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Sérgio Boris já não é treinador do Ferroviário de Maputo. O clube anunciou, na noite desta terça-feira, através de um comunicado divulgado na sua página oficial das redes sociais, a rescisão do contrato o técnico português. A derrota sofrida diante da Associação Desportiva de Vilankulo, por sinal a quinta no Moçambola-2024, terá precipitado a decisão. Ainda não há nome de quem segue nos “locomotivas” de Maputo.

É o fim da linha para um maquinista que desde cedo teve dificuldades para conduzir os destinos da “locomotiva” da capital do país. Os adeptos reagiram negativamente às constantes derrotas no Moçambola e a direcção não quis entrar em rota de colisão com a massa associativa.

E foi através de um comunicado que o Ferroviário de Maputo anunciou o fim da ligação com Sérgio Boris, numa nota que refere que a rescisão do contrato com o técnico português foi amigável.
“O Clube Ferroviário de Maputo comunica aos seus adeptos, sócios, simpatizantes e público, em geral, que rescindiu amigavelmente o contrato de trabalho com o corpo técnico da sua equipa principal de futebol com efeitos imediatos. O clube Ferroviário agradece pelo profissionalismo demonstrado pela equipa técnica e deseja sucessos na sua vida profissional”, lê-se no comunicado.

A gota de água foi a derrota sofrida em sua casa (emprestada – no campo da Afrin), diante da Associação Desportiva de Vilankulo, em partida a contar para a sexta jornada do Moçambola-2024.
Ainda a meio a contestações dos adeptos, Sérgio Boris, agora ex-treinador do Ferroviário de Maputo, disse no final do jogo que “vamos continuar a trabalhar para melhorar esta situação”. Ainda tinha esperança de continuar a frente dos destinos do clube, mas debalde.

Agora resta que as coisas melhorem, mas não mais com o Boris.

Chega, assim, o fim do ciclo do Sérgio Boris no Ferroviário de Maputo, deixando para trás uma equipa sem rumo, sem vitórias, mas com cinco derrotas (contando com o jogo ainda não homologado diante do Baía de Pemba), um empate, um ponto, um golo marcado e seis sofridos. Os “locomotivas” da capital ocupam a última posição da tabela classificativa do Moçambola, por sinal o pior registo nas últimas cinco épocas. Ninguém sabe quem será o próximo.

Segue o mesmo caminho de Sérgio Boris toda a sua equipa técnica, conforme informou o clube em comunicado oficial divulgado na noite da última terça-feira.
Lembrar que o Ferroviário de Maputo vai a Tchumene na sétima jornada para defrontar a Associação Black Bulls, líder do campeonato e que ainda não perdeu nenhum jogo nesta edição.

 

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O ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 500 milhões de euros. O anúncio foi feito durante a sua deslocação à cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, que foi mantida em segredo por razões de segurança.

O novo pacote inclui dezenas de milhares de munições, sistemas de defesa área e 200 veículos blindados de infantaria e de transporte. A Alemanha vai, assim, suportar os custos de 180 mil munições no âmbito da iniciativa checa de encontrar financiamento para adquirir 800 mil munições.

As tropas ucranianas continuam a enfrentar escassez de munições face a uma nova ofensiva russa na região norte de Kharkiv lançada no início deste mês. De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, a Rússia tem vindo a aumentar a concentração de tropas em Kharkiv.

A Rússia conseguiu alguns ganhos territoriais, mas a capacidade da Ucrânia para conter as forças de Moscovo tem sido dificultada por um longo atraso na ajuda militar dos Estados Unidos e pela produção militar inadequada da Europa Ocidental, que atrasou as entregas cruciais para o campo de batalha.

A Alemanha é o segundo maior fornecedor de armas à Ucrânia, a seguir aos Estados Unidos, e, segundo Pistorius, alguns dos artigos que serão enviados pelo país europeu deverão chegar muito em breve.

Mais de 100 antigos funcionários dos Caminhos de Ferro de Moçambique reclamam de pagamentos de descontos de 46.25% nos seus salários durante o período em que estiveram vinculados à mesma. Já passam 20 anos e a empresa tem ignorado as decisões do Tribunal Administrativo.

Os trabalhadores que reivindicam os seus direitos fazem parte do grupo que foi desvinculado da empresa em 2001. Depois de muitos anos em busca de justiça, e do Tribunal Administrativo ter decidido a seu favor, o grupo continua sem o seu dinheiro no bolso.

