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O Centro Cultural Franco-moçambicano exibe,  às 18h desta terça-feira, no seu Auditório, na Cidade de Maputo, o filme “Virgem Margarida”.

Realizado por Licínio Azevedo, o filme apresenta-se no cenário moçambicano durante a transição pós-colonial e conta a história de Margarida, uma jovem camponesa levada por engano para um campo de reeducação destinado a prostitutas.

Com duração de 90 minutos,  o evento cinematográfico visa explorar a jornada de Margarida em busca de sua identidade e herança cultural, num contexto em que o Governo moçambicano busca erradicar a exploração sexual das mulheres.

Neste sentido, mulheres que trabalhavam como prostitutas foram retiradas das ruas e levadas para um campo onde pudessem ser treinadas para se tornarem independentes da prostituição.

Após a exibição, haverá um espaço de conversa com o realizador Licínio Azevedo e convidados.

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Os pugilistas moçambicanos, Alcinda Panguana e Armando Sigaúque, conquistaram, no domingo, medalhas de ouro no Mandela African Boxing Cup, prova que decorreu em Durban,  África do Sul. Alcinda Panguana (70kg) venceu  Temalangeni Dlamini, do eSwatini, por K.O. técnico.

O árbitro suspendeu o combate um minuto e quarenta segundos após ter começado, devido à incapacidade física da adversária de Alcinda Panguana.

A pugilista moçambicana voltou, mais uma vez, a provar a sua hegemonia a nível da região Austral de África. Panguana conquista duas medalhas importantes num intervalo de um mês. A mais medalhada pugilista nacional conquistou, no mês passado, uma medalha de prata nos Jogos Africanos, competição que teve lugar em Acra, capital do Gana.

A competição sul-africana serviu para Alcinda Panguana se preparar para os Jogos Olímpicos, Paris 2024. A jovem pugilista é, à semelhança de Deisy Nhanquila, uma das atletas que já garantiu a qualificação para o maior evento planetário do desporto. No quadro de preparação, Panguana poderá participar em mais eventos para dar seguimento aos trabalhos.

Por sua vez, Armando Sigaúque (57kg) não teve tarefa fácil. O jovem pugilista teve de travar um combate cerrado para vencer Amzolele Dyeyi, da África do Sul, por 3-2, numa decisão dividida dos juízes. O pugilista moçambicano tem estado, nos últimos a anos, a representar bem o país nas competições internacionais.

Armando Sigaúque prepara-se para a última janela de apuramento às Olimpíadas, que terá lugar em Bangkok, capital da Tailândia, no fim de Maio.

Subiu para 62 o número de mortos no naufrágio que ocorreu na sexta-feira, na República Centro-Africana. Mais de 200 pessoas ainda estão desaparecidas.

O barco partia da capital do país com destino a uma cidade dos Camarões e naufragou no rio Mpoko, na República Centro-Africana. Segundo testemunhas, o motivo do naufrágio da embarcação foi a sobrelotação, pois levava a bordo mais de 300 passageiros, um número acima da capacidade do transporte.

Segundo as autoridades do Governo do país, o número de vítimas mortais aumentou de 58 para 62. Dezenas de pessoas continuam desaparecidas.

Pelo sinistro, o Governo decretou três dias de luto nacional, a partir desta segunda-feira até quarta-feira, em memória dos desaparecidos.

Em resposta às exigências de explicações por parte dos familiares das vítimas, as autoridades alegaram ter aberto um inquérito para esclarecer as circunstâncias da tragédia que deixou o país de luto.

Por: Zaiby Manasse

 

Acabei o livro com ansiedade porque queria partilhar com alguma urgência o que achei do livro. Temo que nesta coisa de correr mais do que minhas pernas possa deixar algum detalhe passar ou me entusiasmar com as minhas conclusões sobre o livro. É a primeira vez que a leio e confesso que foi com medo que iniciei, nós, novos escritores, às vezes nos perdemos em nossas próprias ilusões e escrevemos sem perceber muito bem o que estamos a escrever e nem para quem escrevemos.

