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O partido Frelimo inscreve-se para as eleições gerais de 9 de Outubro próximo um dia antes do fim do processo. Os camaradas justificam a demora com a necessidade de escolher o melhor candidato.

Um dia depois da escolha do seu candidato presidencial, a Frelimo formalizou, esta segunda-feira, a sua inscrição junto à Comissão Nacional de Eleições, para participar nas eleições gerais de 9 de Outubro. Na ocasião, Verónica Macamo garantiu que os “camaradas” vão concorrer nos três processos, “desde o candidato à Presidência da República, membros das Assembleia da República, e até Provinciais”.

Verónica Macamo acrescentou que o encontro do partido, no último fim-de-semana, não serviu apenas para escolher o melhor candidato, mas sim para manter a formação política mais unida e coesa, com finalidade única de ser sempre a melhor escolha dos moçambicanos em todos pleitos eleitorais.

A mandatária dos “camaradas” diz que o partido continua unido, apesar da renúncia do secretário-geral, Roque Silva, no domingo, após ser derrotado no processo em que Daniel Chapo foi eleito presidente do partido e candidato para a corrida eleitoral de Outubro.
A Frelimo ainda não tem muitos candidatos para ocupar a posição abandonada por Roque Silva. Ao “afirmar quando é que vai ser, eu estaria a pôr a carroça em frente aos bois”, disse Macamo.

A Comissão Nacional de Eleições previa, na sua meta, alcançar um total de 39 partidos inscritos para as eleições gerais de 9 de Outubro, tendo, até esta segunda-feira, penúltimo dia do processo, recebido 36 propostas.
Na lista constam também a Nova Democracia, o PPD e o Partido para o Desenvolvimento de Moçambique, inscritos esta segunda-feira.

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Mais de 316 milhões de meticais serão desembolsados para o programa de combate a doenças não transmissíveis em três províncias, nomeadamente: Maputo, Zambézia e Sofala.

O apoio da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento e vai para a segunda fase de um projecto lançado em 2019 e vai durar por 36 meses, ou seja, até 2026.

O foco do programa é intensificar: o rastreio e tratamento de doenças não-transmissíveis, formação dos profissionais de Saúde e requalificação das infra-estruturas sanitárias.

De acordo com os dois governos, o objectivo é reduzir o número de pessoas afectadas por doenças não transmissíveis, melhorar a resposta no tratamento e minimizar os elevados índices de mortalidade. Na lista das doenças, o destaque vai para o cancro com 64% de prevalência e 4% por hipertensão.

Segundo o ministro da Saúde, a sustentabilidade do programa só será possível se houver acções contínuas contra as referidas doenças.
Durante a vigência do projecto, serão alocadas equipas para sensibilização da sociedade sobre o mal que pode advir da falta de tratamento de doenças não transmissíveis.

O ministro da Saúde desdramatizou a greve dos profissionais de saúde e disse que o Governo já garantiu maior parte das exigências apresentadas pelos profissionais no caderno reivindicativo. Por via de consensos progressivos, Armindo Tiago avançou, ainda, que 60 mil profissionais foram reintegrados.

Uma semana depois da retoma da greve dos profissionais de saúde, a 29 de Abril passado, o Ministério da Saúde decidiu falar publicamente sobre o assunto, e garantiu que não há greve, muito pelo contrário, há consensos progressivos.

Em seu discurso de negação da grave, Tiago disse que “nenhum hospital do país está a observar greve, assim como não são reais as informações avançadas pela APSUSM sobre as mortes e danos nas unidades sanitárias no país”.

Reconhecendo que a resolução dos problemas dos médicos poderá levar muito tempo devido à complexidade, Tiago, sem deixar de lado o seu optimismo no alcance dos consensos e avanços, apelou à paciência da classe.

“Neste momento, decorre o processo de confirmação dos nomes pela Inspecção Geral de Finanças, para seguir o pagamento dos subsídios de horas extras, e estamos a regularizar o pagamento de subsídios de turno, mas, por serem muitos funcionários, haverá erros”, alertou.

O MISAU tem conhecimento da intenção de paralisação das actividades por parte dos médicos do Hospital Central de Maputo, mas, ao que tudo indica, não constitui preocupação para o Governo.

Armindo Tiago aproveitou, também, para dizer que o Governo vai criar mecanismos para melhorar as condições no sector, e, aliás, nesta mesma perspectiva, está em reabilitação o Hospital Geral de Xai-Xai, na província de Gaza, o Hospital Geral de Mavalane e o Hospital Geral José Macamo, em Maputo.

