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Agente de segurança forja própria morte para escapar da justiça em Inhambane

Um agente de segurança brincou de ladrão e está agora a contas com a Polícia. No dia 03 de Agosto, ele fez-se a um complexo turístico à calada da noite para, segundo o próprio, furtar um televisor.

Mas o roubo não deu certo graças à intervenção do segurança da referida casa e foi aí que as coisas começaram a complicar-se, uma vez que ao se aperceber que havia um invasor, o segurança da casa agiu. Começou um confronto entre os dois e o invasor agrediu o outro segurança com recurso a uma catana. Os ferimentos não levaram à morte.

O agente de segurança considerado ladrão saiu de Vilankulo e fez-se passar por morto durante alguns dias. Tudo não passava de uma artimanha para escapar da justiça. Ele contou que teve a ideia de forjar a própria morte depois de ter recebido muitas chamadas de pessoas conhecidas em Vilankulo.

Para “morrer”, o agente teve de desembolsar 2.500 meticais a alguém que alega não conhecer, para lhe uma certidão de óbito.

E para completar a história, a esposa do indiciado entrou em cena apresentando a certidão de óbito à entidade patronal do marido e a Polícia. E foi através do mesmo documento que a corporação investigou a fundo e deteve o indiciado no distrito de Massinga, na última sexta-feira.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) não tem dúvidas do envolvimento de funcionários do notário no esquema de emissão de certidão de óbito falso.

Alceres Cuamba, do SERNIC, disse ao “O País” que os investigadores trabalham para chegar a todas as pessoas que estão por trás do referido esquema da falsa morte.

O indiciado será apresentando ao tribunal para responder por crimes de furto, agressão física e falsificação de documentos autênticos.

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