O País – A verdade como notícia


ÚLTIMAS


ÚLTIMAS

Destaques

NOTÍCIAS

A Comissão de Gestão da Associação de Basquetebol da Cidade de Maputo (ABCM), em consonância com os clubes filiados à agremiação, decidiu pela não marcação de jogos do Torneio de Abertura para este fim-de-semana, devido à Páscoa.

Por outro lado, o órgão gestor do basquetebol na capital do país teve em conta as enxurradas que provocaram estragos e condicionaram a mobilidade das pessoas, entre as quais actores do basquetebol, que somente retomaram as suas actividades entre terça e quarta-feira.

Assim sendo, os jogos ficam agendados para o próximo fim-de-semana. Ao nível dos seniores masculinos, o destaque vai, na segunda jornada, para o embate entre o Maxaquene “A” e Ferroviário de Maputo.

Será o reencontro entre Horácio Joaquim Martins (actual treinador do Maxaquene) e o Ferroviário de Maputo, conjunto que orientou ano passado até à fase de apuramento para a Liga Moçambicana de Basquetebol Mozal.

As duas formações entraram com o pé direito na competição, com o Ferroviário de Maputo, comandado por João Mulungo e Gerson Novela, a derrotar a estreante New Vision por 105-78, enquanto o Maxaquene venceu a A Politécnica (58-46).

O Costa do Sol, detentor do título no Torneio de Abertura, terá pela frente o Maxaquene “B”, num duelo em que os “canarinhos” são favoritos a alcançarem a vitória. O Costa do Sol começou a prova com uma vitória sobre as Águias Especiais, por 72-54. Por sua vez, o Maxaquene “B” perdeu com a Universidade Pedagógica, por 73-60.

Ainda a contar a segunda jornada da competição, a A Politécnica terá pela frente o Aeroporto, enquanto o Desportivo de Maputo trava argumentos com as Águias Especiais. A New Vision fica de fora devido ao número ímpar de equipas.

No escalão dos seniores femininos, o Ferroviário de Maputo, que venceu na estreia o Costa do Sol, por 50-46, bate-se com a Lázio, formação que ficou de fora na segunda jornada. A Lázio, lembre-se, reforçou-se para esta competição com Paula Orlando, Helena Augusto, Ana Jaime, Nelda Luciano, Benesita Muchave e Dede Nhamano.

Nas outras partidas, a A Politécnica bate-se com o Costa do Sol e as Águias Especiais defrontam o Maxaquene. O Desportivo de Maputo fica de fora devido ao número ímpar de equipas.

Vídeos

NOTÍCIAS

O novo sistema de baixa pressão que se formou a nordeste da Ilha de Madagáscar, na bacia do sudoeste do Oceano Índico, evoluiu para o estágio de tempestade tropical severa e foi-lhe atribuído o nome de Gamane.

A tempestade tropical severa Gamane, que ainda se localiza a nordeste de Madagáscar, move-se para o sul da bacia e tem potencial para evoluir para o estágio de ciclone tropical nas próximas horas.

Um comunicado do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) indica que a sua interacção com a zona de convergência intertropical continua a influenciar o estado do tempo, com chuvas moderadas localmente fortes nas zonas Centro e Norte do país.

O INAM continua a monitorizar a evolução do sistema e apela à população para que continue a acompanhar a informação meteorológica e os avisos difundidos pelas autoridades nacionais competentes.

O custo do dinheiro para os bancos comerciais, ou seja, a taxa de juro MIMO, reduziu de 16,50% para 15,75%. Tal abre espaço para que as instituições financeiras emprestem dinheiro às famílias, empresas e ao Estado a taxas de juro mais baixas.

Com este marco, o sonho do Banco de Moçambique de reduzir a taxa de juro de política monetária para menos de 10%, em 36 meses, já começou a ser realizado.

Pela segunda vez consecutiva, em dois meses, o Comité de Política Monetária do Banco Central cortou o custo de dinheiro para os bancos.

“Esta decisão é sustentada pela consolidação das perspectivas de inflação em um dígito no médio prazo, num contexto em que a avaliação dos riscos e das incertezas associadas ás projecções continuam favoráveis”, anunciou Rogério Zandamela.

O corte da taxa abre espaço para os bancos comerciais se financiarem a custos mais baixos, ou melhor, concederem créditos mais baratos às famílias, empresas e ao Estado.

O custo de vida é sim um dos factores que contribuiu favoravelmente para a redução, mas há um outro que continua de alto risco, a dívida pública interna.

