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Há cerca de oito meses que as obras de pavimentação da rua Revué no bairro Zimpeto, na Cidade de Maputo, estão atrasadas. Os utentes acusam a edilidade de abandonar a via. A situação piora sempre quando chove.      

O arranque das obras da rua Revué no bairro de Zimpeto, no Município de Maputo, estava previsto para Agosto do ano passado.  

Os munícipes, sujeitos às precárias condições da via, ficaram animados com a colocação desta placa de indicação da empreitada, mas em vão, porque não foi desta vez que o projecto saiu do papel.  

O troço de um quilômetro e meio está nestas condições. Os montões de areia na estrada já não chamam atenção, o que chama atenção são os carros parados no meio da estrada. 

Por isso os automobilistas precisam aperfeiçoar a condução e a velocidade a cada passagem por aqui.

O País contactou o Conselho Municipal de Maputo para falar sobre o assunto e prometeu pronunciar-se oportunamente.

A tensão entre Índia e Paquistão voltou a crescer neste sábado, com relatos de novos confrontos na fronteira que divide a região disputada da Caxemira. As forças dos dois países trocaram fogo, aumentando os receios de nova escalada militar entre as partes.

Segundo fontes militares indianas, as forças do Paquistão teriam violado o cessar-fogo ao lançar projécteis contra postos do exército indiano na região de Poonch, na Caxemira. Em resposta, a Índia reforçou sua presença militar e retaliou com bombardeamentos.

Autoridades dos dois lados confirmam vítimas, incluindo soldados e civis. A Cruz Vermelha e outras organizações humanitárias já expressaram preocupação com a segurança das populações nas áreas fronteiriças, onde dezenas de famílias estão a abandonar suas casas.

A comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas e países como os Estados Unidos e a China, apelou à contenção de ambos os lados e à retomada do diálogo.

Índia e Paquistão já travaram três guerras desde a independência, duas delas por causa da Caxemira, uma região de maioria muçulmana, mas administrada em parte pela Índia. O conflito permanece como uma das disputas territoriais mais perigosas do mundo.

A selecção feminina de futebol dos sub-17 perdeu este sábado diante da Zâmbia, por 4-0, em partida de abertura do torneio regional da categoria, que decorre na Namíbia. As nyeletinhas voltam a jogar segunda-feira diante das Maurícias.

Jogo de abertura do torneio Cosafa diante da campeã em título, a Zâmbia, as meninas moçambicanas não tiveram argumentos para contrariar e sofreram quatro golos.

As zambianas marcaram dois golos na primeira parte e outros dois na segunda parte, com a guarda-redes moçambicana a ser mal batida no último golo.

Uma estreia com pé esquerdo e com números que comprometem as possibilidades de qualificação às meias-finais da prova.

Novo encontro das nyeletinhas é na segunda-feira diante das Maurícias e somente uma vitória com números gordos pode colocar a selecção no caminho das meias-finais.

O presidente cabo-verdiano sugeriu, esta sexta-feira, que o parlamento do arquipélago use os avanços tecnológicos para criar os seus próprios canais de televisão e rádio. A sugestão foi feita depois de a emissora pública nacional anunciar que vai deixar de transmitir alguns trabalhos.

“O chefe de Estado encara com naturalidade a decisão da direção da Rádio de Cabo Verde (RCV), nos tempos de hoje, com um parlamento a tempo inteiro e com avanços tecnológicos que permitem soluções próprias de transmissão das suas sessões, nomeadamente, a criação de um canal de televisão e estação de rádio próprias, como já é realidade em várias outras paragens do mundo”, referiu José Maria Neves no Facebook, cita Notícias ao Minuto. 

A mensagem sintetiza um excerto de uma entrevista que concedeu à televisão pública.

O parlamento já transmite, actualmente, todas as sessões no hemiciclo, na íntegra, na Internet, através da sua página na rede Facebook.

“A RCV, enquanto órgão autónomo, tem a liberdade de definir a sua programação”, acrescentou, dizendo “compreender” a posição da rádio nacional, esperando que continue a cobrir “os grandes debates, mantendo a população informada, continuando a contribuir para o reforço da democracia”.

Todas as forças parlamentares mostraram-se, na quarta-feira, contra as mudanças anunciadas pela rádio na transmissão de debates.

O director da rádio pública de Cabo Verde respondeu que não vai deixar de transmitir as sessões, mas vai seleccionar os momentos com mais interesse jornalístico, em vez de emitir tudo, como até agora acontecia.

“Há momentos que não vamos transmitir. Por exemplo, a aprovação de 400 artigos [de uma lei] fica cansativa para o ouvinte”, afirmou Marcos Fonseca, referindo que se trata de “uma decisão editorial” e que “a direção da rádio é autónoma”.

