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A final esperada…

É a reedição da final do ano passado. Ferroviário de Maputo, detentor do troféu, e Costa do Sol, finalista vencido, voltam a travar argumentos na decisão do título de campeão da cidade em seniores femininos num  “play-off” a melhor de três jogos. 

As “locomotivas” partem para esta final com o objectivo de vencer e manter a sua hegemonia no panorama do basquetebol feminino moçambicano.

De resto, apresentam um plantel equilibrado formado por jogadoras de selecção nacional. Tais são os casos de Anabela Cossa, Elizabeth Pereira, Dulce Mabjaia, Odélia Mafanela, Deolinda Gimo, Ana Suzana Jaime, Ingvild Mucauro, entre outras.

Do outro lado, estará uma equipa que pretende finalmente assumir o seu protagonismo conquistando esta prova a qual tem perdido nos últimos anos para o seu adversário na final.

Aliás, o Costa do Sol quer acabar com o ciclo vitorioso de um Ferroviário de Maputo que, esta temporada, venceu todos os jogos entre as suas equipas.

Para tal, Deolinda Ngulela, treinadora do Costa do Sol, conta com um leque de jogadoras experientes e novos valores que se tem afirmado nas vice-campeãs da cidade. Denise Ernesto, Aquila Mucubaquire, Isabel Mavamba, Shelsea Rafael, Ilda Chambe, Ornília Mulhui, Karina Mariamo, Regina Mahoche e companhia apontam para o título. E querem entrar com tudo nesta grande final que se espera muito bem disputada.

MEIAS-FINAIS

Para atingir a final, o Costa do Sol fez o dois a zero na serie dos “play-offs” a melhor de três jogos diante do Ferroviário das Mahotas. Sexta-feira, no pavilhão do Desportivo, no jogo um, o Costa do Sol venceu por 54-51, numa partida decidida no prolongamento.

O jogo era aguardado com enorme expectativa, até porque na quadra estavam duas equipas que têm protagonizado partidas intensas e muitíssimos equilibradas.

Início do primeiro quarto com duas equipas apáticas e níveis de ansiedade elevados ditaram uma fraca pontuação nesta etapa, com o parcial a ser 9-8, vantagem para o Costa do Sol.

No segundo quarto, viu-se o Ferroviário das Mahotas sem clarividência ofensiva e com muitas perdas de bola.  O Costa do Sol soube aproveitar os erros do seu adversário, dominando na tabela defensiva e ofensiva e saiu ao intervalo a vencer por 22-13.

O terceiro quarto trouxe um Ferroviário das Mahotas com maior clarividência ofensiva, com jogadas de 1 para 1, com Eleutéria “Formiga” Lhavanguane a fazer a diferença. As locomotivas das Mahotas foram mais agressivas defensivamente no quarto período e com lançamentos exteriores empataram o jogo: 45-45.

Foi-se ao prolongamento, etapa na qual o Costa do Sol fez valer a sua experiencia e  e foi superior, tendo vencido por 54-51.

Já no sábado, o Costa do Sol voltou a vencer desta feita por 58-42 e assegurou a presença na final.

Já o Ferroviário de Maputo qualificou-se para a final da Engen Maputo basket em seniores femininos, depois de vencer o Maxaquene por 65-57 no jogo dois dos “play-offs” a melhor de três. As campeãs em título sentiram, no entanto, imensas dificuldades para ultrapassar o conjunto orientado por Simão Mataveia.

O parcial de 19-18, a favor do Maxaquene, é um claro indicativo do equilíbrio nesta partida.

O Ferroviário de Maputo teve dificuldades para se impor e saiu ao intervalo a vencer por 35-27.

O terceiro quarto foi, igualmente, equilibrado e no final desta etapa o marcador indicava 43-43.

No quarto período, o Ferroviário de Maputo soube aproveitar os erros do Maxaquene e venceu por 65-57. Na sexta-feira,  o Ferroviário de Maputo venceu o Maxaquene por 65-46 no jogo um dos play-offs das meias-finais da Engen Maputo Basket.  Sem Carlos Alberto Niquice no banco técnico e desfalcado de três jogadoras, nomeadamente Ingvild Mucauro, Elizabeth Pereira e Ana Suzana Jaime, o Ferroviário de Maputo procurava impor o seu poderio.

Mas o jogo até iniciou com as duas equipas a denotarem problemas de finalização com ataques as defesas a superiorizarem-se aos ataques.

Com mais soluções nas posições quatro e cinco, o Ferroviário de Maputo fez valer o seu jogo interior para controlar  a partida.

O Maxaquene ainda tentou dar réplica, mas depois as detentoras do trofeu foram uma vez mais fortes quer no jogo exterior quer no jogo interior. 

E, no final, o Ferroviário de Maputo venceu o jogo por uma diferença de 19 pontos: 65-46.

No jogo de atribuição do terceiro lugar, o Maxaquene mede forças com o Ferroviário das Mahotas. As “tricolores” derrotaram as “locomotivas” das Mahotas no jogo de atribuição do terceiro lugar na Taça Maputo , fechando desta forma os lugares de pódio na prova. Muita juventude nas duas equipas. Jogadoras que querem afirmar-se no panorama do basquetebol feminino nacional.

Espera-se, por isso, um embate intenso pois o Ferroviário das Mahotas pretende também ficar em terceiro lugar na Engen Maputo Basket.

 

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