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O presidente do Irão, Ebrahim Raisi, avisou hoje que “não restará pedra sobre pedra” do regime sionista se o Exército israelita voltar a cometer um erro e atacar o seu país.

“Se o regime sionista cometer um erro novamente e atacar a terra sagrada do Irão, a situação será diferente e não ficará pedra sobre pedra deste regime”, garantiu Raisi, a partir do Paquistão, onde está em visita oficial.

Segundo a imprensa internacional, o líder iraniano lembrou que o seu país puniu Israel após o seu atentado bombista contra o consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana e de seis cidadãos sírios, alegando que esse ataque “foi uma violação de todas as leis e convenções e a Carta das Nações Unidas”.

“Não temos dúvidas de que o ódio gerado no mundo islâmico e no mundo em geral contra os sionistas e os americanos, pela ofensiva contra a Faixa de Gaza após os ataques perpetrados em 07 de Outubro pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), irá tornar-se uma vingança das nações, bem como o fim do regime infanticida sionista”, concluiu Raisi.

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O Parlamento britânico aprovou, hoje, a proposta de lei que permite o início dos voos de deportação para o Ruanda dos requerentes de asilos que entrem ilegalmente no Reino Unido.

Os membros da Câmara dos Lordes concordaram em não apresentar mais alterações e votaram a favor da proposta, reconhecendo o Ruanda como um destino seguro, depois de meses de debates e críticas da oposição, escreve o Notícias ao Minuto.

O plano, anunciado há dois anos pelo primeiro-ministro conservador, Rishi Sunak, pode entrar em vigor após a ratificação por parte do rei Carlos III.

A Câmara dos Lordes tinha atrasado a aprovação da proposta, exigindo que um órgão independente confirmasse o estatuto do Ruanda como um país seguro.

O Ruanda é um dos países mais estáveis do continente africano, mas o Presidente, Paul Kagame, no poder há 24 anos, é acusado de governar num clima de medo, reprimindo a dissidência e a liberdade de expressão.

No ano passado foram contabilizados 29.437 migrantes ilegais que chegaram em embarcações como barcos de borracha, uma redução de 36% face aos 45.774 de 2022.

A informação é avançada pelo Instituto Nacional de Saúde. Os registos oficiais da conjuntivite hemorrágica em Moçambique apontaram para um cumulativo de perto de 60.800 casos até dia 14 de Abril, desde a eclosão do primeiro surto, em Fevereiro do ano em curso.

O actual cenário é descrito por uma redução dos casos, segundo a representante do Programa Nacional de Oftalmologia no Ministério da Saúde (MISAU), Margarida Chagunda. “Estes dados indicam que mais de 100 casos foram notificados só na província de Inhambane e cidade de Maputo, e algumas províncias não notificaram nenhum caso”, disse, salientando que os gráficos do MISAU mostram que, semanalmente, os casos tendem a diminuir, principalmente nas províncias onde o surto começou.

Margarida Chagunda, que falava no programa Café da Manhã, da rádio pública, em torno da situação da doença no país, referiu que o controlo da conjuntivite hemorrágica não depende apenas das autoridades da Saúde, sendo também responsabilidade da comunidade. “O controlo deste surto não depende só das instituições de saúde, porque, sendo uma doença altamente contagiosa, tem muito a ver também com a conduta que a comunidade está a ter. Sabemos que a transmissão é de pessoa-a-pessoa, através do contacto directo e indirecto”, explicou, quando questionada sobre se o país tem capacidade de controlo ou não da doença.

A interlocutora entende que a redução dos casos é graças à adesão às medidas de prevenção e à disponibilidade de informação na comunidade.

Diante do facto de haver registos crescentes da doença em centros penitenciários e pontos transitórios de acolhimento às vítimas de inundações e do terrorismo, Chagunda explicou que, onde há aglomerações, a disseminação de doenças é muito fácil, porque as pessoas têm alguma dificuldade em ficarem isoladas.

Para combater situações de tratamento inadequado da conjuntivite, a entrevistada fez saber que esta é uma doença benigna, na medida em que se pode curar em pouco tempo (7 dias em média), quando o tratamento é adequado, e, sendo de causa viral, não exige aplicação de antibióticos, uma vez que estes servem para o tratamento de bactérias.

A entrevistada explicou que medicamentos como pomadas e gotas, geralmente recomendadas nas farmácias, não têm nenhum efeito de cura. Aliás, ela refere que alguns medicamentos dispensados sem prescrição médica, tais como prednisolona e dexametasona, podem ser perigosos. Nisto, chama à atenção para a necessidade de se combater a automedicação.