“A pressão sobre o endividamento público interno mantém-se elevada. O endividamento público interno, excluindo os contratos de mútuo e de locação e as responsabilidades em mora, situa-se em 344,0 mil milhões de Meticais, o que representa um aumento de 31,7 mil milhões em relação a Dezembro de 2023”, alertou o governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela.

Para o governador do banco central, é normal que o Estado contraia dívidas dentro do país, mas a forma como esse dinheiro é usado é que preocupa.

“Você pode se endividar e o dinheiro é investido em infra-estruturas, melhores capacidades e transformação da economia, isso é uma boa notícia, porque a dívida de hoje vai ser paga amanhã, agora, quando estamos a endividar-nos porque estamos a consumir, ou porque estamos a pagar salários e despesas correntes, aí já vira um outro ciclo”, explicou, ontem, Rogério Zandamela.

No que toca aos apagões frequentes registados no sistema financeiro, ligados a pagamentos e à carteira móvel, Rogério Zandamela culpa os bancos comerciais.

“As instituições atrasam ajustar os seus sistemas à nova plataforma e isso cria problemas. Eu já disse às instituições que têm que trabalhar porque atrasaram  ou porque acreditaram que não iria acontecer, não sei porquê”, referiu o governador.

Outro assunto que mereceu comentário foi o acordo extrajudicial com o banco Credit Suisse, através do qual o Estado passou a não ter de pagar parte da dívida de 622 milhões de dólares da ProIndicus. Zandamela não vê problemas no acordo.

“A dívida foi perdoada, mas nesse processo eles não eram os únicos credores, havia outros pequenos que exigiam pagamentos em dinheiro. Uma parte, usamos as nossas reservas para pagar esses pequenos credores, por parte de um acordo que tivemos”, explicou Rogério Zandamela.

No encontro que visava partilhar resultados da reunião do Comité de Política Monetária, o governador do banco central recusou-se a falar das recentes sanções a bancos comerciais, com destaque para o BCI e seus administradores.

Há quatro centros de saúde encerrados devido a inundações no Município da Matola. Os residentes dizem que, com o encerramento das unidades sanitárias, os serviços estão mais distantes.

São centros de saúde que deixam de servir à população sempre que chove. Um dos casos flagrantes é o do Centro de Saúde da Matola Santos, inaugurado em Dezembro de 2021, cuja construção custou 50 milhões de Meticais.

Desde a sua inauguração, o centro de saúde só funciona nove meses por ano, ou seja, quando chega a época chuvosa é encerrado devido a inundações. Em 2024 não foi diferente.

“Nós estamos a sofrer com água na Matola “A”. Este hospital, sempre que chove muito, fica encerrado e os profissionais de saúde são movimentados para outras unidades sanitárias”, contou Mingarda Sitoe, residente no bairro Matola “A”.

Com a unidade sanitária encerrada, as cerca de 65 mil pessoas que deveriam beneficiar-se com este centro buscam serviços de saúde em locais distantes.

“Nós somos obrigados a ter dinheiro para podermos ir às outras unidades sanitárias. São 30 Meticais para as duas viagens de ida e volta. Pedimos ajuda com este hospital. Imagina alguém que fica doente à noite ou uma mulher grávida. Fica difícil ter acesso a um hospital”, indicou Mingarda Sitoe.

E não será tão já que o centro de saúde voltará a funcionar.

“A situação deste centro de saúde é péssima. Assim, só daqui a uma semana é que  poderá voltar a funcionar. Daqui até ao Centro de Saúde da Matola “C”, hospital provincial ou Cinema 700, para termos cuidados de saúde. Não há outra saída. Mesmo tendo carro próprio, é longe. Então, imagina quem não tem. Estávamos acostumados a ter o centro de saúde por perto”, lamentou Jorge Matusse, residente nos arredores do Centro de Saúde da Matola Santos.

A Direcção dos Serviços Distritais de Saúde na Matola reconhece que a unidade sanitária foi construída no curso natural das águas, mas diz que o centro foi encerrado porque as vias que dão acesso a ele estão inundadas.

“Não temos acesso à unidade sanitária. Em termos de infra-estrutura e do local da unidade sanitária, não temos problemas, ela (a unidade sanitária) está num nível elevado em termos de cotas, porque foi construída para responder àquela demanda populacional, e o Governo já sabia”, assegurou Amélia Tembe, directora dos Serviços Distritais de Saúde da Matola.

E porque o Governo já sabia porquê, segundo a directora dos Serviços Distritais de Saúde da Matola, foi feito um estudo antes da construção do centro de saúde naquela zona. A limpeza constante das condutas é a solução.