Kaya M., neste livro, parece já ter nascido madura, saber o que faz e para onde vai. O livro é um retrato clássico de uma história de amor digna de um filme bem dirigido da Fox Life.

Iniciei a leitura e logo de cara conclui que o livro seria previsível, já sabia como ia terminar e não foi diferente. O incrível de tudo isso é que o livro terminou como achei que ia terminar, mas o caminho para chegar lá não parou de me surpreender. Algumas vezes tive de parar de ler o livro para respirar porque fui apanhado na contra mão. Ela, Kaya, parece que sabia onde mudar o rumo da coisa para nos levar ao mesmo sítio que pensamos ao ler uma passagem.

Kaya conseguiu me levar para cada cenário descrito, fez-me sentir cada paulada, cada beijo, cada abraço, cada momento, cada tiro, cada ilusão, cada olhar, foi uma viagem intensa de uma história que eu assumi como minha, como nossa, como do mundo, uma história que cada um devia viver. Fez-me amar os protagonistas e odiar os vilões, como mandam as regras. Fez-me rir, chorar, acreditar. Fez-me ter pena. Fez-me sentir a escrita e desenhar os meus cenários.

A forma como o livro é escrito está quase fadado a tornar-se chata, mas Kaya fez alguma coisa com essa forma de contar na primeira pessoa que deixou o livro leve. A vontade que dá é de nunca parar de ler. Corria para chegar e ficava triste quando abria uma página porque sabia que estava mais perto de terminar o livro e terminar um livro é sempre um parto difícil, principalmente quando o livro é bom.

Os últimos capítulos do livro são os mais intensos, como se ela, enquanto escrevia, tivesse arregaçado as mangas e dissesse – deixa-me mostrar-vos como se faz um coração parar de bater.

Tenho certeza que no final do ano este livro estará nos meus livros favoritos lidos em 2024. Anima-me saber que temos escritores da qualidade de Kaya, mas ao mesmo tempo fico desanimado porque sei que o facto da escrita dela ser leve, provavelmente os “donos” da literatura tirem todo mérito que ela merece.

Recomendo o livro. Principalmente para quem gosta de livros onde a magia do amor é levada a sério. Onde o amor é o combustível para tudo. Que o amor seja sempre tanto e que tanto amor seja sempre saudável.

O filho de Ema é o título do livro da autoria de Ema Pascoal que será lançado na próxima sexta-feira, a partir das 17 horas, no Centro de Línguas da Universidade Pedagógica de Maputo (UP-Maputo).

De acordo com uma nota de imprensa, O filho de Ema é uma história de resiliência na adaptação à doença crónica renal. Trata-se de um livro que conta experiências reais da vida da autora, a ser lançado no dia.

Em O filho de Ema, a autora retrata as suas vivências perante a condição crónica do seu filho, as mudanças, adaptações e privações a que esteve sujeita, tudo pela felicidade do seu filho.

A apresentação da obra estará a cargo da locutora Julieta Mussanhane.

Ema Lucília Pascoal, de 54 anos, nasceu em Março de 1969, na Cidade de Chimoio (então Vila Pery). Licenciada em Contabilidade e Auditoria pela Universidade A Politécnica de Moçambique, reformada desde 2022 de uma carreira bancária de 30 anos. Reside actualmente em Portugal (Coimbra), desde Janeiro de 2016, movida pela doença do Emson que dá origem e título à presente obra.

Mais de 1500 pessoas carenciadas, com destaque para homens e mulheres, receberam kits de geração de rendimento no âmbito programa de acção social produtiva. Os beneficiários são do distrito de Quelimane. A iniciativa vai replicar-se noutros distritos.

Trata-se de pessoas carenciadas, que, com os kits que receberam, podem colocar a vida das suas famílias com rumo à prosperidade. Cada um destes beneficiários teve a oportunidade de escolher um kit para desenvolver o seu negócio.

