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Alguns eleitores não puderam votar em Nampula

O processo de votação foi marcado, nas primeiras horas da manhã, pela afluência dos eleitores às mesas da assembleia de voto.

Mesmo com o atraso que se verificou na abertura das assembleias de voto, os eleitores aguardaram pacientemente nas filas pelo seu momento para exercer o direito cívico.

Mas nem todos puderam votar. Na Escola Primária de Malimusse, alguns cartões de eleitor foram recolhidos porque os seus portadores, em certos casos, pertenciam a outros pontos da província de Nampula.

Outros viram-se impedidos de votar porque os seus nomes não constavam da lista na mesa de voto, e outros não votaram alegadamente porque pertenciam a outras autarquias e não a de Nampula.

Na Escola Primária de Belenenses, a presença nas assembleias de voto de munícipes com pastas deixou alarmados delegados de partidos e observadores, uma vez que a lei eleitoral não permite esta situação. Foi preciso abrir-se as pastas para se ultrapassar a desconfiança de um ilícito eleitoral.

Fora a isso, o processo decorreu dentro de um ambiente de civismo, com os eleitores a exercerem o seu dever cívico.

Em algumas assembleias de voto, constatou-se um número reduzido de eleitores a cumprir com o seu dever cívico. Os observadores falam de um processo calmo e pacífico, mas não deixam de realçar a presença de poucos eleitores.

Lembre-se que foram inscritos 296 mil eleitores e a votação decorreu em 401 mesas de voto do município de Nampula.

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