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A LPRODUÇÕES, em parceria com o Ministério da Cultura e Turismo, realizam, sábado, às 14h00, no Estádio Nacional do Zimpeto, o Festival Gospel Moçambique – Unidade Nacional, iniciativa que surge em resposta à necessidade que Moçambique tem de cada vez mais reforçar a ideia de unidade nacional, sendo que a música desempenha um papel fundamental para esse efeito.

O evento é igualmente um contributo para reforçar e celebrar a diversidade cultural por meio de louvor, mas também para destacar e promover o género gospel.  Por outro lado, este movimento vai contribuir para a promoção do destino turístico Maputo e para o incremento da economia, considerando a movimentação de pessoas e bens.

Em palco estarão 33 artistas entre corais e solistas, vindos de todo o canto de Moçambique.

O fundador da LPRODUÇÕES e organizador do evento, Celso Fumo, diz que o Festival deste ano será um grande marco na história de eventos gospel no país, pelo facto de reunir no mesmo palco dezenas de artistas moçambicanos das 11 províncias. “Queremos com este festival mostrar o poder da união. Um povo dividido é um povo derrotado. Com este evento queremos dar o nosso contributo como comunidade cristã. Queremos apelar à paz. Queremos orar por Moçambique e dizermos, através da música, que somos um povo unido e precisamos estar juntos para construirmos um País melhor”, afirma o organizador.

Esta é a segunda edição do Festival de Gospel que este ano se realiza em parceria com o Ministério da Cultura e Turismo e tem o diferencial de ser apenas com artistas moçambicanos. O organizador afirma que o que lhe move a continuar com a iniciativa é o facto deste género musical permitir a junção de pessoas de diferentes crenças pela adoração divina, o que torna o País equilibrado. Por isso, o evento terá artistas de todo Moçambique, independentemente da crença e religião. Numa única voz e no mesmo espírito celebrarão a unidade nacional através de louvores.

De todas as provincias estão confirmadas as presenças de: Zito Chimbia (Sofala), Ruth Alfredo (Manica), Philomene Muke (Nampula), Marta  Vilanculos (Sofala), Wanga Nelito (Niassa), Josué Só Gospel (Cabo Delgado), Agras Cipriano (Zambézia), Calisto Gulube (Inhambane), Júlio Calengo (Tete), DJ Vasco Gaza), Jesus Sena (Manica), Coral Tchatchus (Matola-Maputo), Som do Paraíso (Maputo), Golden Praise (Maputo), Bonfils Elijah (Nampula), Omar Monteiro (Sofala), Egídio Gunia (Matola-Maputo), Jozz Yunn (Matola-Maputo), Ana Felicidade, (Maputo), Edson Matavele (Maputo), Bello Franco (Maputo), Domingos Wilson (Maputo), Lázaro Sampaio (Matola), Raimundo Sive (Maputo), Brother Peter (Maputo), Bennie Chaide (Maputo), Focus Man (Maputo), Pastora Hélia (Maputo), Princess Sophie & Mandjely (Matola), Luís Chambule (Maputo), Pastora Janifer Cutane (Matola), Alfa Thulana (Matola-Maputo).

O Produtor do evento, Celso Fumo, refere que a parceria com o Ministério da Cultura e Turismo, além de evidenciar a ideia de unidade nacional, mostra que o governo abraça e incentiva iniciativas culturais independentemente do proponente ou da manifestação artística.

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Os judocas Jacira Ferreira e Ayton Siquir encontram-se no Cairo, capital do Egipto, onde vão participar no Campeonato Africano de Judo, que serve de qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris, ainda este ano. A prova africana decorre de sexta-feira a domingo.

É mais uma porta que se abre para o desporto moçambicano garantir mais lugares nos Jogos Olímpicos de Paris, através de Judo, que disputa a fase de qualificação este fim de semana. Jacira Ferreira e Ayton Siquir são os judocas moçambicanos que vão procurar garantir o passaporte para França, quando disputarem o africano de Cairo, Egipto.

Jacira Ferreira, que vai disputar a prova na categoria de -52 kg, é a que está em melhores condições de se apurar para a competição interplanetária, uma vez motivada pelos recentes resultados alcançados.

A judoca moçambicana conquistou, no início deste mês de Abril, a medalha de prata no Open de Luanda, em Angola, resultado que melhorou a sua posição no ranking mundial, onde passou da 89ª para a 85ª posição, após somar mais 70 pontos, passando para 331 pontos.

