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Brasil dissocia-se do Pacto Global de Migração

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Brasil, Ernesto Araújo, disse que o seu país vai dissociar-se do pacto global para a migração. Segundo Araújo este é um instrumento inadequado para lidar com o problema.

O Pacto Global para uma Migração Segura, ordenada e regulada pela Organização das Nações Unidas, foi aprovada numa cimeira que teve lugar em Marraquexe, no Marrocos.

"O Governo de Bolsonaro irá desassociar-se do Pacto Global de Migração que está a ser lançado em Marraquexe, um instrumento inadequado para lidar com o problema. A imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país", escreveu Ernesto.

Araújo assegurou que o seu país continuará a receber os venezuelanos que "fogem do regime de Maduro", mas acrescentou que o fundamental é trabalhar pela restauração da democracia naquele país.

O pacto, que despertou a relutância de alguns países desde o primeiro momento, foi aprovado na segunda-feira por aclamação, sem muitos aplausos ou entusiasmo por parte dos que assistiam.

Países que sobretudo recebem emigrantes, como Austrália, Itália, Israel e um numeroso grupo de países do centro da Europa, assim como Estados latino-americanos, como a República Dominicana ou o Chile, também se retiraram do pacto, enquanto que os Estados Unidos da América se opuseram desde o início.

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