O País – A verdade como notícia


ÚLTIMAS


ÚLTIMAS

Destaques

NOTÍCIAS

A Mozal defende que se deve investir mais no engajamento das mulheres para que se envolvam em actividades industriais. Esta terça-feira, 78 raparigas receberam bolsas de estudo para os cursos de Mecânica e Electricidade.

A oferta de bolsas de estudo a raparigas do ensino técnico profissional, para os cursos de Mecânica e Electricidade enquadra-se na iniciativa “Mulher na Indústria”, lançada em 2018.
O objectivo é permitir mais envolvimento deste grupo social em áreas que têm mais adesão de homens.

São, ao todo, 78 bolsas de estudo para igual número de beneficiárias, que irão frequentar os cursos de Mecânica e Electricidade, no Instituto Industrial e Comercial da Matola e no Instituto Industrial de Computação Armando Emílio Guebuza.

“No presente ano lectivo, queremos, mais uma vez, reafirmar esta causa atribuindo mais 78 bolsas de estudo”, disse Gil Cumaio, director dos Assuntos Externos da Mozal, que falava esta terça-feira, no acto de atribuição das bolsas de estudo.
Desde a sua implementação em 2018, o projecto Mulher na Indústria já atribuiu um total de 282 bolsas de estudo a jovens das comunidades locais. Deste universo, 162 foram destinadas a raparigas do ensino técnico profissional e 120 bolsas a raparigas do ensino superior em cursos de Engenharia na UEM.

“Este programa visa capacitar raparigas para o mercado de trabalho, não só na Mozal mas em todo o país. Visa empoderar as mulheres para que tenham mais oportunidades de emprego que os homens e possam contribuir para um mercado cada vez mais inclusivo”, disse Celma Daúde, representante da Mozal.

As bolsas incluem pagamento de propinas até ao fim do curso, material escolar, subsídio mensal para transporte e outras despesas académicas.

As beneficiárias das bolsas de estudo afirmaram estar cientes dos desafios e esperam que mais raparigas passem a ter interesse em áreas industriais, no país, e contribuam para a igualdade de oportunidades.
A Mozal acredita que a formação é um dos factores determinantes para o desenvolvimento de habilidades humanas e técnicas necessárias para o aumento dos níveis de empregabilidade e de geração do auto-emprego em prol do desenvolvimento do nosso país.

Vídeos

NOTÍCIAS

O Reino Unido deportou, segunda-feira, o primeiro dos 5.700 requerentes de asilo para o Ruanda, em troca de 3000 libras, 237450.00 meticais, no câmbio actual. A informação não foi confirmada pelo Ministério do Interior Britânico, contudo, segundo  o Notícias ao Minuto, a revelação foi feita por fontes governamentais.

O deportado, que por sinal é africano, é parte do programa voluntário para imigrantes a quem foi recusado asilo. Segundo relatos da comunicação social britânica, o mesmo terá concordado em ser deportado para o Ruanda depois do seu pedido de asilo ter sido rejeitado no final do ano passado.

Em contacto com a agência France-Presse (AFP), o Ministério do Interior apenas explicou que a medida vai benificiar a todos imigrantes ilegais no Reino Unido, que no Ruanda poderão ter proteção e direito a um recomeço como cidadãos.

“Agora podemos enviar requerentes de asilo para o Ruanda como parte da nossa parceria para a migração e o desenvolvimento económico. Este acordo permite que pessoas sem estatuto de imigração no Reino Unido sejam realocadas para um terceiro país seguro, onde serão ajudadas a reconstruir as suas vidas, destacou um porta-voz do governo brtitânico.

A medida é tomada na sequência do plano do Governo britânico, que permite deportar requerentes de asilo para o Rwanda, assinado na quinta-feira última pelo rei Carlos III, permitindo a organização dos voos de repatriamento, ainda que pendentes de possíveis recursos judiciais.

Quarenta e seis pessoas, entre elas 17 crianças,  perderam a vida vítimas de colapso de uma barragem em Nairobi, capital do Quenia. O caso foi motivado pelas chuvas que caem torrencialmente. 

As chuvas continuam a fazer vítimas no Quénia, e, nesta segunda-feira ,46 pessoas perderam a vida na sequência do colapso de uma barragem nas margens do Old  Kijabe em uma cidade a noroeste de Nairóbi.

Segundo disse à agência de informação AFP, a responsável pelas operações de resgate no condado de Nkuru, Joyce Ncece, entre as vítimas, há 29 adultos e 17 crianças.

Com este incidente, o número de vítimas mortais provocadas pelas chuvas fortes e inundações eleva-se para mais de 140, a contar desde Março último.

