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Depois da realização com sucesso, ano passado, da fase de acesso ao Campeonato do Mundo “RoK Cup Itália”, no kartódromo do ATCM, onde foram apurados dois pilotos moçambicanos, nomeadamente Kayo Cêra e Faadil Dali para o certame, o nosso país volta a ser palco de uma prestigiada competição de automobilismo.

Para que a prova, de elevado de grau de exigências decorra sem sobressaltos, a NBC, promotora e organizadora das duas corridas, e o ATCM, membro da FIA e regulador das das competições de automobilismo em Moçambique, já estão a trabalhar ao pormenor.

A organização seleccionou, para as duas corridas de apuramento ao Campeonato de Mundo Rok Cup Itália três categorias: “Mini Rok”, “Ok-J” e “OK-N”.

Tal poderá aumentar  a representatividade do país no lendário e tradicional evento do “Mundial Rok Cup.”

E, porque sem apoios não é possível levar a cabo provas de grande dimensão, o ATCM e a NBC activaram, por isso, parceiros como “Triana Business” e o “Imova Business.”

Para além do anúncio confirmado do aumento das categorias, uma das grandes novidades das corridas de apuramento ao “Mundial  RoK Cup Itália”, em Moçambique, é, sem sombra de dúvidas, o desejo e a manifestação feita pelos pilotos.

Com efeito, alguns pilotos sul-africanos manifestaram interesse em fazer parte das duas corridas programadas para Maputo no ATCM.

Ano passado, Moçambique esteve representado no Mundial RoK Cup Itália pelos pilotos Kayo Cêra, na qualidade de campeão da categoria “Mini Rok”; Faadil Dali, campeão do “Super Rok”, e Carmo Novela Jr, que participou no Mundial  na qualidade de convidado na categoria “Super Rok”

Na pista, todos os pilotos nacionais souberam dignificar a bandeira Moçambique na prestigiada competição mundial.

Entretanto, com o crescimento e a evolução que o “karting” está a registar em Moçambique, associado a participação regular de pilotos nacionais do ATCM nas competições regionais e internacionais na vizinha África do Sul, os dados apontam para uma boa representação do país no Mundial RoK Cup Itália nas três classes em referência.
De salientar que as duas corridas de apuramento para o “Mundial RoK Cup Itália” terão lugar nos dias 28, 29 e 30 de Junho no kartódromo do ATCM.

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A fim de expandir a expansão da vigilância de Infecções Respiratórias Agudas (IRA), na cidade de Tete, o Instituto Nacional de Saúde (INS) acaba de capacitar profissionais de Saúde, incluindo pontos focais dos postos-sentinela do Hospital Provincial de Tete (HPT) e outras unidades sanitárias escolhidas.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde (INS), ao todo foram treinados 30 formandos, entre os quais técnicos do sector de vigilância da delegação do INS e dos laboratórios da Direcção Provincial da Saúde e do Serviço Provincial da Saúde de Tete.

Com duração de cinco dias, a formação que decorreu de 15 e 19 de Abril, teve como objectivo de implantar capacidade técnica laboratorial de saúde pública para a testagem das amostras de IRA, incluindo o Vírus Sincicial Respiratório, influenza e SARS-CoV-2.

Durante a sessão de abertura do treino, o Chefe do Departamento de Saúde Pública, Hélder Dombole, em representação do Médico-chefe Provincial de Tete, Xarifo Gentivo, enalteceu o INS pela iniciativa de estender a vigilância àquela província.

Por sua vez, o Delegado do INS na província, Mauro Monteiro, referiu que aquela é a primeira vez que a cidade de Tete acolhe um programa daquela natureza.

O treino foi constituído por um pacote teórico-prático que inclui temas como estrutura funcional da delegação: gestão da vigilância, vigilância das IRA: visão geral e postos-sentinela, gestão laboratorial, relatório de avaliação para selecção dos postos-sentinela, vigilância integrada, entre outros.

