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Alunos poderão não ter férias para compensar suspensão de aulas

Para fazer face às cíclicas interrupções das aulas, a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), Carmelita Namashulua, avançou, esta quinta-feira, que serão feitos ajustes no calendário lectivo de 2021.

Para a responsável do sector da Educação no país, a decisão da suspensão das aulas vem para salvaguardar a saúde e bem-estar dos alunos, entretanto está a causar alguns constrangimentos.

“A nível do sector, nós estamos a dar um tratamento específico para estes casos. Como solução, vamos gerir todos os espaços livres disponíveis, como o período de férias. As férias poderão ser usadas para compensar o período de interrupção das aulas”, explicou.

Para a governante, este processo não é novo, portanto não deve ser visto como um ponto negativo, pois advém da decisão tomada para garantir que a pandemia da COVID-19 não se expanda nas escolas e deite por terra todo o esforço do sector.

Questionada sobre a qualidade do ensino-aprendizagem, no meio a cíclicas interrupções, Carmelita Namashulua respondeu, com muitas incertezas, que o sector está empenhado em garantir que o processo decorra da melhor maneira possível, tendo em conta o período e a pressão a que o sector está submetido.

“Nós estamos a gerir o processo de ensino-aprendizagem numa situação de emergência. Estamos a gerir com calma, seguindo o protocolo estabelecido pelo sector da Saúde. Cada momento é um momento. Nós continuaremos a dar toda a informação necessária no decurso do cumprimento do calendário escolar”, concluiu.

Carmelita Namashulua falava à margem da cerimónia de entrega simbólica de tablets aos professores e gestores de escolas que se destacaram na implementação dos programas Telescola e Rádio-Escola.

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