Já começaram a ser repostos os cabos eléctricos vandalizados ao longo da Estrada Nacional Número Seis (EN6)   na Beira, que condicionavam a iluminação pública e, por conseguinte, a segurança rodoviária. A REVIMO, concessionária da rodovia, está a recorrer  a cabos de alumínio em vez de cobres, pois acredita que são menos atractivos para os ladrões.

Um pequeno grupo de moradores dos bairros da Munhava e Vaz, vandalizou, no final do ano passado, os cabos eléctricos de cobres  e outros equipamentos, que garantiam a iluminação pública ao longo da EN6, num troço de quatro quilómetros, numa área bastante movimentada.

Os roubos destes bens, que eram vendidos pelos autores do crime na sucataria ou em fabriquetas de panelas cuja matéria prima é bronze, condicionou a iluminação pública na rodovia, causando vários acidentes de viação, no período nocturno, que culminaram com cinco vítimas mortais.

A REVIMO, concessionária da Estrada Nacional Número seis,  iniciou há dias a reposição  do material vandalizado. A Reposição vai custar a REVIMO cerca de seis milhões de meticais. Metade do valor vai servir para aquisição de cabos para assegurar a reposição da iluminação pública e a outra metade para outros equipamentos e mão de obra.

Esta é a segunda vez em seis anos que ocorrem vandalizações desta natureza ao longo da EN6, na cidade da Beira,  entre o centro da urbe e o bairro de cerâmica, num troço de cerca de 20 quilómetros.

Refira-se que em Fevereiro deste ano, a Polícia deteve um dos supostos autores da vandalização. Na sua posse foram encontrados e apreendidos mais de dois mil metros de cabos elétricos de cobre. O processo está em curso para a responsabilização dos autores, bem como dos seus comparsas.

A bicicleta é um dos meios mais usados para o transporte de passageiros e de cargas, na cidade de Quelimane, em Zambézia. O meio de transporte movimenta a economia local. Estima-se que mais de 5 mil bicicletas circulam por dia na urbe. 

A bicicleta em Quelimane tem um historial longo e contínuo. É o principal meio de transporte e também bastante acessível. Aliás, é um meio popular e até assegura a economia da cidade.  De simples bicicleta, evoluiu popularmente para táxi, num sistema de transporte público urbano, o que distingue Quelimane de outras cidades do país. 

Em Quelimane, a bicicleta não funciona apenas como táxi de passageiro, mas de transporte de cargas. E porque este meio desempenha um papel importante na economia local, conversamos com Manuel Bernardo de 48 anos de idade e pai de família, que com a bicicleta carrega madeira para ter dinheiro e sustentar sua família. 

A popularidade da bicicleta deve-se, em parte, ao facto de ser um meio de transporte acessível e económico para os moradores da cidade. 

Falando em economia familiar, há vezes em que a bicicleta precisa de manutenção para que continue a circular na cidade. Foi daí que se abriu mais uma oportunidade de renda de homens e pais de família. Em muitas esquinas das ruas e avenidas é possível encontrar pequenas oficinas de reparação desse meio. 

A maior parte das oficinas encontra-se no mercado central de Quelimane, onde homens ganham a vida para as suas famílias, através deste trabalho. 

Além de principal meio de transporte, a bicicleta é um dos principais meios de atração de turismo na cidade. Um dos grandes problemas que Quelimane vem deparando, tem que ver com a mobilidade urbana. 

O município conseguiu implementar a promessa de melhorar a mobilidade urbana com a construção das ciclovias e colocação de semáforos. Foram aplicados 43 mil euros, cerca de três milhões de meticais para ciclovias.

A Fundação AIS (Ajuda à Igreja que Sofre) manifestou hoje “a maior alegria e gratidão” pela eleição do cardeal Robert Francis Prevost como Papa Leão XIV, sublinhando a sua acção missionária no Peru.

Citada num comunicado divulgado pelo departamento português da Fundação AIS, a presidente executiva internacional da instituição salienta que o novo Papa, que trabalhou muitos anos no Peru, “entende as necessidades da Igreja missionária”.

“Acabámos de ouvir o novo Papa, o Papa Leão XIV, e realmente estamos entusiasmados, especialmente porque este é um papa missionário”, afirmou Regina Lynch, citada por Notícias ao Minuto. 

A presidente executiva da Fundação AIS assegurou a aposta na oração “para que Deus o abençoe com sabedoria e amor e sentido de serviço para a Igreja”.