Tendo a empresa supostamente ignorado o acórdão, estes voltaram a pedir a intervenção do Tribunal Administritivo em 2022, que no seu acórdão insistiu que a empresa deve fazer os pagamento, mas mesmos assim a empresa não está a cumprir:

O CFM teria recorrido dos dois acórdãos e os mesmos foram indeferidos, mas mesmo assim a empresa não está a cumprir a decisão.

Os antigos trabalhadores dizem que caso os CFM continuem a ignorar a ordem do tribunal, vão recorrer uma vez mais até que vejam os seus direitos cumpridos.

A eleição de Francisco Pagula aconteceu no princípio da tarde desta sexta-feira, na sessão da Frelimo, orgão responsável pelas eleições internas, para eleger o candidato a governador da província, os deputados da Assembleia da República e Membros da Assembleia Provincial.

Na corrida estavam Francisco Pagula e Benilde Macuamule que, a última hora, retirou a sua candidatura e manifestou apoio a Pagula.

 

Reagindo aos dados avançados, esta quarta-feira, pelo Fundo Monetário Internacional, segundo os quais cerca de 93% das receitas do Estado são gastas com salários e dívidas, economistas consideram que a estrutura de gastos comprova que a capacidade do Estado de financiar a economia é limitada. Para Egas Daniel e Octávio Manhique, a culpa é da insustentabilidade da máquina administrativa do Estado, ao projectar um conjunto de despesas que estão acima da sua capacidade de financiá-las.

Os dados avançados pelo Fundo Monetário Internacional, no seu recente Outlook sobre a evolução da economia de Moçambique e da África subsariana, já despoletam várias análises de economistas.

O economista Egas Daniel critica a forma como o Estado gasta as receitas resultantes de impostos e taxas cobradas aos cidadãos e empresas. Para o economista, estes dados só vêm confirmar que a capacidade do Estado de financiar a economia é limitada.

“Ao longo dos últimos dois anos, houve pressões para que o Estado gastasse mais com salários sem se dar conta de que a produtividade não está a aumentar na mesma proporção. A massa salarial aumentou 39% nos últimos cinco anos, mas o PIB não aumentou em mais de quatro por cento nos últimos anos, do mesmo jeito que as receitas não tiveram um aumento extraordinário nesses anos. O resultado só poderia ser esse”, disse.

Questionado até que ponto o aumento significativo da massa salarial foi influenciado pela introdução da Tabela Salarial Única (TSU), Egas Daniel julga que o aumento da massa salarial sobre o PIB já vinha acontecendo antes da introdução da TSU, pelo que que não é a reforma salarial em si que influenciou o peso, mas a forma como foi implementado.

“A implementação da tabela era para conter o que vinha acontecendo. Os salários já vinham aumentando desproporcionalmente, mas acabou por ser implementado fora das expectativas, tornando a Tabela Salarial Única um instrumento para o aumento dos salários, e gerou uma percepção generalizada de que o Estado tem uma capacidade de pagar mais.”

O economista foi mais longe ao afirmar que a recomendação válida foi dada pelo FMI, mas implementada fora da capacidade do Estado. “A boa auditoria não foi feita. Primeiro foi feito o instrumento e depois foi feita a auditoria. Primeiro definiram os quantitativos e depois é que mediram o impacto”, frisou.

Já o economista Octávio Manhique, que também considera que os gastos do Estado com salários vêm de antes da TSU, diz que a culpa é da insustentabilidade da máquina administrativa do Estado. Para Manhique, o Estado tem mais gente do que precisa e não se pode falar de produtividade com essa estrutura de gastos.

“Se você não faz as contas como deve ser, aí as coisas pioram. O culpado de tudo isso é que a máquina é demasiado pesada para o tamanho da economia moçambicana”, explicou, para de seguida acrescentar que “uma máquina mais afinada e mais ágil permitiria a promoção de melhores resultados”.

Manhique criticou, ainda, o desalinhamento entre os objectivos políticos e económicos. Por exemplo, a implementação da descentralização administrativa, que se traduz na criação de novas instituições e cargos, que requerem uma máquina para funcionar.

“Algumas decisões políticas, em outros países que têm experiências similares, acontecem quando há robustez económica e capacidade para absorver. Não se pode projectar um conjunto de despesas que estão acima da sua capacidade de financiá-las.”

Nesta condição, questionamos como reverter os altos níveis de contratação na Função Pública num contexto em que o Estado, enquanto maior empregador, estaria a resolver um problema económico fundamental, o desemprego.