As autoridades temem que o número de vítimas venha a aumentar à medida que prosseguem as buscas.

O governo do Quénia informou que as barragens estão cheias até ao limite, algo que poderá levar a cheias a jusante. O ministério da educação decidiu prorrogar por mais uma semana a interdição das aulas nas escolas.

Em outro incidente, a Cruz Vermelha queniana anunciou nesta segunda-feira que recuperou dois corpos depois que uma embarcação que transportava 23 pessoas naufragou no rio Tana, no leste do país.

As inundações alagaram estradas e bairros inteiros, provocando o deslocamento de mais de 130 mil pessoas no país, muitas delas em Nairóbi, segundo os dados oficiais publicados no sábado.

As chuvas também provocaram danos consideráveis na vizinha Tanzânia, onde pelo menos 155 pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra.

O canal STV Notícias foi ontem distinguido como a primeira escolha de consumo dos moçambicanos, na categoria de canal de informação. A distinção é no âmbito da primeira edição da iniciativa Escolha do Consumidor Moçambique. 

A STV Notícias destacou-se, esta segunda-feira, pela sua distinção como a escolha número um dos moçambicanos, no que se refere a um canal de informação. 

E coube à Directora de Informação, Olívia Massango, receber o prémio referente à primeira edição da escolha do consumidor Moçambique. 

Diogo da Cunha, Director de Vendas da iniciativa, explicou que esta é a primeira edição da iniciativa, que iniciou a auscultação aos cidadãos em 2023, um processo que só envolve consumidores frequentes.

“Nos pedimos às pessoas para se inscreverem, fazemos estudo de mercado e anunciamos os resultados. Os resultados são 100 por cento baseados nos consumidores, com realidade com o seu afecto com a marca, tanto que não aceitamos opiniões de pessoas que não consomem a marca ou o produto a menos de seis meses”, disse Cunha.

Uma escolha que, diz Olívia Massango, vem acrescer a responsabilidade do Canal de transmitir conteúdos cada vez melhor qualidade.

“O mais importante para nós, que celebramos esta distinção, é ter a responsabilidade de perceber que o mais importante não é ser o melhor canal de informação, mas continuar a ser;  significa que temos que continuar a trabalhar sempre para merecer esta confiança, a trabalhar com esta responsabilidade acrescida, com a consciência de que os consumidores estão connosco hoje e devem continuar, porque nós vamos continuar a produzir para garantir a sua satisfação”, acrescentou, após receber o prêmio. 

Quem também foi premiado é a ZAP, parceiro do STV Notícias, que fala de casamento perfeito. 

“A STV Noticias sempre esteve connosco desde o primeiro momento, desde a projecção da Zap no mercado moçambicano, nós já tínhamos a projecção da STV. Criamos o canal STV Notícias , que é o canal parceiro da Zap, de forma estratégica para divulgar, dar a conhecer os trabalhos da zap. este contributo da STV Noticias e que faz com a zap ganhe esse prêmio”, disse Leonel Mazive, representante da Zap Moçambique.

Houve prémio também para a  Vodacom, através da sua carteira móvel MPesa, que promete continuar a trabalhar para proporcionar mobilidade e facilidade na gestão de dinheiro por via móvel.

A iniciativa atribuiu também prémios a empresas ligadas à banca, comunicação digital, músicos,  entre outros.

O Observatório de Políticas Culturais em ÁfricaOCPA, sob assistência da UNESCO, promove Workshop Regional Sobre a Revisão do Manual de Concepção e Avaliação de Políticas Culturais Nacionais em África. O evento decorre de 2 a 3 de Maio no Hotel Tivoli, na cidade de Maputo.

A iniciativa concebida para fornecer uma revisão abrangente das directrizes da concepção e avaliação de políticas culturais nacionais no continente africano; debater sobre as novas orientações e recomendações metodológicas; promover o intercâmbio de informações sobre políticas nacionais, experiências regionais e iniciativas tomadas pelos principais stakeholders acerca de novos desenvolvimentos existente na reflexão sobre o tema.

O programa vai explorar as políticas culturais como o pilar fundamental; e examinar como as instituições e outros actores sociais podem defender as políticas culturais, na sua dimensão de bem público com potencial para promover a transformação social e económica inclusiva e prosperidade em diferentes contextos.

Especialistas em Artes, Cultura, Património Cultural e sectores afins de países como Moçambique, Angola, Burkina Faso, Madagáscar, Marrocos, e Zimbabwe são os principais participantes do evento que, igualmente, contará com o envolvimento da Comissão Nacional Para UNESCO em Moçambique; da Federação Moçambicana das Indústrias Culturais e Criativas (FEMIC); do Instituto de Investigação Sócio-Cultural (ARPAC); e do Centro dos Estudos Africanos.  