“A doença é benigna, cura por si só, basta seguir as medidas de higiene pessoal, como a lavagem frequente, com água e sabão, da cara e das mãos. Portanto, não há necessidade de alarme. Algumas pessoas usam a urina, e eu gostaria de reforçar que a urina é produzida através dos rins para eliminar aquilo que o organismo não precisa, incluindo substâncias tóxicas. Então, ela não pode ser uma coisa boa, por isso não podemos usar como tratamento”, vincou.

A 11ª edição do Festival AZGO apresenta um programa de acampamento, feira de negócios e pretende influenciar a democratização do acesso à cultura. Também por isso, este ano o evento vai sair do centro da cidade de Maputo para se realizar no Município de Marracuene, no bairro Kumbeza, entre os dias 24 e 25 de Maio.

A 11ª edição do AZGO, que inaugura um novo ciclo na história do festival, terá lugar no recém-criado Centro Cultural e Multidisciplinar de Kumbeza.

“Volvidos dez anos de uma intensa jornada de produção, gestão e consolidação de uma marca que orgulha Moçambique, a direcção lança-se a um desafio que vai redefinir as lógicas e métodos de funcionamento do festival ao longo dos próximos bons anos. A realização do AZGO num novo espaço é mais do que uma simples mudança de espaço. É o nosso posicionamento sobre a necessidade de tornar a marca mais independente, com uma estrutura própria que garanta continuidade a longo prazo”, lê-se na nota de imprensa sobre o evento.

A nova etapa do AZGO constitui, para a direcção do festival, uma oportunidade para o público fiel do evento viver novas experiências e descobrir o desconhecido. “Neste capítulo, temos a plena certeza que será uma história digna de se contar a novas e futuras gerações”, acrescenta a directora do festival, Júlia Novela: “Pretende-se igualmente que o AZGO contribua para a democratização do acesso à cultura e formação de novas audiências. E este é um dos valores que ainda vive no espírito do AZGO, um festival para todos segmentos da sociedade e que procura democratizar o direito à cultura plasmado na Carta Universal dos Direitos Humanos”, refere Júlia Novela.

A partir da 11ª edição, o AZGO pretende se tornar numa plataforma de educação e transformação positiva das comunidades. Esta intenção será materializada através de um conjunto de acções e estratégias a serem desenvolvidas pelo Centro Cultural e Multidisciplinar de Cumbeza.  “A partir desta edição, pretendemos redobrar a nossa atenção aos mais jovens e à classe trabalhadora residente nos bairros suburbanos de Maputo, Marracuene e Matola para que tenham acesso a programação cultural de qualidade”.

Primeiro lote de artistas 

A presente edição do AZGO apresenta um programa de concertos para todos os gostos e preferências, dos mais populares aos alternativos e de Moçambique ao mundo. O Centro Cultural e Multidisciplinar de Cumbeza vai receber as sensacionais estrelas da música jovem: Humberto & Twenty Fingers, a diva do zouk  Monique Seka (Costa do Marfim), os continuadores de um legado Nelson e Tânia Chongo, os urbanos GranMah, os rei do amapiano De Mthuda (África do Sul), o guardião da memória colectiva Wazimbo (Moçambique), os africaníssimos Bholodja (eswatini) e Cheny wa Gune (Moçambique), o calor e vibração dos DJ’s Dilson e DJ V (Moçambique), entre outros convidados a serem anunciados nos próximos dias.

A 11ª edição é dedicada à Mãe África, num ano em que o AZGO mantém o orgulho de ser um festival africano, e, por isso, o lema será, uma vez mais, “Afrofuturismo”. E o segundo dia da 11ª do AZGO coincide com o 25 de Maio, Dia de África. “A nossa identidade visual, assinada pelo virtuoso artista visual Hugo Mendes, mais conhecido por PsiconautaH, celebra esse sentido de africanidade, com traços e influências que oferecem uma abordagem leal às origens, trazendo propostas e profecias sobre o futuro do continente”, diz Júlia Novela.

Pela primeira vez o AZGO terá um espaço para acampamento a ser instalado no Centro Cultural e Multidisciplinar de Cumbeza. Denominado AZGO Camping, o espaço vai proporcionar uma experiência mais intensa aos festivaleiros que durante dois dias poderão viver mais de perto toda a magia do festival.

Uma Feira de Negócios será criada no recinto, para criar intercâmbio e gerar mercado para projectos, profissionais e empresas do sector criativo. “A nossa feira de gastronomia vai continuar imperdível, e promete ser rica em sabores de todos os lados, sobretudo de Moçambique”, garante a organização.

