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Abdurremane pode ter recebido convite para ir a Meca antes da “Ordem” do PR

Abdul Carimo é um dos nomes que tinham sido dispensados como testemunha pela defesa. Mas o tribunal manteve o nome do Secretário-Geral do Conselho Islâmico e também presidente da Comissão Nacional de Eleições na lista.

Hoje, Carimo disse que foi a comunidade que convidou o ex-Ministro da Justiça para viajar a Meca com tudo pago, mas este demorou responder, alegando que estava à espera da autorização do Presidente da República. Devido à demora, Abdurremane perdeu a oportunidade de viajar às custas do Conselho Islâmico de Moçambique.

“Passaram duas semanas após o prazo de cinco dias e nós enviamos os nomes de outros candidatos sem mencionar o nome do ex-Ministro. Quando fomos informados de que o Ministro já tinha autorização para viajar, já não tínhamos como manter a bolsa”.

A revelação do também presidente da CNE contraria a versão do réu, segundo a qual primeiro surgiu a ordem do Presidente da República e quando foi pedir assessoria à comunidade sobre como organizar a viagem recebeu o convite desta.

“Não é do meu conhecimento que o ex-Ministro tenha ido ao Conselho Islâmico para pedir assessoria sobre como se organiza uma viagem para Meca antes do nosso convite”.

Ainda hoje, foi ouvido o delegado do Conselho Islâmico em Nampula, pessoa que escolheu alguns líderes religiosos que viajaram com o Ministro. O delegado disse que recebeu a missão de um membro influente do conselho e assegurou que o Ministro não tem nenhuma ligação familiar com os líderes que viajaram a Meca.

 

 

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