O delegado do Instituto de Acção Social (INAS) da Zambézia, Luís Amoda, fez saber que a entrega dos kits, que variam de bicicletas, produtos alimentares entre outros, foi possível graças ao programa de acção social produtiva.

“Estes beneficiários faziam trabalhos nas suas comunidades, que era o abaulamento das estradas, limpeza nos hospitais e nas escolas. Terminado o programa, tal como foi concebido, cada um dos envolvidos na limpeza deveria beneficiar-se de um apoio para garantir o seu sustento. Assim se deu e cada um escolheu aquilo que era bom para iniciar seu negócio”, disse Luís Amoda.

Francisco Pagula, administrador de Quelimane, fez saber que não tem dúvidas de que, com os kits entregues, a população beneficiária tem um passo andado para melhorar as suas rendas, para o bem das suas famílias.

A secretária de Estado, Cristina Mafumo, diz ter ficado impressionada com o tipo de kits que cada uma das pessoas recebeu, no âmbito do programa acção social produtiva. Mafumo explicou que, em algum momento, até perguntou ao delegado do INAS como, por exemplo, uma das senhoras beneficiárias recebeu três bicicletas. “A tal beneficiária escolheu as bicicletas dentro do valor orçamentado que era destinado para si. Fui conversar com a beneficiária para me inteirar do que ela iria fazer com os meios. Informou-me que uma das bicicletas é para ir à machamba, a outra é para as crianças levarem à escola, já que estudam longe de casa”, disse Cristina Mafumo, acrescentando que este facto lhe agrada, pois fica claro que, no fim, a senhora beneficiária e a família mudam as suas vidas.

Os beneficiários estão satisfeitos com os kits, pois vão melhorar as suas vidas e as das suas famílias. Dizem que o que receberam é fruto do seu trabalho e, por isso, esperam que a iniciativa venha para ficar.

De acordo com as autoridades, a iniciativa vai expandir-se para outros distritos da província da Zambézia.

O Papa Francisco pediu, este domingo, que não se ceda à lógica da justificação da guerra e expressou preocupação e dor pela situação no Médio Oriente.

“Que prevaleça o caminho do diálogo e da diplomacia, que tanto pode fazer”, disse o Papa no seu apelo.

Francisco recordou que reza todos os dias pela paz na Palestina e em Israel e manifestou o seu desejo de que “estes dois povos deixem de sofrer”.

De acordo com a Lusa, o Papa também pediu para não serem esquecidos “os mártires e os sofredores da Ucrânia” e reiterou a necessidade de negociações para pôr fim aos conflitos.

A tensão entre Israel e o Irão aumentou significativamente desde a ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, que se seguiu ao ataque do grupo palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de Outubro de 2023, que deixou quase 1.200 mortos.

Em resultado da ofensiva de retaliação israelita na Faixa de Gaza, mais de 34 mil pessoas, na maioria civis, e o enclave controlado pelo Hamas mergulhou numa grave crise humanitária.

Há meses que não se faz limpeza nas valas de drenagem nos bairros de Aeroporto, Mafalala e Munhuana, facto que levou a inundações nas últimas chuvas. Os moradores destes bairros estão preocupados, porque correm o risco de contaminação pela cólera e ou malária.

Miro Cossa, entrevistado pelo O País, disse que “as valas estão muito sujas e cheiram muito mal. Algumas crianças costumam brincar aqui e correm risco de ficar doentes”.

O risco de contaminação de doenças não é a única inquietação dos moradores do bairro. Outra preocupação é o risco de inundações, devido à obstrução das valas de drenagem.

“Porque quando enche de areia e lixo, ao cair a chuva, a água acaba por entrar nas nossas casas”, disse Jaime Macandza, residente do bairro de Aeroporto.

O Município de Maputo diz estar a desenvolver actividades de limpeza nos bairros, e acredita que os municípios desempenham um papel crucial na gestão das mesmas: “O nosso desejo é que essas actividades que estão a ser realizadas possam ser sempre acompanhadas pela presença dos nossos munícipes a nível das comunidades, em jornadas de limpeza, e evitar criar situações de acúmulo de resíduos sólidos a nível das valas e mesmo a nível das nossas comunidades”, explicou a vereadora para área de saúde no Município de Maputo, Alice de Abreu.