“Temos a certeza de que teve sucesso, porque as águas já não ficam muito tempo. Temos uma bacia ali próximo da unidade sanitária, que faz a retenção, mas as condutas estão limpas, só que elas albergam águas de toda a Cidade da Matola a caminho do mar. Então, criam um bloqueio da entrada da unidade sanitária, mas um ou dois dias depois, temos acesso ao centro de saúde”, garantiu Amélia Tembe.

Mas os moradores do bairro Matola Santos desconhecem as referidas condutas e a bacia de retenção de água.
“Que vala o Governo fez? Não conheço tal vala. A vala que talvez estejam a referir é a que sai do Santos da empresa de matadouro, que não ajuda muito porque andam a entupir, mas não há vala feita, recentemente”, desmentiu Jorge Matusse, residente da Matola.

A quantidade de água que está no Centro de Saúde da Matola-Gare lembra um mar. A unidade sanitária está encerrada e é assim sempre que chove. “Eu frequento o Centro de Saúde da Matola-Gare, não tenho outro. Com esta situação de inundações, já não há como. Assim, tenho de ir até Machava para ter cuidados de saúde, e é muito longe”, disse Hermínio Cloman, residente da Matola.

Com o encerramento da unidade sanitária por tempo indeterminado, os utentes devem procurar cuidados de saúde em centros alternativos e, muitas vezes, não se localizam tão perto. “Qualquer tipo de doença, nós recorremos ao Centro de Saúde da Matola-Gare. Com a unidade sanitária fechada, teremos de os seguir onde estão e não deve ser aqui. É lamentável esta situação”, afirmou Olga, que reside nos arredores do Centro de Saúde da Matola-Gare.

A Direcção dos Serviços Distritais de Saúde na Matola tem uma explicação para a situação do Centro de Saúde da Matola-Gare. “É uma área baixa. As cotas das residências estão elevadas e as águas encontram espaço adequado para se acomodarem no nosso centro de saúde”, justificou a directora dos Serviços Distritais de Saúde da Matola.

A estas duas unidades sanitárias, juntam-se os Centros de Saúde de Bedene e Língamo, que também estão encerrados.
A alternativa às unidades sanitárias encerradas, estão os seguintes centros de saúde: Centro de Saúde da Machava II, Centro de Saúde da Matola C, Centro de Saúde de Malhampsene, Centro de Saúde de Muhalaze, Centro de Saúde de Nkobe.

A solução definitiva para os centros de saúde que são, constantemente, encerrados por conta das inundações, entende a Direcção dos Serviços Distritais de Saúde na Matola, passa por melhorar o sistema de gestão das águas da chuva.

Já na Cidade de Maputo, três unidades sanitárias foram encerradas por causa das inundações, nomeadamente, Centro de Saúde 1 de Maio, Centro de Saúde de Hulene e Centro de Saúde dos Bairro dos Pescadores.

A Organização das Nações Unidas está a preparar um pacote de apoio a Moçambique face aos impactos provocados pelo Fenômeno El-nino. A ONU afirma ainda, estar engajado em várias ações humanitárias em Cabo Delgado.

Uma delegação da Organização das Nações Unidas está em Moçambique para avaliar o nível dos impactos provocados pelo fenômeno natural El-Nino e as recentes chuvas na região sul do país. Esta quarta-feira, a comitiva chefiada pela assistente do Secretariado Geral da organização e Coordenadora da crise climática, foi recebida pela Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Verónica Macamo.

Pouco mais de 3,3 milhões de pessoas estão na situação de insegurança alimentar na região sul do país, devido aos impactos do fenômeno El-Nino. Em resposta, às Nações Unidas prometem um apoio urgente para requalificação dos danos causados.

“E no ano passado fornecemos, creio, entre 150 e 200 milhões de dólares em apoio humanitário. Estamos em busca de formas de ajuda em toda a Comunidade Internacional. Até então recebemos 10% do que é necessário para a resposta humanitária. Então, vamos continuar a trabalhar para o efeito”, afirmou Reena Ghelani

A missão da ONU deverá após a avaliação dos impactos, os impactos emitir recomendações ao governo. A Organização entende que,’’O governo tem liderado ações de alerta precoce e a gestão de catástrofes, tendo em conta que a crise climática está a criar cada vez mais perigos. Esta é uma área onde certamente a ONU e outros parceiros gostariam de apoiar” afirmou a fonte, relevando o facto de também estarem por de trás do suporte às necessidades humanitárias e na região norte.

As últimas previsões apontam para uma probabilidade superior a 80 por cento de o El-Nino continuar a fustigar Moçambique entre Março e Maio de 2024, após a declaração do início das condições do El-Nino no início de Julho de 2023 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Em Cabo Delgado as nações unidas continuam a prover o apoio aos deslocados do terrorismo bem como no apoio ao plano de reconstrução.