Na nota, a Fundação refere que o novo Papa “não é alheio” à instituição e ao seu trabalho, pois “durante o seu mandato como Bispo de Chiclayo, no Peru, de 2015 a 2023, a Fundação AIS pôde apoiá-lo em vários projetos, sobretudo na formação de seminaristas, missionários e catequistas, bem como com estipêndios de Missa que em parte se destinavam a missionários que trabalhavam em zonas remotas dos Andes”.

“É da própria natureza da Igreja e da sucessão apostólica que a tristeza pela morte de um Papa dê lugar à alegre receção do novo Bispo de Roma. Leão XIV é o oitavo Papa sob o qual a Fundação AIS continuará a servir a Igreja pobre, em dificuldades e perseguida, desde a sua fundação em 1947”, afirmou, por seu turno, Philipp Ozores, secretário-geral da Fundação AIS, também citado no comunicado.

O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, 69 anos, foi eleito Papa na quinta-feira, ao fim de dois dias de conclave, e assumiu o nome de Leão XIV.

Nascido em Chicago, Estados Unidos, tem ascendência espanhola e nacionalidade peruana, e pertence à Ordem de Santo Agostinho. Era até agora prefeito do Dicastério para os Bispos.

Leão XIV sucede ao Papa Francisco, que morreu em 21 de abril, aos 88 anos.

O Tribunal Administrativo reduziu para 16 por cento o número de processos pendentes no em 2024, comparativamente ao ano anterior. A informação consta do Relatório de Progresso e Financeiro, documento apreciado no Conselho Consultivo do órgão. 

A redução da pendência processual acontece num contexto em que o Tribunal Administrativo está a introduzir reformas institucionais, que incluem o aprimoramento do sistema de controlo interno, melhorias das condições de trabalho e  uso das plataformas electrónicas na gestão documental e processual.  

É dentro dessa abordagem que, por exemplo, no movimento global dos processos pendentes os números apontam para uma redução de 16 por cento em 2024, comparativamente ao ano anterior. 

A redução, de acordo com o documento a que a STV teve acesso, verificou-se também ao nível da Segunda Secção, ou seja, Secção do Contencioso Fiscal e Aduaneiro, em que atingiu 89 por cento. 

Já no que diz respeito à Fiscalização Prévia, o Tribunal Administrativo decidiu sobre 39.692 processos relacionados com o pessoal, de um total de 42.082. Em relação à fiscalização prévia, dos 54.145 submetidos o foram decididos 50.630, números que não incluem os processos tramitados pelos tribunais provinciais e da Cidade de Maputo.

Apesar dos números encorajadores, o Tribunal Administrativo deparou-se com enormes constrangimentos devido às manifestações nos últimos meses de 2024. Esse facto condicionou o alcance das metas na totalidade.

O Governo falhou, no ano passado, o pagamento de uma dívida de 3,4 mil milhões de Meticais devido à instabilidade pós-eleitoral. O maior credor é Portugal, que tem a receber pouco mais de 1.8 mil milhões de meticais. 

Pressionado é como está o actual Governo devido a uma dívida cujo pagamento falhou em 2024, devido à tensão pós-eleitoral. Segundo o Relatório Anual da Dívida Pública. Pesou mais para o atraso, a limitação na arrecadação de receitas.

Constam da lista dos principais credores da dívida de cerca de 3,4 mil milhões de Meticais, que o Governo falhou o pagamento no ano passado, os seguintes: Portugal, que ter a receber pouco mais de 1.8 mil milhões de meticais; Fundo Monetário Internacional, com cerca de 718,7 milhões de meticais; Rússia, com um valor a receber na ordem de 259.9 milhões de meticais; Banco Islâmico de Desenvolvimento, com cerca de 206,2 milhões; e Índia, com uma dívida a receber de cerca de 102.7 milhões de Meticais.

Diante do cenário, o actual Executivo já fala de pressão às contas públicas.

“A transição desses montantes para 2025 implica uma pressão adicional sobre a tesouraria do Estado, dado o aumento dos compromissos financeiros que deverão ser honrados no próximo exercício orçamental. Este cenário desafiador acentua a necessidade urgente de implementar medidas eficazes para mitigar os riscos associados ao serviço da dívida”, lê-se no relatório do Governo.

O stock da dívida em atraso agrava-se, quando se adicionam 394,3 milhões de dólares de compromissos pendentes com credores que não consideram o alívio da dívida ao país nos termos acordados com o Clube de Paris, nomeadamente: Líbia (253,38 milhões de dólares); Angola (61,45 milhões de dólares); Bulgária (57,8 milhões de dólares); e Polónia (21,7 milhões de dólares).

O relatório refere que o Governo está em negociações com os referidos credores, para encontrar soluções coordenadas para a regularização das dívidas.

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