Oito milhões de eleitores estão, hoje, a votar para escolher o Presidente da República do Chade. O pleito vai decidir ou não a permanência do Presidente interino, o Géneral Mahamat Idriss, que substituiu seu pai em 2021.

É o fim de um mandato que correu sem eleições. O Géneral Mahamat Idriss Deby Itno, também chamado de MIDI, actual líder da junta militar chadiana, vai deixar a presidência interina, para concorrer oficialmente ao posto de Presidente.

Para além de MIDI, concorrem ao cargo outros grandes nomes, nomeadamente: Succès Masra, Primeiro-Ministro de transição, Albert Pahimi Padacké, opositor do Idriss Déby Itno, Yacine Abdarramabe Sakine, Brice Mbaimon, Alladoum Djarma Balthazar, Bongoro Bebzouné Théophile, Lydie Beassemda, Mansiri Lopsikréo e Nasra Djimasngar.

Os resultados são esperados no dia 21 de Maio, com a possível segunda volta a realizar-se a 22 de Junho, caso nenhum dos dois mais votados não consigam os 50 mais um em termos de percentagem de votos.

No poder desde 21 de Abril de 2021, um dia depois da morte do pai, Idriss Deby Itno, e catapultado ao poder para dirigir um período de transição que duraria 18 meses, que levaria ao fim da transição em Outubro de 2022, o processo foi adiado gerando manifestações e protestos que foram respondidos com carga policial.

A Língua Portuguesa é “um tesouro inestimável que transcende fronteiras e oceanos”, quem assim disse, foi António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas em celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, assinalado no último domingo.

Dos dados mais recentes, a língua portuguesa é falada oficialmente por cerca de 300 milhões de pessoas e é considerada a 9a mais falada do mundo, e, reconhecendo, António Guterres referiu em sua página da internet que é um “veículo de uma riqueza cultural extraordinária, unindo comunidades e nações, em diferentes partes do mundo”.

O líder da ONU aponta que a língua reúne uma “pluralidade de vozes”, por ser falada em diferentes locais do planeta, ele afirma que essa “diversidade é tão mais rica quanto mais intensa é a colaboração entre os países de língua portuguesa, em áreas como a educação, a cultura, a ciência e a investigação”.

Para Guterres, além de uma “herança comum”, o idioma é uma semente de futuro, já vista no espaço virtual, já que é possível observar uma expansão dos conteúdos culturais e científicos em português.

Na mensagem, o secretário-geral da ONU saúda, também, o trabalho da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, na promoção do património linguístico e cultural e no fortalecimento dos laços entre os povos que a integram.

Entre as 10 mais faladas do mundo, em 2024, a língua Portuguesa está em nona posição, a frente do Urdu apenas, e, atrás, em ordem crescente, do Inglês em primeiro lugar, Chinês mandarim, Hindi, Castelhano, Francês, Árabe, Bengali e Russo.

Cerca de 1,2 milhões de pessoas, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, correm risco de uma ofensiva militar israelita de grande envergadura. A revelação consta de um comunicado da ONU, que diz tratar-se de uma insistência que Israel tenciona há meses.

Em função da ameaça, o exército israelita pediu hoje aos habitantes de Rafah, para se deslocarem para “zonas humanitárias”.

“O exército está a encorajar os residentes da parte oriental de Rafah a deslocarem-se para as zonas humanitárias alargadas”, declarou, em comunicado.

O exército israelita garantiu que a operação de retirada dos habitantes da parte oriental da cidade de Rafah, era temporária e “de âmbito limitado”.

“Iniciámos uma operação de escala limitada para retirar temporariamente as pessoas que vivem na parte oriental de Rafah”, disse um porta-voz do exército numa conferência de imprensa, repetindo: “Esta é uma operação de escala limitada”.

Questionado sobre o número de pessoas afectadas, o porta-voz disse que “a estimativa é de cerca de 100 mil pessoas (…) por enquanto”.

No mesmo documento, consta que o exército indicou que os apelos à deslocação temporária para a zona humanitária são transmitidos através de folhetos, SMS, chamadas telefónicas e mensagens em árabe nos meios de comunicação social locais.

Segundo a agência de notícias France-Presse, um residente de Rafah confirmou que o aviso que chega às pessoas, para além de mensagens de voz e de texto, indica-se também o local para onde devem se deslocar através um mapa.

 

O antigo Presidente do ANC, Thabo Mbeki, diz que o partido adoptou a abordagem correcta ao convocar o seu sucessor, Jacob Zuma, para o Comité Disciplinar Nacional.
Thabo Mbeki entende que Zuma cometeu um acto de indisciplina, e, por isso, ele deveria de facto comparecer perante um comité disciplinar.