Com a capacitação, espera-se que os formandos sejam capazes de capitalizar os conhecimentos adquiridos para a sua implementação no ramo da vigilância.

Mal choveu em Tete este ano. Os agricultores enfrentam uma grave situação de seca. Centenas de hectares de culturas diversas são dados como perdidos devido à escassez da chuva no distrito de Tete. A situação afetou várias famílias camponesas, cujas machambas foram duramente assoladas pela estiagem.

A escassez de chuva afetou igualmente quem cultiva em zonas baixas.

Os campos agrícolas,são irrigados através de uma electrobomba cuja a manutenção e pagamento de combustível, depende das contribuições dos membros da associação.

Queixam-se de estar a somar prejuízos e já preveem dias de crise alimentar.

O “O País” também  visitou campos agrícolas de quatro associações de camponeses na zona de Nhartanda, no Bairro Sansão Muthemba. Isabel Macanasse, agricultora  e presidente da associação Samora Machel na cidade de Tete ,disse  que a produção do milho, devia ser mais alta este ano, mas  enfraqueceu pela falta de chuva.

Acrescentou que neste momento, o regadio nos campos de produção é feito com base em eletrobombas, que vezes sem conta acarretam custos para seu funcionamento.

Sobre o assunto,as autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre a iminente crise alimentar em Tete.

O grupo TP50 regressa ao Cine Teatro Scala, na Cidade de Maputo, para apresentar dois concertos temáticos, nomeadamente: “Cantar Abril” e “Songs for Shakespeare”. 

 

“Cantar de Abril” será  no dia 8 de Maio e visa celebrar o Dia da Língua Portuguesa e os 50 anos do 25 de Abril em Portugal. O concerto é fruto de uma parceria entre o TP50, Camões – Centro Cultural Português de Maputo e o Cine Teatro Scala.

“Cantar de Abril” narra a história que antecede e precede o 25 de Abril, usando música de diferentes países de língua oficial portuguesa com a temática anti-fascista e anti-colonialista dos tempos da ditadura e da libertação. Não vai faltar a combinação ou diálogo entre essa música e a poesia oriunda de toda a comunidade dos países falantes do português.

Os temas estão a cargo do TP50 e serão interpretados por Xixel Langa, Onésia Muholove, Ana Girão, Deuscio Vembane e Letícia Deozina. O concerto conta ainda com a participação de Maria João e João Farinha, dois artistas portugueses que mantêm uma amizade profunda e colaboram com TP50. A banda é composta por Texito Langa (Bateria), Nicolau Cauaneque (Teclado), Cheny Wa Gune (Timbila e Mbira), Ebenezer Sengo (Guitarra), António Prista (Guitarra acústica), Albano Gove (Baixo), Catarina Rombe (Flauta), Nassito Pascol (Trompete) e Alcídio Pires (Percussão). 

Já no dia 10 de Maio, os artistas portugueses Maria João e João Farinha apresentam o concerto “Songs for Shakespeare”. O espectáculo, já apresentado em vários países, é uma adaptação de textos de William Shakespeare em forma de música e narração, e conta com a participação de Texito Langa (Bateria) e Horácio Guiamba (Texto).

Acompanhada do pianista João Farinha, Maria João vem a Maputo para gravar as faixas do seu novo CD que terá a participação do TP50.

As gravações decorrerão no Estudo Ekaya de 13 a 17 de Maio. As músicas deste CD, que dá pelo nome de Abundâncias, traduzem a descendência moçambicana de Maria João tendo um conteúdo misturado das suas duas Pátrias, Portugal e Moçambique. Na sua maior parte as faixas são novas composições e tem a participação de vários artistas Moçambicanos como José Mucavele, Stewart Sukuma, Xixel Langa entre outros. Poemas de José Craveirinha estão entre as líricas do disco.  A produção do lado Moçambicano está a cargo do TP50.

O presidente do Irão, Ebrahim Raisi, avisou hoje que “não restará pedra sobre pedra” do regime sionista se o Exército israelita voltar a cometer um erro e atacar o seu país.