A FIBA-​​África esteve reunida, fim-de-semana último,  na sua  primeira reunião do Conselho Central para o ciclo 2023-2027,  evento que contou com a presença dos moçambicanos Aníbal Manave, presidente do organismo, e Clarisse Machanguana, indicada ano passado para a Comissão das selecções jovens da FIBA-Mundo.

A Aníbal  Aurélio Manave,  presidente da FIBA-África, e Alphonse Bile, director executivo do órgão, coube a tarefa de abrir o evento havido no centro  decisor da modalidade da bola ao cesto continental. 

Prestigiado pela presença  do presidente da Fundação FIBA, Hamane Niang,  e  membros do Conselho Central da FIBA, ​​Pascale Mugwaneza e Jean Michel Ramaroson, o evento decidiu atribuir a organização do “Afrobasket” 2025 a Costa do Marfim, prova a realizar-se em Julho em Abidjan. Esta será, de resto, a  segunda vez que este país acolhe a competição, depois de ter sediado em 2013. 

A fase de apuramento ao certame, num  formato diferente,  irá obedecer a três janelas de qualificação, sendo que apenas a Nigéria, Senegal, Mali e Ruanda, semi-finalistas de 2023, estão automaticamente qualificados directamente.

Tal como era de esperar, Angola viu ser dado o aval para sediar o “​​Afrobasket” masculino de 2025, evento que irá movimentar 16 selecções desde 2007.

Outrossim,  a calendarização das competições dos escalões de formação estiveram em cima da mesa. É neste sentido que, entre as decisões tomadas, ficou definido que  a  África do Sul vai ser palco do  Campeonato Africano sub-18 masculino e feminino deste ano,  prova a decorrer entre os dias  9 a 18 de Agosto.

A prova, em masculinos, contará com a participação de 10 países em masculinos, enquanto em femininos, vai movimentar 12. Para não variar, os quatro primeiros classificados têm o passaporte garantido para a fase final da competição, nomeadamente Angola, Egipto, Madagáscar e Mali.

A fase de apuramento para o “Afrobasket” sub-18 masculino e feminino vai decorrer de Abril a Junho.

Debateu-se, no encontro, os relatórios sobre as recentes eliminatórias para o “​​AfroBasket” de 2025, bem como sobre a edição inaugural da Liga Africana de Basquete Feminino da FIBA ​​África (AWBL).

E, depois de análises, a FIBA-África decidiu que a Liga Africana de Basquetebol Feminino da FIBA ​​África (AWBL) passa a designar-se  Liga dos Campeões Africanos de Basquete Feminino (WBCLA). A edição inaugural da WBCLA 2024  será em Dezembro deste ano, em Marrocos. 

Entretanto, e no que concerne a questões administrativas, o  Conselho Central da FIBA-África propôs um aumento da sua equipa do Comité Executivo de 7 para 9 ou 11, sendo que a mesma está sujeita à aprovação do Conselho Central da FIBA.

O presidente da Renamo, Ossufo Momade, acusa o Governo e as autarquias locais  de nada fazerem para resolver o problema de inundações nas principais cidades do país. 

Ossufo Momade falava durante uma visita efectuada às vítimas das inundações, que afectaram as cidades de Maputo e Matola. Sobre esta situação, Momade fez acusações aos governantes.

“É o nosso povo que está a sofrer, nós trouxemos produtos, sabemos que não vão chegar, mas vai minimizar a situação que esta nossa população está a viver. Para dizer que  sentimos porque todos os anos temos vivido estas situações e o governo central, assim como o local, nunca resolvem esses problemas”, lamentou Momade.

O balanço feito pelo Centro Nacional Operativo de Emergência indica que a chuva que caiu no início desta semana matou quatro pessoas em Inhambane. Já a edilidade de Maputo falou de dois óbitos na capital do país, totalizando seis mortes.

Questionado se houve acordo para a marcação do congresso, Ossufo Momade escusou-se a falar sobre a situação interna do seu partido.

A pergunta sobre a marcação do congresso da Renamo era inevitável, depois de a liderança do partido ter dito em Tribunal que não havia dinheiro para o evento que vai escolher o novo presidente desta formação política. Mas, Momade, visivelmente desconfortável com a questão e com tom de aborrecimento, disse que aquele não era o ambiente adequado para falar do partido.