Em resposta, o economista julga que o desemprego não se resolve com o aumento da despesa. “A indústria não tem estado a crescer, o sector de serviço que tem um potencial de crescimento enorme mas não está a crescer. Estas iniciativas económicas que poderiam ser ancoradas por programas estruturantes levados a cabo pelo Estado para crescer não têm estado crescer. Só a melhoria da infra-estrutura rodoviária teria um efeito multiplicador na produção, escoamento, e comércio. Só se pode crescer por essa via, e não engordando a massa salarial. É aí onde reside o problema. Se gasta com receitas correntes, não pode investir na mesma proporção, e não pode beneficiar a economia, como um todo”.

Recorde-se que os dados do FMI evidenciam que, além do gasto de 73% das receitas com salários, o Estado gasta cerca de 20% das receitas para o pagamento de dívidas. Isto significa que estas duas rubricas consomem cerca de 93%, o que equivale a dizer que sobra menos de 10% para despesas de investimento.

Já que a estrutura de gastos não é favorável a investimentos públicos, ou seja, não sobra quase nada, como Moçambique poderá sair dessa encruzilhada?

Egas Daniel diz que a economia perdeu a sua trajectória de desenvolvimento nos últimos cinco a 10 anos, quando diversos factores foram interrompendo o ciclo de racionalização. Para o economista, é preciso aumentar a capacidade do Estado de financiar a economia.

“O Estado não consegue satisfazer as suas despesas, recorre ao endividamento. O endividamento, tal como os salários, é uma transferência de rendimentos. Precisamos de um tempo de aperto para que o país ganhe fôlego para compensar, depois, de forma digna os funcionários públicos”.

O facto é que o Estado reduziu os níveis de contratação, incluindo sectores-chaves, como educação, saúde e segurança pública.

A falta de planificação faz com que as instituições do Estado sejam descredibilizadas. Quem o diz é o analista Ismael Nhacúcue, acrescentando que o governo se dseveria preparar melhor para cobrir todos os custos eleitorais.

O Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Carlos Matsinhe, tornou público que serão suspendidas dos processos preparativos das eleições devido as dívidas que o orgão tem com os fornecedores, pois, estes recusam-se a exercer qualquer actividade antes do pagamento das dívidas já existentes.

Para Nhacúcue a responsabilidade de todo este problema é do governo, liderado pelo partido Frelimo, uma vez que, havendo eleições a cada cinco anos o país continue despreparado.

“Este partido é responsável pela descredibilização das instituições do Estado, porque não faz sentido que a cada cinco anos tenhamos eleições e ainda assim não criam condições para que sejam orçamentadas e ter recursos para o pagamento de serviços no âmbito do processo eleitoral”.

Acrescentou ainda que “Já no processo das autarquias, do orçamento global, o Governo só havia disponibilizado, numa primeira fase, 30% , ficou meio apertado, e só no fim conseguiu fazer um esforço”.

Este facto significa, segundo o analista, que “governo da Frelimo de planificação não tem nada, empurra todos os problemas até ao limite”. Desta forma, Ismael Nhacúcue acredita que a solução seria que todo o processo logístico que diz respeito a a realização da votação e de educação cívica seja preparado antecipadamente.

O analista diz acreditar que o problema orçamental que afecta o país está ligado ao facto do governo no poder não fazer a priorização de despesas realmente necessárias e com o envolvimento de quadros importantes em negócios ilícitos.

“governo da Frelimo geriu mal o país, pôs o país na banca rota, criou condições objectivas através do envolvimento dos seus quadros nas dívidas ocultas, que criou condições para a descredibilização do Estado, o que culminou com a retirada de investidores no país”.

“É o governo do partido Frelimo que está a sabotar o país, que está a criar condições para que o país não avance. Nunca ouvi o Chefe de Estado as dizer que no âmbito do emagrecimento económico vai reduzir as suas viagens para o estrangeiro, ou o passeios dos seus ministros. Cada viagem do presidente, cada aquisição desnecessária e outras actividades não prioritárias, colocam em causa as actividades necessárias”.

Mais de 800 estudantes do ensino técnico estão há um ano à espera da emissão de certificados em Inhambane. Os estudantes queixam-se de terem perdido oportunidades de emprego devido à situação.

É um caso que está a deixar agastados vários estudantes de um instituto de formação técnica de Maxixe, na província de Inhambane.

Os mesmos concluíram a sua formação, no ano passado, e receberam a promessa de verem emitidos os seus certificados num espaço de um mês.