Zuma, que agora é líder do Partido uMkhonto weSizwe, deverá comparecer perante uma audiência disciplinar na terça-feira da próxima semana.

Mbeki está actualmente em campanha na região da grande Tshwane antes das eleições de 29 de Maio na tentativa de garantir os votos do ANC.

É a primeira vez que Mbeki faz campanha pública desde 2007.

A Ucrânia vai receber 3,7 mil milhões de dólares norte-americanos, por ano, no contexto de apoio na militar na guerra contra Rússia. O doador, Reino Unido, garantiu que as ajudas vão continuar pelo tempo que for necessário.

Foi durante uma visita surpresa ao presidente da Ucrania, Volodymyr Zelenskyy, em kiev, que David Cameron, chefe da diplomacia britânica, fez a promessa de apoio de 3.5 mil milhões de euros, (mais de 3.7 mil milhões de doláres norte-americanos).

É a maior contribuição financeira do Reino Unido desde o início da invasão russa em 2022.

Cameron garantiu que o apoio financeiro será pelo tempo que for necessário”, e defendeu que Ucrânia tem direito a usar armas fornecidas por Londres para atacar alvos em solo russo.

Na mesma oportunidade o chefe da diplomacia britânica informou que os equipamentos militares vão continuar a chegar à Ucrânia.
Para além dos apoios, Cameron elogiou a aprovação de um pacote de ajuda de 61 mil milhões de dólares que há muito era adiado, pelo Congresso dos Estados Unidos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, agradeceu o apoio britânico e pediu que o material de guerra chegue “mais cedo quanto possível”.

 

O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou hoje que a Rússia representa uma “ameaça existencial” para a Europa porque, se for bem-sucedido, o Presidente russo não vai parar na Ucrânia.

Josep Borrell discursou, nesta sexta-feira, na Inglaterra, sobre a situação geopolítica mundial, tendo como referência os dois conflitos armados a que o mundo assiste, nomeadamente o da Ucrânia e o do Médio Oriente.

O Presidente russo vê todo o Ocidente como seu adversário, disse Josep Borrell,  salientando que os europeus não estão preparados para a dureza do mundo para o qual finalmente acordaram, a guerra.

E Josep Borrell não vê razões para tanta violência armada. Por isso entende que a terra deve ser “partilhada”, para que palestinianos e israelitas possam viver lado a lado, pelo que é importante encontrar uma solução para o Médio Oriente. E os europeus têm uma forte responsabilidade nessa procura.

O chefe da diplomacia da União Europeia alertou que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, não quer uma solução de dois Estados, e a Europa continua a perguntar-lhe o que é que ele quer para ter uma resposta que evite outra tragédia humana.

Borrel, considera que no mundo actual, há mais confrontos e menos cooperação, com os Estados Unidos da América a perderem a sua hegemonia, enquanto a China cresceu e é o seu rival.

Assim, para fazer face à actual situação geopolítica, sugere Borrell, é necessário diversificar os laços comerciais e aprofundar a cooperação com aqueles que partilham os valores e interesses europeus, e citou o Reino Unido, apesar da sua saída da União Europeia.

Hamas revelou que tem disposição para o acordo efectivo e total de paz com Israel. A boa vontade foi manifesta em comunicado que também, uma vez mais, acusa o primeiro-ministro israelita de tentar de impedi-lo.

No mesmo documento, o Hamas divulgou que vai ainda este sábado ao Cairo para “continuar as discussões” sobre a proposta de trégua com Israel, contudo, apesar de alguns sinais positivos demonstrados por Israel, ainda há dúvidas de que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyu têm as mesmas intenções de paz.

Apesar de condenar o comportamento do primeiro ministro, o Hamas, juntamente com outros grupos palestinos, demosntrou-se determinado e com boa vontade de um cessar total da agressão israelense.

Desta vez, o Hamas demonstrou maior optimismo no Cairo, onde os pontos da agenda são os mesmos: “a retirada das forças de ocupação israelenses” e “um acordo sério para a troca” de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

Os mediadores: Egipto, Catar e Estados Unidos – aguardam no Cairo a resposta do Hamas a uma proposta de trégua apresentada no final de abril, com o mesmo proóposito do fim da guerra.

As ajudas terrestres continuam sem nenhuma interrupção 3 dias depois da abertura da passagem de Erez, ao norte da Faixa de Gaza.

 

 

 

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