Já os munícipes contestam o facto e atiram a responsabilidade ao Município de Maputo, que deve realizar limpeza de forma regular, bem como fazer a manutenção das valas de drenagem. “Se for para nós limparmos, então o Município vai fazer o quê? Nós não temos máquinas para tirar todo este lixo e areia. O Município é que deve tirar”, reagiu Rita Marceia, residente do bairro de Munhuana.

Segundo os munícipes, muito mais do que limpezas, as valas de drenagem da Cidade de Maputo carecem de manutenção.

Antes de mais nada, gostaria de expressar minha profunda gratidão a todos que estão aqui connosco hoje, assim como àqueles que, mesmo ausentes, partilham este momento connosco em espírito. Quero agradecer à Alcance Editores por mais uma vez apostar em meus escritos e por publicar meu livro. Um agradecimento especial à minha família por sua paciência, aos amigos que têm ouvido minhas divagações incessantes, aos apresentadores desta obra, cuja sabedoria e ilustre presença engrandecem este evento, e ao Nedbank por nos ceder este espaço acolhedor. Gostaria de aproveitar este momento para incentivar o Nedbank a continuar apoiando as artes, lembrando que há um vazio a ser preenchido desde que um concorrente patrocinava o maior prémio literário anual de nossa literatura, um prémio que infelizmente já não existe. Acredito firmemente que o Nedbank tem o potencial de ocupar esse espaço de maneira exemplar e louvável.

Quero dedicar um momento para honrar a memória do grande poeta Eduardo White, que nos deixou há dez anos, mas cujo legado continua a inspirar não apenas a mim, mas a toda uma geração de escritores moçambicanos. Sua influência e mentoria foram fundamentais para que muitos de nós estivéssemos aqui hoje. Uma salva de palmas para ele, por sua contribuição inestimável à literatura moçambicana.

Não posso deixar de expressar minha gratidão pelo generoso prefácio de Nelson Saúte, uma figura proeminente da nossa literatura, cujo incansável altruísmo e dedicação à preservação da memória das artes moçambicanas são admiráveis. Meu abraço também vai para Marcelo Panguana, um amigo e escritor cuja simplicidade e autenticidade são inspiradoras, e para António Cabrita, que constantemente me apresenta novos e variados autores, enriquecendo a minha compreensão da poesia mundial. Estendo meus agradecimentos a Matteo, Mário Secca. Ao Manuel Jesus, amigo incondicional de todas as horas, ao Moya pelos motivos para sorrir, ao Eric que me tornou pai e àJéssica por permitir ter alguém com que durma no escuro. Aos meus pais e também aos colegas, por seu apoio constante ao longo desta jornada. Um agradecimento especial também aoFélix Mula por ceder a imagem que adorna a capa do livro e aoMauro Pinto, cuja fotografia serve de inspiração para mim.

O que nos une hoje é este exemplar encadernado que chamamos de livro, intitulado “Criação do Fogo”. Por que “Criação do Fogo”? Este título encapsula o ideal de criação presente no texto inaugural “Placenta”. Nele, abordo não apenas a criação do outro, do ser humano que se reflecte em nós, mas também a criação literária, o acto de escrever e transmitir uma mensagem. Além disso, o título evoca a dualidade do fogo, o seu poder tanto criador quanto destruidor. Reflecte sobre a guerra, especialmente a vivida em Cabo Delgado e em outras partes do mundo, assim como as batalhas diárias que enfrentamos em busca de dignidade, segurança e justiça social.