 

 

 

 

O Centro Cultural Franco-moçambicano exibe,  às 18h desta terça-feira, no seu Auditório, na Cidade de Maputo, o filme “Virgem Margarida”.

Realizado por Licínio Azevedo, o filme apresenta-se no cenário moçambicano durante a transição pós-colonial e conta a história de Margarida, uma jovem camponesa levada por engano para um campo de reeducação destinado a prostitutas.

Com duração de 90 minutos,  o evento cinematográfico visa explorar a jornada de Margarida em busca de sua identidade e herança cultural, num contexto em que o Governo moçambicano busca erradicar a exploração sexual das mulheres.

Neste sentido, mulheres que trabalhavam como prostitutas foram retiradas das ruas e levadas para um campo onde pudessem ser treinadas para se tornarem independentes da prostituição.

Após a exibição, haverá um espaço de conversa com o realizador Licínio Azevedo e convidados.

A Embaixada dos Estados Unidos da América em Moçambique anuncia o lançamento do projecto Catalisar, um programa de monitoria liderada pela comunidade que vai apoiar os esforços de resposta ao HIV e Tuberculose (TB) na província de Nampula.

O projecto, financiado pelo Plano de Emergência do Presidente para o Alívio da SIDA (PEPFAR) através dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), será implementado durante os próximos cinco anos pela ADPP Moçambique em colaboração com as autoridades provinciais de saúde de Nampula.

O programa começará a funcionar em 19 unidades sanitárias localizadas na cidade de Nampula e nos distritos de Meconta e Rapale, estimando-se que venha a ter um impacto em mais de 60.000 pessoas vivendo com HIV. 

“O projecto Catalisar irá melhorar a qualidade dos serviços de HIV e TB”, afirmou Emanuel Pereira, director associado de comunicação e engajamento comunitário no CDC, durante a cerimónia de lançamento do projecto, que decorreu no dia 16 de Abril na cidade de Nampula. “O projecto vai promover a equidade no acesso à saúde, especialmente entre os grupos mais vulneráveis a estas epidemias”, lê-se na nota de imprensa.

“O Governo de Moçambique acredita que este projecto é essencial para melhorar a saúde das nossas comunidades. Temos que garantir que este investimento reduza os novos casos de HIV e TB, o abandono do tratamento e reforce a adesão aos serviços de saúde e o atendimento humanizado”, explicou Fernando Mitano, director provincial de saúde de Nampula.

Através do Catalisar, organizações de base comunitária (OCB) vão implementar programas de monitoria liderada pela comunidade (MLC)  para ajudar a identificar barreiras de acessibilidade, aceitabilidade e adequabilidade relacionadas com a oferta de serviços de HIV e TB.

O projecto será implementado em estreita colaboração com a Plataforma da Sociedade Civil para a Saúde – PLASOC-M, utilizando ferramentas e indicadores de monitoria priorizados pelas suas constituências das pessoas vivendo com HIV e populações-chave com vista a melhorar a qualidade dos serviços de HIV e TB.

A iniciativa vai promover o desenvolvimento institucional e técnico das OCB para melhorar a sua capacidade de intervenção em programas de saúde comunitária, incluindo actividades de literacia em saúde.

Os pugilistas moçambicanos, Alcinda Panguana e Armando Sigaúque, conquistaram, no domingo, medalhas de ouro no Mandela African Boxing Cup, prova que decorreu em Durban,  África do Sul. Alcinda Panguana (70kg) venceu  Temalangeni Dlamini, do eSwatini, por K.O. técnico.

O árbitro suspendeu o combate um minuto e quarenta segundos após ter começado, devido à incapacidade física da adversária de Alcinda Panguana.

A pugilista moçambicana voltou, mais uma vez, a provar a sua hegemonia a nível da região Austral de África. Panguana conquista duas medalhas importantes num intervalo de um mês. A mais medalhada pugilista nacional conquistou, no mês passado, uma medalha de prata nos Jogos Africanos, competição que teve lugar em Acra, capital do Gana.

A competição sul-africana serviu para Alcinda Panguana se preparar para os Jogos Olímpicos, Paris 2024. A jovem pugilista é, à semelhança de Deisy Nhanquila, uma das atletas que já garantiu a qualificação para o maior evento planetário do desporto. No quadro de preparação, Panguana poderá participar em mais eventos para dar seguimento aos trabalhos.