Ferreira continua, assim, entre as 100 melhores judocas no ranking mundial, na sua categoria, sendo a quinta ao nível africano, atrás das judocas de Cabo Verde, da África do Sul, do Senegal,  e dos Camarões.

A judoca de 26 anos de idade tem presença garantida no Campeonato do Mundo da modalidade, em Doha, em Maio próximo , naquela que será a última janela de qualificação aos Jogos Olímpicos, caso falhe nesta janela de Cairo.

Já Ayton Siquir, que vai competir na categoria de -73 kg, terá que surpreender neste africano para garantir a sua qualificação aos Jogos Olímpicos, uma vez que terá adversários muito acima da sua performance.

Siquir ocupa, actualmente, a posição 512 do ranking da Federação Internacional de Judo e terá apenas esta oportunidade para garantir o seu passaporte para Paris.

Os dois judocas estão no Cairo acompanhados pelo seleccionador Edson Madeira e pelo Secretário geral da Federação Moçambicana de Judo, que é o chefe da delegação.

A fim de expandir a expansão da vigilância de Infecções Respiratórias Agudas (IRA), na cidade de Tete, o Instituto Nacional de Saúde (INS) acaba de capacitar profissionais de Saúde, incluindo pontos focais dos postos-sentinela do Hospital Provincial de Tete (HPT) e outras unidades sanitárias escolhidas.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde (INS), ao todo foram treinados 30 formandos, entre os quais técnicos do sector de vigilância da delegação do INS e dos laboratórios da Direcção Provincial da Saúde e do Serviço Provincial da Saúde de Tete.

Com duração de cinco dias, a formação que decorreu de 15 e 19 de Abril, teve como objectivo de implantar capacidade técnica laboratorial de saúde pública para a testagem das amostras de IRA, incluindo o Vírus Sincicial Respiratório, influenza e SARS-CoV-2.

Durante a sessão de abertura do treino, o Chefe do Departamento de Saúde Pública, Hélder Dombole, em representação do Médico-chefe Provincial de Tete, Xarifo Gentivo, enalteceu o INS pela iniciativa de estender a vigilância àquela província.

Por sua vez, o Delegado do INS na província, Mauro Monteiro, referiu que aquela é a primeira vez que a cidade de Tete acolhe um programa daquela natureza.

O treino foi constituído por um pacote teórico-prático que inclui temas como estrutura funcional da delegação: gestão da vigilância, vigilância das IRA: visão geral e postos-sentinela, gestão laboratorial, relatório de avaliação para selecção dos postos-sentinela, vigilância integrada, entre outros.

Com a capacitação, espera-se que os formandos sejam capazes de capitalizar os conhecimentos adquiridos para a sua implementação no ramo da vigilância.

Mal choveu em Tete este ano. Os agricultores enfrentam uma grave situação de seca. Centenas de hectares de culturas diversas são dados como perdidos devido à escassez da chuva no distrito de Tete. A situação afetou várias famílias camponesas, cujas machambas foram duramente assoladas pela estiagem.

A escassez de chuva afetou igualmente quem cultiva em zonas baixas.

Os campos agrícolas,são irrigados através de uma electrobomba cuja a manutenção e pagamento de combustível, depende das contribuições dos membros da associação.

Queixam-se de estar a somar prejuízos e já preveem dias de crise alimentar.

O “O País” também  visitou campos agrícolas de quatro associações de camponeses na zona de Nhartanda, no Bairro Sansão Muthemba. Isabel Macanasse, agricultora  e presidente da associação Samora Machel na cidade de Tete ,disse  que a produção do milho, devia ser mais alta este ano, mas  enfraqueceu pela falta de chuva.

Acrescentou que neste momento, o regadio nos campos de produção é feito com base em eletrobombas, que vezes sem conta acarretam custos para seu funcionamento.

Sobre o assunto,as autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre a iminente crise alimentar em Tete.

O grupo TP50 regressa ao Cine Teatro Scala, na Cidade de Maputo, para apresentar dois concertos temáticos, nomeadamente: “Cantar Abril” e “Songs for Shakespeare”. 

 

“Cantar de Abril” será  no dia 8 de Maio e visa celebrar o Dia da Língua Portuguesa e os 50 anos do 25 de Abril em Portugal. O concerto é fruto de uma parceria entre o TP50, Camões – Centro Cultural Português de Maputo e o Cine Teatro Scala.