Após a publicação dos meus dois primeiros livros e a conquista do prémio literário em 2019, senti a necessidade de explorar uma poesia que fosse além dos estilos anteriores. Percebia nessa altura que a poesia moçambicana estava estagnada em um ciclo repetitivo e pouco criativo, e decidi buscar para mim novos caminhos que me afastassem do que já havia criado até então. Para além disso havia-me degastado física e psicologicamentecom a escrita dos primeiros livros, pois foram livros construídos muito à custa da minha própria felicidade. Calhou por bem uma conversa curta, mas memorável que tive com o poeta Armando Artur, que me disse que era possível escrever livros feliz, confesso que até então, apenas a tristeza me servia de musa. Isso desencadeou uma jornada de autoconhecimento e renovação criativa, levando-me a explorar novas temáticas e técnicas criativas.

Durante esse período, casei-me, tornei-me pai novamente, explorei novos horizontes e vivi experiências enriquecedoras. Busquei inspiração em diversas fontes, desde a música de Bob Marley, Chico Buarque, Chico António, Djavan, Pedro Langa e Zeca Alage, Zena Bacar, Fany Mpfumo, Nas, Racionais Mcs, Baco, Djonga, Rincon, Milton Nacimento e o Clube de Esquina, MF Doom, Arthur Verocai, Fausto, Teresa Salgueiro, Toni Django, as flautas terapêuticas da Arménia, a lira de SoniaDjobarté, a música congolesa dos anos 70, o jazz sul-africano, a persistência de Adam Zagaiewsky, Wislawa Szimborka, Al Berto, Rui Belo. Minhas viagens a Lisboa, Porto, Algarve e Braga abriram portas para oportunidades de internacionalização e colaborações artísticas. Fui traduzido oficialmente pela primeira vez e o meu tradutor ganhou o prémio principal do Stephen Spender de Tradução, com um texto traduzido do meu livro Animais do ocaso. Todo esse processo de crescimento e aprendizado se reflecte em “Criação do Fogo”.

Este livro é uma expressão das minhas paixões e convicções, uma fusão de experiências pessoais, observações sociais e reflexões sobre o mundo ao nosso redor. Portanto, o amor, a morte, a fome, a doença, o abandono, a guerra, a corrupção, o medo, a noite, o emprego precário, o viver com pouco, o sentir-se frágil, o não desistir estão dentro desta criação do fogo como estão dentro de nós. A minha paixão pelo experimentalismo, pelo surreal, pela imagem, pela imersão na pintura, na fotografia, no desenho, no teatro, na música e no quotidiano das relações humanas é a minha grande motivação e ao mesmo tempo a minha técnica.

Embora este seja meu quinto livro sinto-o como se fosse o primeiro, uma porta de entrada, uma possibilidade de crescimento e a esperança de que pelo menos mais um seguirá. Acredito na importância da poesia como uma ferramenta de transformação e resistência, e pretendo continuar a contribuirpara o enriquecimento da literatura moçambicana e para o diálogo cultural global. Espero que “Criação do Fogo” não apenas inspire, mas também provoque reflexões e questionamentos em quem o ler.

Em suma, este livro é o resultado de uma jornada pessoal e criativa, uma expressão autêntica de minhas experiências e visões de mundo. Agradeço a todos que tornaram possível a sua realização e espero que ele encontre eco nos corações e mentes dos leitores. Obrigado.

 

Na República Centro-Africana, pelo menos 58 pessoas morreram e outras desapareceram, na sexta-feira, quando um barco sobrecarregado naufragou no rio Mpoko, em Bangui, avança o Notícias ao Minuto.

Segundo testemunhas e vídeos que circulam nas redes sociais, a embarcação transportava mais de 300 pessoas, muito acima da sua capacidade e tinha acabado de partir quando se virou. O destino era Makolo, onde ia decorrer o funeral de um chefe da aldeia.

O acidente ocorreu pouco depois de o barco sair do cais, relatou Maurice Kapenya, uma testemunha que seguia perto, “numa pequena canoa”, por falta de lugar a bordo e retirou as primeiras vítimas, incluindo a sua irmã, com a ajuda de pescadores e de outras pessoas, antes da chegada das equipas de socorro.
Até ontem, os familiares dos que seguiam a bordo continuam perto do rio à espera de encontrarem os desaparecidos.

 

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