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Bispos católicos falam de situação “bastante vulnerável” em Cabo Delgado

A igreja católica é uma das afectadas pelo terrorismo em Cabo Delgado, sendo que até ao momento 35 missionários abandonaram as zonas de insegurança para a capital Pemba, de acordo com informações da diocese, bem como dezenas de infraestruturas pertencentes à denominação foram destruídas.

Os bispos católicos consideram os impactos causados pelas acções dos terroristas como “calamitosos” e que a província está a viver “tamanha vulnerabilidade”.

“A situação muda. É inconstante. O que se sabe pela manhã, não é que pode se saber pela tarde. Se alguém vai para lá há mais outros acontecimentos”, lamentou esta sexta-feira em Maputo, diante de jornalistas, João Carlos, porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique.

Com os milhares de deslocados, a conferência pede que os moçambicanos intensifiquem a resposta ao drama humanitário.

“Há uma necessidade urgente de intervenção para que se resolva a questão humanitária que é, como disse, dramática, e que diariamente vai mudando”, frisou.

A conferência episcopal esteve recentemente reunida onde reflectiu sobre diversos assuntos com enfoque no terrorismo em Cabo Delgado, bem como na instabilidade no centro. O organismo da igreja católica também decidiu, no encontro, a reabertura dos seminários em Fevereiro próximo, depois da interrupção devido a COVID-19.

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