“Se o regime sionista cometer um erro novamente e atacar a terra sagrada do Irão, a situação será diferente e não ficará pedra sobre pedra deste regime”, garantiu Raisi, a partir do Paquistão, onde está em visita oficial.

Segundo a imprensa internacional, o líder iraniano lembrou que o seu país puniu Israel após o seu atentado bombista contra o consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana e de seis cidadãos sírios, alegando que esse ataque “foi uma violação de todas as leis e convenções e a Carta das Nações Unidas”.

“Não temos dúvidas de que o ódio gerado no mundo islâmico e no mundo em geral contra os sionistas e os americanos, pela ofensiva contra a Faixa de Gaza após os ataques perpetrados em 07 de Outubro pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), irá tornar-se uma vingança das nações, bem como o fim do regime infanticida sionista”, concluiu Raisi.

Sete brigadas de recenseamento eleitoral em Nampula foram afectadas negativamente pelo receio de ataques de grupos terroristas no limite entre Nampula e Cabo Delgado. Com efeito, o vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições, Fernando Mazanga, diz que é preciso pensar-se em formas de compensar o tempo perdido.

O recenseamento eleitoral termina no dia 28 de Abril em curso, mas na província de Nampula, muito concretamente no posto administrativo de Lúrio, em Memba, sete brigadas ficaram sem funcionar por algum tempo e Fernando Mazanga, que esteve a trabalhar em Nampula fazendo monitoria do processo, disse que “é preciso pensar em como compensar as sete brigadas do posto administrativo de Lúrio, que aparentemente já não recebem eleitores há mais de duas semanas por receio dos terroristas”.

Do universo de 1 857 534 previstos para inscrever na província de Nampula, até ao dia 21 do mês em curso já tinham sido inscritos 1 685 451 eleitores, correspondentes a 91%.

Fernando Mazanga avançou que a falta de dinheiro fez com que a Comissão Provincial de Eleições não supervisionasse o processo de recenseamento eleitoral em curso.

Vinte estudantes do curso médio de Radiologia estão há cerca de dois anos à espera do desfecho do curso no Instituto de Ciências de Saúde de Nampula. Os docentes terão retido as pautas por falta de pagamento e os estudantes estão prejudicados.

Trata-se de estudantes que iniciaram o curso médio de Radiologia no Instituto de Ciências de Saúde de Nampula em 2020 e de uma formação de dois anos e meio, já lá passaram quase cinco anos sem o desfecho da formação.

“Terminamos o curso e há quase cinco anos que não recebemos o certificado de conclusão do curso. Quando fomos procurar informações, percebemos que os docentes acabam retendo a pauta, tanto do quarto, quanto do quinto semestre e, até então, não temos certificados em mãos porque a instituição não pagou aos docentes as horas das aulas que deram”, disse Alfredo Pedro, um dos estudante de radiologia ora prejudicado.

Os estudantes dirigiram-se ao Instituto de Ciências de Saúde de Nampula esta segunda-feira para manifestar a sua indignação, mas a direcção os ignorou, da mesma forma que não aceitou prestar declarações à imprensa.

A antiga internacional basquetebolista moçambicana, Clarisse Machanguana, vai levar a cabo, através da sua fundação, um projecto de prospecção de talentos nas escolas, com o foco sobretudo para a rapariga.

Nesse sentido, a mais cotada atleta de basquetebol moçambicano vai lançar, no próximo sábado, em Maputo, um projecto denominado Jr. NBA, programa global de participação juvenil para rapazes e raparigas.

O projecto tem em vista ensinar as habilidades fundamentais, bem como os objectivos fundamentais do jogo a nível da base.

O programa, que já atingiu mais de 165 mil jovens em 18 países africanos, tem como objectivo ajudar a crescer e melhorar a experiência do basquetebol juvenil para os jogadores, treinadores e dirigentes. Pretende ainda apoiar o desenvolvimento da juventude em Moçambique, assim como cultivar os talentos dos jovens, incentivando-os a praticar basquetebol.