“Eu não gostaria de responder perguntas fora do programa que nos levou para aqui, quando vocês precisarem de saber sobre todos os assuntos é só nos procurarem num momento real. Aqui estamos a falar das calamidades, o sofrimento do nosso povo. Vocês devem ter sentimentos, nós saímos das nossas casas para vir aqui viver o sofrimento dos nossos irmãos, agora está a perguntar-me coisas que não têm nada a ver com o que nos levou até aqui”, disse o líder.

Devido à temperatura gelada da água e ao tempo decorrido desde a queda da ponte, há pouca ou nenhuma probabilidade de os desaparecidos serem encontrados vivos.

As autoridades da Guarda Costeira dos EUA e da Polícia Estadual de Maryland deram conta, esta terça-feira, que foram suspensas as buscas pelos sobreviventes na sequência do colapso da ponte Francis Scott Key de Baltimore, nos Estados Unidos, após o embate de um navio.

De acordo com as autoridades, citadas pela Sky News, as buscas foram agora substituídas por uma operação de recuperação dos corpos dos desaparecidos.

Recorde-se que cerca de uma hora antes, Jeffrey Pritzker, vice-presidente executivo da Brawner Builders, tinha confirmado em declarações à NBC News, que os seis trabalhadores desaparecidos estariam presumivelmente mortos. 

Na manhã desta terça-feira, um navio embateu num pilar da ponte Francis Scott Key de Baltimore, situada na cidade de Baltimore, no leste dos Estados Unidos.

O governador de Maryland, Wes Moore, revelou que a tripulação do navio emitiu um alerta ‘mayday’ antes de colidir com a ponte, mas não está claro exactamente a que horas o terá feito. 

A UNISCED já não vai ministrar o curso de enfermagem online. A informação é avançada pela instituição através de comunicado, que prometeu partilhar detalhes sobre o rumo que os actuais estudantes devem seguir.

A decisão de suspensão do curso de enfermagem online na UNISCED é tomada na sequência da denúncia da Ordem dos Enfermeiros de Moçambique que acusava a referida instituição de ensino de banalizar o curso de enfermagem.

A agremiação ameaçava não atribuir carteira profissional aos formandos que saírem da instituição.

A licenciatura em enfermagem nesta modalidade é, segundo a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, um atentado ao Sistema Nacional de Saúde.

A Ordem dos Enfermeiros revela, ainda, que em nenhum momento a UNISCED foi autorizada a leccionar o curso de enfermagem pelas instituições que o deveriam fazer.

A figura de secretário de Estado continua a ser contestada por se considerar desnecessária e financeiramente inviável. Por outro lado, a sociedade civil entende que é preciso que o país avance para a descentralização financeira.

O pretexto do encontro organizado pelo Instituto para Democracia Multipartidária (IMD) na cidade de Nampula era a reflexão sobre os quatros anos de implementação de um novo modelo de actuação das Assembleias Provinciais, mas o debate atingiu o essencial que o país discute neste momento: o modelo de descentralização provincial, em que há, por um lado, um governador eleito pelo povo e, por outro, um secretário de Estado, nomeado pelo Presidente da República.

“Tudo o que é do governador da província tem de ser a governação descentralizada a fazer. O secretário de Estado não pode governar, não pode ter pelouro. Ainda que o Estado insista, somente pode dar o pelouro dos recursos minerais, porque é o único que está fora da alçada da governação descentralizada provincial”, disse António Muchanga, deputado da Renamo.

Mas a presidente da Comissão da Administração Pública e Poder Local na Assembleia da República, Lucília Hama, tem um entendimento diferente.

“A descentralização provincial é nova e, sendo ela nova, é um momento e uma aprendizagem. Isto para não dizer que nós trouxemos esta figura do secretário de Estado na aprovação da Lei. Nós trouxemos esta figura do governador na aprovação da Lei. Se na sua forma de actuar, se é que há, existe algo, ao longo do tempo, nós vamos melhorar”, argumentou.

Para o Instituto para a Democracia Multipartidária, que organiza o evento, é preciso clarificar a actuação de cada figura na província e descentralizar também as finanças públicas.

“Nós achamos que a descentralização financeira é extremamente necessária, isto na perspectiva de garantir a sustentabilidade dessas estruturas. Está certo que é uma constelação de erros, mas, no final do dia, achamos que o princípio de economicidade estará lá. Nós achamos que o cidadão tem de vencer, na perspectiva de ter o melhor serviço”, defendeu Hermenegildo Mulhovo, director-executivo do IMD.

Este debate acontece numa altura em que decorre, no país, a auscultação popular dirigida pela Comissão de Reflexão sobre o Modelo de Governação Descentralizada.

+ LIDAS

Siga nos

Galeria