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África busca resultados na cimeira da COP 24

Delegações africanas presentes na COP 24, conferência do clima a decorrer na Polónia, lembram que as alterações climáticas estão a afetar o mundo todo, mas África é o continente mais prejudicado. E querem mais recursos.

A sugestão foi apresentada esta terça-feira, de acorno com a DW, na COP 24, a maior conferência do clima no mundo, que começou oficialmente na última segunda-feira, em Katowice, na Polónia.

Citada pela DW, a primeira-ministra da Namíbia, Saara Amadhila, destacou os problemas que nos períodos de seca e cheias têm provocado no seu país. "A Namíbia é altamente vulnerável aos impactos das mudanças climáticas, já que a nossa economia depende da agricultura, do turismo e da pesca, que são vulneráveis ao impacto adverso das mudanças climáticas. Continuamos a suportar os efeitos de secas frequentes, que roubam ao nosso povo a sua subsistência, e inundações que destroem as nossas infraestruturas e degradam os nossos solos".

As delegações africanas prometem sair da cimeira deste ano com resultados concretos sobre o Acordo de Paris e ações para combater as mudanças climáticas no continente. "As pessoas estão conscientes do impacto das mudanças climáticas ou dos efeitos adversos no continente africano. Precisamos de recursos e tecnologias. Estamos aqui para fechar o Acordo de Paris e, finalmente, tomar uma decisão final", disse à DW África a ex-ministra do Meio Ambiente da Gâmbia.

A cimeira do clima tem a missão de encontrar as fórmulas para implementar o Acordo de Paris de 2015, que determina a contenção do aquecimento global com cortes drásticos nas emissões de gases de efeito estufa, a fim de limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5 graus centígrados.

 

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