Duas mulheres morreram após terem sido atacadas por elefantes no interior do Parque Nacional de Mágoè, na província de Tete.
O primeiro ataque ocorreu num campo de produção agrícola, no interior do Parque Nacional de Mágoè, quando a vítima e o seu marido pastavam gado.

O segundo caso deu-se na tarde do mesmo dia. Um elefante atacou outro casal que seguia numa motorizada em direcção à vila-sede.
O administrador do distrito de Mágoè, Tito Vonduane, diz que decorrem trabalhos para capturar os animais.

Os ataques de elefantes estão a causar um clima de instabilidade nas comunidades. Em Janeiro, duas crianças morreram após ataques de elefantes.

Além de elefantes, o distrito de Mágoè tem registrado constantemente ataques de crocodilos.

Operadores da área do turismo acusam o Conselho Municipal de Tete de cobrar altos valores do Imposto Predial Autárquico. O grupo questiona os critérios definidos para a aplicação dos valores.

Dezenas de operadores turísticos em Tete juntaram-se, no fim-de-semana, ao coro das reclamações que têm sido feitas no país, para pedir explicação sobre os critérios definidos para aplicação e cobrança do Imposto Predial Autárquico (IPRA).

As referidas taxas elevadas, cobradas aos operadores ligados ao comércio e indústria, variam de 50 a 200 mil Meticais.
Os mesmos mostram-se, ainda, agastados com a alegada má actuação da Inspecção Nacional das Actividades Económicas, acusando a instituição de agir de má-fé.

Em reacção, a edilidade e a Inspecção Nacional das Atividades Económicas em Tete alegam estar a agir dentro da lei.
Os operadores turísticos falavam durante a divulgação do novo decreto que define as atribuições e competências do Ministério da Cultura.
O encontro também serviu para apresentação do novo director provincial da Cultura e Turismo em Tete, Lopez Mudzengasse.

Os louros  da dupla jornada do Torneio de Abertura de Basquetebol da Cidade de Maputo, realizada no fim-de-semana, vão, sem sombra de dúvidas, para a novel formação da New Vision de Pemba.

É que a formação comandada por Ivan José Cossa (antigo base do Ferroviário de Maputo, Costa do Sol, Ferroviário da Beira e Maxaquene) venceu os dois jogos por si realizados diante das Águias Especiais e New Vision.

Em duelo da quinta jornada da competição, a New Vision venceu por três pontos as Águias Especiais (61-57), alcançando, desta forma, o primeiro triunfo no certame.

Destaque, nesta partida, para Edmilson Mahossana que contabilizou 21 pontos, e Denzel Leão, que terminou a partida com 14.

Na segunda partida, a New Vision levou a melhor sobre o Maxaquene “B” a quem bateu por 75-60, sendo que, ao intervalo, o marcador indicava 33-30, vantagem para os “tricolores”.

Num jogo que, no passado, concentrou as atenções dos amantes da bola ao cesto no país, arrastando milhares para os pavilhões, o Maxaquene “A”, liderado por Horácio Joaquim Martins, derrotou o Desportivo de Maputo de Carlos Manuel Ferro (90-67). Esta partida contava para a jornada 8 do Torneio de Abertura de Basquetebol em seniores masculinos.

O Ferroviário de Maputo, por sua vez, alcançou duas vitórias em igual número de jogos. Na quinta-feira, 25 de Abril, os “locomotivas” aplicaram “chapa 100” ao Maxaquene “B”, vencendo o encontro por 144-78.

Já no sábado, os vice-campeões nacionais voltaram a atingir a marca dos 100 pontos, derrotando, desta feita, o Costa do Sol sub-20 por 135-69.

No dia anterior, e por falta de campos, foi adiada a partida entre a A Politécnica e o Costa do Sol sub-20.

 

FERROVIÁRIO NÃO VACILA EM FEMININOS

Líder da competição em seniores femininos, o Ferroviário de Maputo venceu, sexta-feira, as Águias Especiais, por 139-26. As campeãs nacionais controlaram o jogo com os parciais de 32-10, 32-4, 37-1 e  38-6.

Destaque ainda para o Costa do Sol, que, na quinta-feira, derrotou o Maxaquene (85-37) em jogo inserido na quinta jornada. Por sua vez, a A Politécnica venceu as Águias Especiais por 66-63. Na dupla jornada, o Maxaquene perdeu também com a Lazio por 68-37.

