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Artistas plásticos expõem colectiva “wagaya” no CCBM

Pela primeira vez, a colectiva “Gerações wagaya” é apresentada na Cidade de Maputo. A exposição está patente Centro Cultural Brasil-Moçambique e foi inaugurada pelo ministro da Cultura e Turismo.

Movidos pelo mesmo ideal de cantar o imaginário ligado à província de Inhambane, 11 artistas plásticos juntaram-se para expor “Gerações wagaya”. A colectiva patente no Centro Cultural Brasil-Moçambique (CCBM), na cidade de Maputo, até dia 28, é constituída por obras de A. Razão, Arlindo Massingue, Azevedo Munhaua, Chana de Sá, Huwana Rubi, Egídio Mugime, Mangga, Muando, P. Mourana, Rita Macarrala e Sebastião Matsinhe.

A cerimónia de inauguração da exposição realizou-se na noite desta terça-feira, tendo contado com a presença do Ministro da Cultura e Turismo, igualmente artista plástico. Na verdade, Silva Dunduro é o autor moral da realização da quarta edição de “Gerações wagaya” na capital do país. Tudo começou quando o governante, numa visita à Casa da Cultura de Inhambane, há três anos, apreciou uma exposição permanente dos artistas residentes naquela província. Nisso, Dunduro propôs que os artistas plásticos ousassem levar o movimento a outras salas. Calhou o CCBM, na cidade de Maputo, espaço muito concorrido no dia inaugural da exposição.
Debruçando-se sobre a colectiva, Silva Dunduro afirmou estar à espera que autores de outras províncias das regiões Centro e Norte sigam o exemplo para que o país se reencontre através das artes e da cultura.

“Gerações wagaya” é uma colectiva organizada pelo Ministério da Cultura e Turismo e tem como curadores Fernando Rafael Fanheiro e Jorge Dias, Director do Centro Cultural Brasil-Moçambique. Nas obras que a constituem, podem encontrar-se técnicas e estilos bem diferentes. Desde desenho à escultura, abstracto à paisagem, do acrílico à reciclagem, “wagaya” (que em português quer dizer da terra), destaca o protagonismo da cor viva, unindo o tradicional e o contemporâneo.

Dos 11 artistas plásticos em exposição na colectiva, duas são mulheres: Rita Macarrala e Huwana Rubi.

 

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