Por sua vez, Armando Sigaúque (57kg) não teve tarefa fácil. O jovem pugilista teve de travar um combate cerrado para vencer Amzolele Dyeyi, da África do Sul, por 3-2, numa decisão dividida dos juízes. O pugilista moçambicano tem estado, nos últimos a anos, a representar bem o país nas competições internacionais.

Armando Sigaúque prepara-se para a última janela de apuramento às Olimpíadas, que terá lugar em Bangkok, capital da Tailândia, no fim de Maio.

Moradores dos bairros Matibjana e Nkobe, na Província de Maputo, pedem a intervenção do Governo municipal na construção de valas de drenagem para o escoamento de águas estagnadas.
A questão das águas estagnadas perdura desde 2021 e agrava-se sempre que chove, tirando sossego aos moradores.

“A Linha de água já foi identificada pelos moradores, mas até hoje não há nenhuma resposta. Há 15 dias estivemos com o novo vereador para a área de infra-estruturas ao nível da Matola. Ele prometeu trazer uma máquina para escoar essa água, mas até hoje não há nada de concreto”, lamenta Alberto Paulo, um dos moradores de Matibjana.

Os moradores queixam-se de risco à saúde e dizem não entender a demora do município a responder à sua inquietação.

“As chuvas já pararam e pedimos uma resposta o mais rápido possível, porque não estamos a conseguir viver nestas condições. Corremos sérios riscos de saúde.”

Em busca de soluções, os moradores dizem ter contactado o Governo municipal da Matola e a empresa Rede Viária de Moçambique para a construção de valas de drenagem.

“Entramos em contacto com a REVIMO, e o Governo municipal para ver se nos ajudam a ultrapassar o problema que enfrentamos há anos. Temos algum fundo básico destinado para a compra de algumas anilhas, mas, com certeza, não podemos fazer tudo sem ajuda das estruturas”, reclamam os munícipes.

Um outro fenómeno que tira sono aos moradores do bairro Matibjana é a degradação das ruas provocada pelos camiões pertencentes a uma empresa de construção erguida numa das entradas do bairro, nas proximidades da portagem da Matola Gare. Enquanto os proprietários da empresa prometem colocar pavê para a melhoria da via, os moradores pedem urgência nas obras.

Subiu para 62 o número de mortos no naufrágio que ocorreu na sexta-feira, na República Centro-Africana. Mais de 200 pessoas ainda estão desaparecidas.

O barco partia da capital do país com destino a uma cidade dos Camarões e naufragou no rio Mpoko, na República Centro-Africana. Segundo testemunhas, o motivo do naufrágio da embarcação foi a sobrelotação, pois levava a bordo mais de 300 passageiros, um número acima da capacidade do transporte.

Segundo as autoridades do Governo do país, o número de vítimas mortais aumentou de 58 para 62. Dezenas de pessoas continuam desaparecidas.

Pelo sinistro, o Governo decretou três dias de luto nacional, a partir desta segunda-feira até quarta-feira, em memória dos desaparecidos.

Em resposta às exigências de explicações por parte dos familiares das vítimas, as autoridades alegaram ter aberto um inquérito para esclarecer as circunstâncias da tragédia que deixou o país de luto.

Baía de Pemba lidera o Moçambola 2024, com três pontos, os mesmos que o quarteto União Desportiva de Songo, Black Bulls, Desportivo de Nacala, Ferroviário de Lichinga e Ferroviário de Nampula. A primeira jornada produziu 16 dois golos.

O Baía de Pemba, equipa sensação da edição passada do Moçambola, iniciou a sua caminhada na presente temporada da melhor maneira possível.

Os representantes de Cabo Delgado na maior prova futebolística nacional, que apadrinharam a cerimónia de abertura da competição, apresentaram-se ao seu público com uma vitória.

A equipa treinada por Eurico da Conceição venceu a Associação Desportiva de Vilankulo, por duas bolas sem resposta, numa partida em que os “hidrocarbonetos” lutaram até ao fim para evitar a derrota.

Com este resultado, o Baía de Pemba lidera a prova com três pontos, os mesmos que o quarteto União

Desportiva de Songo, Black Bulls, Desportivo de Nacala, Ferroviário de Lichinga e Ferroviário de Nampula. Na primeira jornada não houve registo de nenhum empate.

Eis os resultados da primeira jornada.

Baía de Pemba – AD Vilankulo (2-0)

Costa do Sol – Black Bulls (2-3)

Fer. Nampula – Fer. Beira (1-0)

Fer. Lichinga – Fer. Maputo (2-1)

Textáfrica – UD. Songo (0-2)

Brera FC – Desportivo de Nacala (0-2)

 

A primeira jornada produziu um total de 16 golos.

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