Mais do que a componente desportiva, o programa vai colocar o foco em habilidades fundamentais para a vida, retenção das crianças na escola e promoção de estudos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Segundo o comunicado a que o “O País” teve acesso, o programa vai identificar novos talentos que serão parte das futuras selecções nacionais, os quais vão fazer parte dos eventos  da FIBA, concorrendo para as bolsas de estudo desportivas a nível internacional.

A Universidade Pedagógica distinguiu com diplomas de honra  e de mérito, várias instituições e personalidades ligadas a diversas áreas pela contribuição prestada no desenvolvimento da universidade e do ensino no país. 

Personalidades e instituições de várias áreas de desenvolvimento, que ao longo dos últimos anos contribuíram para a educação e pesquisa científica, viram seus feitos reconhecidos, esta segunda-feira, pela Universidade Pedagógica de Maputo, que se compreende como instituição de pesquisa em prol do desenvolvimento, fala de uma trajectória de crescimento graças ao apoio destes intervenientes.

Segundo o reitor da UP Maputo, Jorge Ferrão, o  contributo ajuda a universidade a ser melhor e a se firmar como Universidade no panorama nacional e internacional. “Juntos podemos nos fortalecer como instituição multicultural, promovendo o intercâmbio acadêmico e compreensão mútua entre os diferentes contextos educativos e culturais”, explicou Jorge Ferrão.

Entre os laureados com Diploma de Honra estão embaixadas, instituições financeiras, investidores e actores de intervenção social. Entre eles, as embaixadas da Finlândia, Portugal, França, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Brasil, Tanzânia, África do Sul e o Alto comissariado da Índia.

No quadro das instituições nacionais, Bolsa de Valores, Instituto Nacional de Petróleos, Huawei Moçambique, Total Energy, BCI, BIM, fundação AGA KHAN, FDC, Peace Park Foundation, fundação Mask, Alcance Editores, Agência universitária na área da francofonia, FNI, ONUsida, UNICEF, Natura, Biofund, Camões Instituto português, IPAJ, CFM e Grupo Soico.

O Diploma de mérito foi atribuído a personalidades ligadas à ciência e intervenção pública e cultura que, cada uma à sua maneira, dão uma parte de si para a educação.

Por falar em cultura, porque não um pouco mais das artes e tradições moçambicanas nos programas de ensino, é o que sugere o músico Stewart Sukuma, também laureado.

“Temos que repensar na nossa educação, para firmarmos uma educação que respeite as nossas tradições e respeita os nossos símbolos, para cultivar o respeito por aquilo que é a nossa identidade e aquilo que é nosso”, explicou STEWART SUKUMA, músico/distinguido

 

O Parlamento britânico aprovou, hoje, a proposta de lei que permite o início dos voos de deportação para o Ruanda dos requerentes de asilos que entrem ilegalmente no Reino Unido.

Os membros da Câmara dos Lordes concordaram em não apresentar mais alterações e votaram a favor da proposta, reconhecendo o Ruanda como um destino seguro, depois de meses de debates e críticas da oposição, escreve o Notícias ao Minuto.

O plano, anunciado há dois anos pelo primeiro-ministro conservador, Rishi Sunak, pode entrar em vigor após a ratificação por parte do rei Carlos III.

A Câmara dos Lordes tinha atrasado a aprovação da proposta, exigindo que um órgão independente confirmasse o estatuto do Ruanda como um país seguro.

O Ruanda é um dos países mais estáveis do continente africano, mas o Presidente, Paul Kagame, no poder há 24 anos, é acusado de governar num clima de medo, reprimindo a dissidência e a liberdade de expressão.

No ano passado foram contabilizados 29.437 migrantes ilegais que chegaram em embarcações como barcos de borracha, uma redução de 36% face aos 45.774 de 2022.

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