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Agostinho Vuma e Álvaro Massinga concorrem à presidência da CTA

Duas listas concorrem para a presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA). Os respectivos mandatários submeteram hoje as candidaturas à Comissão Eleitoral da organização empresarial.

Começa, assim, a corrida para a direcção da maior entidade patronal do país. São candidatos, a Federação Moçambicana de Empreiteiros, representada por Agostinho Vuma e a Câmara de Comércio de Moçambique, representada por Álvaro Massinga.

O empresário Adelino Buque, mandatário do grupo no qual Agostinho Vuma é cabeça-de-lista explica que a candidatura é pela continuidade dos trabalhos que já vem sendo realizados.

“É uma candidatura de continuidade no sentido de que, neste momento, termina o primeiro mandato e vamos para o segundo mandato. Esta candidatura resulta do sentido de missão de que o primeiro triénio teve. Tamos satisfeitos com aquilo que foi feito e até com o próprio pronunciamento do presidente da CTA, conseguiu-se realizar o manifesto na ordem de 92 por cento”, referiu Adelino Buque, mandatário de Agostinho Vuma.

Buque diz ainda que do ponto de vista do diálogo público-privado “houve uma evolução muito grande”. “Durante muito tempo foi intenção da CTA trazer o diálogo público privado para a sede do gabinete do Primeiro-ministro, não se tinha conseguido e neste triénio que acaba de terminar, esse desiderato foi conseguido. Neste momento, apesar de o Ministério da Indústria e Comércio ser o focalpoint, no Primeiro-ministro é onde está tendenciado o diálogo público privado”, disse.

Da parte da Camara de Comércio de Moçambique, o mandatário é o jurista Rodrigo Rocha, quem submeteu a candidatura na tarde desta sexta-feira. Entre as principais bandeiras desta lista encabeçada por Álvaro Massinga estão a necessidade de dar maior dignidade os membros da CTA e de criar uma Confederação que seja mais inclusiva.

“A primeira questão é a dignidade que queremos revivescer no nosso empresário. Queremos fazer com que a dignidade do empresariado moçambicano se reveja naquilo que é a actuação de uma CTA muito mais pujante e com capacidade de intervenção a todos os níveis da nossa realidade moçambicana”, explicou Rodrigo Rocha, mandatário de Álvaro Massinga.

Rocha diz ainda que a lista liderada por Álvaro Massinga quer “pugnar por processos de transparência naquilo que é a gestão da CTA, como também, naquilo que é o relacionamento com os parceiros da CTA, quer a nível da actuação, quer a nível daquilo que é todo o acesso a meios públicos, as entidades públicas com quem a CTA se dirigirá”, esclareceu.

“A CTA vive para os seus membros, para os seus associados e para os empresários em geral. O processo que esta candidatura apresenta é um processo que tem em vista a inclusão dos membros e um processo que tem em vista aglomerar aquilo que é capacidades, aquilo que é os interesses do empresariado nacional na sua realção com o Governo, com as entidades públicas e com toda a máquina que faz virar Moçambique”, considera Rodrigo Rocha.

Como próximo passo, a Comissão Eleitoral da CTA irá analisar detalhes da documentação e os candidatos serão chamados para reparar quaisquer anomalias dentro de 48 horas. As listas de suporte dos candidatos serão publicadas dentro de 20 dias e as eleições terão lugar a 17 de Dezembro.

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