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Alunos educados por via do “Tablet Comunitário”

Os alunos da Escola Secundária da Matola beneficiariam, ontem, de educação cívica sobre cuidados a ter com a água e alimentos para evitar a cólera. A iniciativa denominada “Um Dia de Ciência e Tecnologia” visa levar mensagens sobre cuidados de saúde para as escolas secundárias de todo o país. A informação é difundida através do “Tablet Comunitário”, uma plataforma digital da empresa Kamaleon, em parceira dos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação e Desenvolvimento Humano, donos do programa.

Com vídeos educativos e banda desenhada, os alunos da Escola Secundária da Matola, província de Maputo, tiveram a oportunidade de aprender técnicas de tratamento de água e alimentos para evitar doenças, entre elas, a cólera usando a plataforma digital. De seguida, testaram os seus conhecimentos através de jogos em “tablets” com telas gigantes e contam como foi a experiência.

“Aprendi que devemos lavar as mãos antes de comer, temos que lavar os recipientes antes de usar e devemos tapara sempre os alimentos”, disse o aluno Lourenço Elias, para depois sua colega de escola Augusta Mate dizer que “a experiência foi muito boa, porque pude aprender varias coisas, como por exemplo, como prevenir a cólera”.
A direcção da escola diz que a iniciativa enriquece o ensino e aprendizagem, não só na área da saúde, mas também promove o uso correto das tecnologias. “Pensamos que a plataforma é muito interessante, é mais uma forma de aprendizagem, por isso, achamos que o projecto é bem-vindo”, considera Virgílio Dava, director-adjunto pedagógico da Escola Secundária da Matola.

Já os representantes dos dois ministérios e a Kamaleon explicam que a parceira visa promover a inclusão digital, assim como evitar doenças.
“Vai ajudar ao aluno a despertar o interesse pelas áreas das Tecnologias de Informação e Comunicação”, disse Solange Matsinhe do Ministério da Ciência e Tecologia. Já Dayn Amade, director-geral da Kamaleon constatou que “a adesão dos alunos é boa. Em termos de resultados está a ser positivo, porque conseguimos notar que os alunos conseguem perceber a mensagem”, disse.

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