis da concorrência”, disse à BBC o responsável de uma empresa britânica.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson sublinhou que é a favor de romper os laços com o bloco comunitário no dia 31 de Outubro, mesmo sem terem sido acordadas com Bruxelas as condições de saída, escreve a Lusa.

Boris Johnson assegurou que não aceitará um pacto que inclua a polémica cláusula para garantir que não se estabelece uma fronteira entre a República da Irlanda e a região britânica da Irlanda do Norte, uma disposição que a UE tem considerado até agora irrenunciável.
 

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