“Cantar de Abril” narra a história que antecede e precede o 25 de Abril, usando música de diferentes países de língua oficial portuguesa com a temática anti-fascista e anti-colonialista dos tempos da ditadura e da libertação. Não vai faltar a combinação ou diálogo entre essa música e a poesia oriunda de toda a comunidade dos países falantes do português.

Os temas estão a cargo do TP50 e serão interpretados por Xixel Langa, Onésia Muholove, Ana Girão, Deuscio Vembane e Letícia Deozina. O concerto conta ainda com a participação de Maria João e João Farinha, dois artistas portugueses que mantêm uma amizade profunda e colaboram com TP50. A banda é composta por Texito Langa (Bateria), Nicolau Cauaneque (Teclado), Cheny Wa Gune (Timbila e Mbira), Ebenezer Sengo (Guitarra), António Prista (Guitarra acústica), Albano Gove (Baixo), Catarina Rombe (Flauta), Nassito Pascol (Trompete) e Alcídio Pires (Percussão). 

Já no dia 10 de Maio, os artistas portugueses Maria João e João Farinha apresentam o concerto “Songs for Shakespeare”. O espectáculo, já apresentado em vários países, é uma adaptação de textos de William Shakespeare em forma de música e narração, e conta com a participação de Texito Langa (Bateria) e Horácio Guiamba (Texto).

Acompanhada do pianista João Farinha, Maria João vem a Maputo para gravar as faixas do seu novo CD que terá a participação do TP50.

As gravações decorrerão no Estudo Ekaya de 13 a 17 de Maio. As músicas deste CD, que dá pelo nome de Abundâncias, traduzem a descendência moçambicana de Maria João tendo um conteúdo misturado das suas duas Pátrias, Portugal e Moçambique. Na sua maior parte as faixas são novas composições e tem a participação de vários artistas Moçambicanos como José Mucavele, Stewart Sukuma, Xixel Langa entre outros. Poemas de José Craveirinha estão entre as líricas do disco.  A produção do lado Moçambicano está a cargo do TP50.

O presidente do Irão, Ebrahim Raisi, avisou hoje que “não restará pedra sobre pedra” do regime sionista se o Exército israelita voltar a cometer um erro e atacar o seu país.

“Se o regime sionista cometer um erro novamente e atacar a terra sagrada do Irão, a situação será diferente e não ficará pedra sobre pedra deste regime”, garantiu Raisi, a partir do Paquistão, onde está em visita oficial.

Segundo a imprensa internacional, o líder iraniano lembrou que o seu país puniu Israel após o seu atentado bombista contra o consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana e de seis cidadãos sírios, alegando que esse ataque “foi uma violação de todas as leis e convenções e a Carta das Nações Unidas”.

“Não temos dúvidas de que o ódio gerado no mundo islâmico e no mundo em geral contra os sionistas e os americanos, pela ofensiva contra a Faixa de Gaza após os ataques perpetrados em 07 de Outubro pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), irá tornar-se uma vingança das nações, bem como o fim do regime infanticida sionista”, concluiu Raisi.

Sete brigadas de recenseamento eleitoral em Nampula foram afectadas negativamente pelo receio de ataques de grupos terroristas no limite entre Nampula e Cabo Delgado. Com efeito, o vice-presidente da Comissão Nacional de Eleições, Fernando Mazanga, diz que é preciso pensar-se em formas de compensar o tempo perdido.

O recenseamento eleitoral termina no dia 28 de Abril em curso, mas na província de Nampula, muito concretamente no posto administrativo de Lúrio, em Memba, sete brigadas ficaram sem funcionar por algum tempo e Fernando Mazanga, que esteve a trabalhar em Nampula fazendo monitoria do processo, disse que “é preciso pensar em como compensar as sete brigadas do posto administrativo de Lúrio, que aparentemente já não recebem eleitores há mais de duas semanas por receio dos terroristas”.

Do universo de 1 857 534 previstos para inscrever na província de Nampula, até ao dia 21 do mês em curso já tinham sido inscritos 1 685 451 eleitores, correspondentes a 91%.

Fernando Mazanga avançou que a falta de dinheiro fez com que a Comissão Provincial de Eleições não supervisionasse o processo de recenseamento eleitoral em curso.

Vinte estudantes do curso médio de Radiologia estão há cerca de dois anos à espera do desfecho do curso no Instituto de Ciências de Saúde de Nampula. Os docentes terão retido as pautas por falta de pagamento e os estudantes estão prejudicados.

