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África ao ataque…

2016 é um ano em que o tão almejado troféu da Taça dos Clubes Campeões Africanos  de basquetebol sénior feminino esteve tão próximo quanto longe das vitrinas do Ferroviário de Maputo. Uma final menos conseguida, tal como acontecera em 2006, curiosamente, diante de um clube angolano, deixou cair por terra o sonho de conquistar o título pela primeira vez na história do Ferroviário de Maputo.

Memórias do passado, certo? Agora, porque os objectivos mantêm-se intactos, as atenções estão viradas para a fase preliminar da edição 2017 da Taça dos Clubes Campeões Africanos de basquetebol em seniores femininos, fase a ter lugar de 20 a 26 de Outubro, em Gaborone, Botswana.

O objectivo primeiro “locomotiva” passa por ocupar uma das duas primeiras posições que dão acesso à fase final a ter lugar, em princípio, em Angola.

Mas, para tal, terão de ultrapassar o Interclube, campeão africano em título, e 1º de Agosto, formação que ano passado ocupou a quarta posição.

Para atacar esta competição, a direcção do clube, tal como avançara o “O País” em primeiríssima mão, reforçou a equipa técnica com Inack Garcia-treinador espanhol que ano passado foi assessor técnico-, Leonel Manhique- que esta temporada trabalhou com a equipa “B”- e Carlos Alberto Niquice, técnico que conduziu a equipa masculina à conquista de três títulos entre…

Tal como ano passado, caso transite para a fase final, o Ferroviário de Maputo irá reforçar a sua equipa com jogadoras vindas do estrangeiro.

Fruto das suas qualidades, três atletas da “sensacional” equipa “B” foram integradas na formação principal, nomeadamente, Eleotéria “Formiga” Lhavanguane, Stefânia “Papelão” Chiziane e Delma Zita.

Por sinal, estas atletas com talento foram convocadas para a selecção nacional que ficou em quarto lugar no “Afrobasket” do Mali, sendo que Eleotéria “Formiga” Lhavanguane constou da lista das doze eleitas por Nazir Salé para a prova.

Sofia Vieque, Sheila Chaguala e Benezita Muchave no “ferro”
Depois de, em 2016, ter feito furor no Campeonato da Cidade, prova na qual ocupou o terceiro lugar, o Ferroviário “B” “perdeu” jogadoras para o conjunto principal.

Neste sentido, havia que reforçar esta formação até para manter o equilíbrio na sua estrutura. As apostas recaíram em Sofia Vieque, poste, e Benezita Muchave, base; atletas que ano passado representaram o Maxaquene, e Sheila Chaguala, extremo-base que evoluiu no Costa do Sol.

Chaguala regressa, desta forma, à casa que a formou depois de não ter sido muito utilizada por Deolinda Ngulela, treinadora do Costa do Sol.
Muchave é uma jogadora com passagens pelas selecções de formação, tendo, ano passado, representado a A Politécnica na Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol.

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