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INGD recebe tendas para vítimas do terrorismo em Cabo Delgado

Com vista a minimizar o sofrimento das populações vítimas dos ataques terroristas, na província de Cabo Delgado, o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) recebeu do Standard Bank 100 tendas com capacidade de albergar cinco pessoas, cada.

O gesto, que se enquadra nas acções de responsabilidade social desenvolvidas por esta instituição financeira, representa o reconhecimento ao trabalho levado a cabo para acolher e acomodar os deslocados.

Intervindo no acto de entrega do donativo, Francisco Conde, gerente da Agência de Pemba do Standard Bank, referiu ser em reconhecimento a esse trabalho que o banco se aproximou ao governo provincial para prestar o apoio material e moral.

“O Standard Bank está atento a este movimento dos nossos irmãos deslocados, tanto que, num passado recente, apoiamos com 1.000 esteiras às primeiras vítimas dos ataques terroristas”, frisou Conde.

Com esta contribuição, o Standard Bank diz que pretende garantir abrigo seguro e condigno aos deslocados.

“Estamos certos que esta nossa singela contribuição é, ainda, uma gota no oceano para o universo das necessidades que os deslocados de Palma têm”, enfatizou, exortando a todos os moçambicanos a se juntarem a este movimento de solidariedade.

Por sua vez, Valige Tauabo, governador da província nortenha de Cabo Delgado, explicou que o donativo surge na sequência dos apelos de solidariedade interna lançados pelo governo local.

“Em nome da população da província, das famílias deslocadas e do Conselho Executivo provincial quero agradecer pelo gesto nobre”, disse Tauabo.

Já o secretário de Estado de Cabo Delgado, António Supeia, explicou que apoiar aos deslocados é acelerar o processo de sua reintegração social nas comunidades onde estão acolhidos.

“É nosso entendimento que a assistência aos deslocados internos das acções terroristas de algumas regiões da província seja uma oportunidade para impulsionar o desenvolvimento sustentável e integrado nas aldeias de reassentamento e outros locais, onde as famílias estão a reerguer as suas vidas”, concluiu Supeia.

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