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Agi Anlaué entende que estudo de viabilidade da EMATUM podia ter sido feito da melhor forma

Foto: O País

O primeiro declarante ouvido pelo tribunal, esta segunda-feira, na Cadeia de Máxima Segurança da Machava, província de Maputo, foi o antigo director operacional da EMATUM, Agi Anlaué.

Respondendo às perguntas colocadas pelo juiz Efigénio Baptista, Agi Anlaué afirmou que o estudo de viabilidade para a constituição da EMATUM devia ter sido feito da melhor forma, com atenção à adequação dos barcos.

Durante o interrogatório, Agi Anlaué manifestou reservas em relação à adequabilidade da EMATUM e da MAM. No entanto, defendeu que o projecto da ProÍndicus, inicialmente feito, era viável porque respondia às ameaças que se apresentavam na altura e, por isso, protegeria a costa moçambicana. Segundo disse, para o país ter um sistema integrado de protecção, com sistema de satélite e meios em terra era adequado.

Ainda assim, o antigo director operacional da EMATUM não quis afirmar categoricamente se a ProÍndicus era auto-suficiente para a protecção da costa moçambicana. Em vez disso, afirmou que, “sem as alterações que foram feitas, era um projecto que podia funcionar”.

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