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Banco Mundial financia construção de escolas resilientes

O Banco Mundial vai financiar a reconstrução de salas de aulas, sanitários e blocos administrativos de 1.400 escolas nas províncias de Nampula, Niassa e Zambézia num projeto de três anos, orçado em 13 milhões de dólares norte-americanos, noticia a AIM.

Este valor é parte dos 40 milhões de dólares que o Bano Mundial decidiu alocar a Moçambique para a componente de água e saneamento, construção de açudes e barragens.

Assim, arrancou esta segunda-feira, na localidade de Anchilo, cerca de dez quilómetros da cidade de Nampula, um seminário técnico do projecto de recuperação resiliente de emergência, organizado pelo Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano e parceiros e dirigido a governantes, empreiteiros e técnicos das três províncias.

Nas duas últimas épocas chuvosas, estas três províncias foram afectadas, de forma grave, por chuva, ventos e inundações, que danificaram centenas de salas de aulas feitas com material convencional e misto.

O chefe do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat), em Moçambique, Wild do Rosário, salientou a importância do reforço e criação de capacidades locais para integração de medidas de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas.

“No âmbito do projecto, o UN-HABITAT está a providenciar assistência técnica ao sector da Educação na reconstrução e construção resiliente de salas de aulas em material convencional e misto”, disse.

Segundo a fonte, o objectivo desta acção é reduzir a vulnerabilidade das salas de aulas face à grande exposição de Moçambique às ameaças naturais e o seu impacto recorrente nas infra-estruturas escolares.

Na abertura deste seminário, o director provincial de Educação e Desenvolvimento Humano de Nampula, Júlio Mendes, explicou que esta nova abordagem do governo em relação às infra-estruturas escolares é construtiva e importante para que não se assista mais a destruição provocada pelas mudanças climáticas, em resultado de defeitos nas infra-estruturas.

“É deveras importante esta nova abordagem, temos que começar a mudar a nossa forma de actuar, sobretudo quando os recursos são escassos. Assim, teremos obras mais seguras e duradoiras, pois, há cada vez mais crianças nas escolas que não estudam como seria de desejar”, afirmou.

 

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