Dados preliminares apontam que foram inscritos mais de 203 mil moçambicanos nas nove províncias sul-africanas.

As projecções iniciais do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) apontavam para o registo de um universo de cerca de 200 mil moçambicanos em idade eleitoral na África do Sul, escreve o sítio da Rádio Moçambique.

A jurisdição do consulado de Joanesburgo, que abarca as províncias de Free State e North West e partes de Gauteng, foi a que mais moçambicanos em idade eleitoral recenseou.

O cônsul geral de Joanesburgo, Guilherme Tamele, diz que a adesão dos moçambicanos ao recenseamento superou as expectativas.

Nas províncias de Limpopo e Mpumalanga, o recenseamento eleitoral é descrito como tendo decorrido normalmente.

O cônsul-geral de Mpumalanga, Cristóvão Gemo, diz que o sucesso do processo se deveu à entrega  dos brigadistas e das lideranças das comunidades de moçambicanos.

Desafiante foi também o recenseamento na província de Kwazulu-Natal, tal como referiu o cônsul de Moçambique em Durban, Isac Matola.

Nas províncias Cabo Oriental, Ocidental e do Norte, o processo arrancou com alguns constrangimentos, entretanto ultrapassados, tal como referiu a cônsul de Moçambique na cidade do Cabo, Ivete Uqueio.

Na África do Sul, o  Secretariado Técnico de Administração Eleitoral tinha em funcionamento 209 postos de recenseamento, assistidos por 161  brigadas fixas e 48 brigadas móveis.

Cerca de 200 pessoas morreram, desde 2019, vítimas de ataques de animais como elefantes e crocodilos, segundo dados divulgados hoje pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC).

De acordo com o novo director-geral da ANAC, Pejul Calenga, empossado recentemente, os ataques da fauna bravia em Moçambique destruíram, ainda, de 2019 a 2023, um total de 955 hectares de culturas agrícolas, como milho e mandioca.

Os problemas causados pelo elefante, segundo a ANAC, registam-se, sobretudo, nas províncias de Maputo, Manica, Sofala, Nampula e Niassa.

Já as consequências da acção do crocodilo e do hipopótamo fazem-se sentir nas províncias de Tete, Sofala e Manica, mas as autoridades registam ainda problemas com hienas e búfalos, nas províncias de Maputo, Gaza e Sofala.

A ANAC está a estudar a possibilidade de translocação de animais para outras zonas e o reforço de vedações ou o abate de animais problemáticos, entre outras medidas.

Os problemas registam-se, igualmente, no Parque Nacional de Maputo, ainda há poucos anos em declínio, mas onde os elefantes se recuperaram totalmente, para uma estimativa de 500 animais, provocando “conflitos” com a população e que colocam em cima da mesa a introdução de contracepção.

Oficialmente, o censo da população realizado regularmente aponta para 400 elefantes naquele parque, mas a equipa técnica estima que sejam pouco mais de 500 na realidade, o que vai levar à revisão dos métodos de contagem e à definição, nos próximos meses, de um plano para a espécie no Parque Nacional de Maputo.

“Esta avaliação vai levar, depois, a que tenhamos um plano concreto para a gestão do elefante. Pode incluir coisas como, por exemplo, a contracepção, para reduzir a taxa de natalidade, para que o crescimento não seja tão grande como agora, e a translocação, se possível, para outras áreas, entre outras medidas”, explicou, apontando a conclusão da definição deste plano para um prazo de três meses.

“Conceito temos. O que queremos é ir buscar números mais concretos, mas já estamos no terreno para ver a possibilidade de contracepção. Mas queremos ter números concretos para saber, exactamente, que investimento é que temos de fazer, que financiamento é que temos de ir buscar, porque não são operações baratas, e é preciso saber, exactamente, com que é que estamos a lidar”, assumiu.

A presença dos elefantes naquela área é histórica, o que motivou a criação de uma reserva de caça, em 1932. Antes, os elefantes daquela zona eram caçados por causa do marfim, que, segundo a história, era depois enviado para a Europa, sobretudo para Inglaterra, a partir da Ilha dos Portugueses, ao largo de Maputo, e que se chegou a chamar, por isso mesmo, Ilha dos Elefantes.

“Mas com a protecção que pusemos e o esforço de fiscalização, a população de elefantes cresceu naturalmente, ao ponto de que, em 2022/2023, translocámos mais de 40 elefantes. Estamos na posição de ter sucesso agora e poder doar para outras áreas de conservação”, sublinhou Miguel Gonçalves.

+ LIDAS

Siga nos

Galeria