Trata-se de estudantes que iniciaram o curso médio de Radiologia no Instituto de Ciências de Saúde de Nampula em 2020 e de uma formação de dois anos e meio, já lá passaram quase cinco anos sem o desfecho da formação.

“Terminamos o curso e há quase cinco anos que não recebemos o certificado de conclusão do curso. Quando fomos procurar informações, percebemos que os docentes acabam retendo a pauta, tanto do quarto, quanto do quinto semestre e, até então, não temos certificados em mãos porque a instituição não pagou aos docentes as horas das aulas que deram”, disse Alfredo Pedro, um dos estudante de radiologia ora prejudicado.

Os estudantes dirigiram-se ao Instituto de Ciências de Saúde de Nampula esta segunda-feira para manifestar a sua indignação, mas a direcção os ignorou, da mesma forma que não aceitou prestar declarações à imprensa.

A antiga internacional basquetebolista moçambicana, Clarisse Machanguana, vai levar a cabo, através da sua fundação, um projecto de prospecção de talentos nas escolas, com o foco sobretudo para a rapariga.

Nesse sentido, a mais cotada atleta de basquetebol moçambicano vai lançar, no próximo sábado, em Maputo, um projecto denominado Jr. NBA, programa global de participação juvenil para rapazes e raparigas.

O projecto tem em vista ensinar as habilidades fundamentais, bem como os objectivos fundamentais do jogo a nível da base.

O programa, que já atingiu mais de 165 mil jovens em 18 países africanos, tem como objectivo ajudar a crescer e melhorar a experiência do basquetebol juvenil para os jogadores, treinadores e dirigentes. Pretende ainda apoiar o desenvolvimento da juventude em Moçambique, assim como cultivar os talentos dos jovens, incentivando-os a praticar basquetebol.

Mais do que a componente desportiva, o programa vai colocar o foco em habilidades fundamentais para a vida, retenção das crianças na escola e promoção de estudos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Segundo o comunicado a que o “O País” teve acesso, o programa vai identificar novos talentos que serão parte das futuras selecções nacionais, os quais vão fazer parte dos eventos  da FIBA, concorrendo para as bolsas de estudo desportivas a nível internacional.

A Universidade Pedagógica distinguiu com diplomas de honra  e de mérito, várias instituições e personalidades ligadas a diversas áreas pela contribuição prestada no desenvolvimento da universidade e do ensino no país. 

Personalidades e instituições de várias áreas de desenvolvimento, que ao longo dos últimos anos contribuíram para a educação e pesquisa científica, viram seus feitos reconhecidos, esta segunda-feira, pela Universidade Pedagógica de Maputo, que se compreende como instituição de pesquisa em prol do desenvolvimento, fala de uma trajectória de crescimento graças ao apoio destes intervenientes.

Segundo o reitor da UP Maputo, Jorge Ferrão, o  contributo ajuda a universidade a ser melhor e a se firmar como Universidade no panorama nacional e internacional. “Juntos podemos nos fortalecer como instituição multicultural, promovendo o intercâmbio acadêmico e compreensão mútua entre os diferentes contextos educativos e culturais”, explicou Jorge Ferrão.

Entre os laureados com Diploma de Honra estão embaixadas, instituições financeiras, investidores e actores de intervenção social. Entre eles, as embaixadas da Finlândia, Portugal, França, Coreia do Sul, Espanha, Alemanha, Brasil, Tanzânia, África do Sul e o Alto comissariado da Índia.

No quadro das instituições nacionais, Bolsa de Valores, Instituto Nacional de Petróleos, Huawei Moçambique, Total Energy, BCI, BIM, fundação AGA KHAN, FDC, Peace Park Foundation, fundação Mask, Alcance Editores, Agência universitária na área da francofonia, FNI, ONUsida, UNICEF, Natura, Biofund, Camões Instituto português, IPAJ, CFM e Grupo Soico.

O Diploma de mérito foi atribuído a personalidades ligadas à ciência e intervenção pública e cultura que, cada uma à sua maneira, dão uma parte de si para a educação.

Por falar em cultura, porque não um pouco mais das artes e tradições moçambicanas nos programas de ensino, é o que sugere o músico Stewart Sukuma, também laureado.

“Temos que repensar na nossa educação, para firmarmos uma educação que respeite as nossas tradições e respeita os nossos símbolos, para cultivar o respeito por aquilo que é a nossa identidade e aquilo que é nosso”, explicou STEWART SUKUMA, músico/distinguido

 

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