Acontece, porém, que, findo este período, não chegaram a ver satisfeita a sua vontade para poderem concorrer a vagas de emprego.

Sem os respectivos certificados, os estudantes relatam que já perderam oportunidades de emprego e de continuar com os estudos no ensino superior.

O Serviço Provincial de Assuntos Sociais de Inhambane reconhece o problema, justificando que tudo se deve à demora na validação de equivalências por parte da Autoridade Nacional de Educação Profissional.

O Director dos Serviços de Assuntos Sociais, Samuel Júnior, especificou que são mais de 800 estudantes que estão à espera da emissão de certificados.

Júnior disse, ainda, ao “O País” que, para este ano, a equipa de validação de evidências da ANEP irá trabalhar na província de Inhambane, entre os meses de Julho e Agosto.

Detido o cidadão indiciado de perpetrar assassinatos em série de mulheres no distrito de Mandlakazi, em Gaza, nos meses de Março e Abril passados, tendo criado uma onda de agitação e manifestações populares.

De trinta e cinco anos de idade, o individuo foi capturado, na noite desta terça-feira, no distrito municipal Katembe, na cidade de Maputo, como resultado do trabalho do SERNIC, para o esclarecimento de crimes de homicídios ocorridos em Mandlakazi, escreve o sítio da Rádio Moçambique.

Segundo o chefe das Relações públicas no comando provincial da PRM, em Gaza, que confirmou a detenção do suposto assassino de mulheres em Mandlakazi, depois da sua captura, em Maputo, o individuo foi transferido para Gaza, para o seguimento e devido esclarecimento dos crimes praticados.

Carlos Macuácua explicou o processo que culminou com a neutralização daquele suposto homicida de mulheres.

O indiciado, que agora se encontra internado no Hospital Provincial de Xai-Xai, assume os crimes de homicídios de que é acusado, que segundo ele totalizam onze mulheres mortas, incluindo uma criança.

O individuo que agora se diz arrependido, explica que não sabe porque perpetrava os assassinatos de mulheres e pede desculpas.

Refira-se que antes do assassinato em série de mulheres, no distrito de Mandlakazi, em Gaza, este individuo, tido como cadastrado, era foragido da penitenciaria de Mabalane, onde tinha cumprido seis anos de cadeia, dos dezasseis que havia sido condenado por matar a sua esposa.

Os alunos só poderão ter os livros escolares daqui a mais um mês, na primeira semana de Julho. A garantia é do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. O MINEDH explica, ainda, que imprimiu os cadernos de actividade para classes iniciais para colmatar a falta dos manuais.

Em entrevista exclusiva ao jornal “O País”, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano deu novos prazos para a chegada de livros escolares ao país, que estão a ser impressos na Índia.

“Depois de ter falhado o prazo de Março, que era a nossa previsão para termos os livros dos alunos, fizemos diligências e, por este andar, só podemos ter os livros para a primeira semana de Julho. Eventualmente, nos finais de Junho poderemos ter, mas o mais certo, se calhar, prevemos que seja na primeira semana de Julho”, revelou Silvestre Dava, porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

A previsão era que os livros escolares para as classes iniciais fossem impressos dentro do país, mas nem tudo correu como o esperado. “O que estava previsto era que os livros fossem impressos mais perto do utilizador. Significa que deveriam ser impressos no país. Acontece que as regras do concurso que estão instituídas, impuseram que fosse lançado um concurso internacional e ganharam empresas de fora, daí que quem está a imprimir não é uma empresa de Moçambique”, reconheceu Silvestre Dava.
Como os livros, que estão a vir de fora do país, ainda não chegaram, o Ministério da Educação e Desenvolvimento recorreu aos cadernos de actividade como plano “B”.

“Depois de nos apercebermos que não havíamos de ter os livros em tempo útil, os técnicos do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano lançaram mãos à obra para percebermos que material alternativo podíamos colocar nas mãos dos alunos para que facilitasse a sua aprendizagem e definimos que deveriam ser elaborados os cadernos de actividade, que foram financiados, na sua totalidade, pelo orçamento do Estado e a sua impressão é nas mesmas quantidades que os livros escolares”, explicou o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

A previsão é que sejam impressos mais de seis milhões de livros escolares da primeira e segunda classes.

O Município de Tete vai remover todas as viaturas ligeiras e pesadas abandonadas e as sucatas de automóveis espalhadas pela cidade. De acordo com a edilidade, a medida visa requalificar o espaço público, aumentar a capacidade de estacionamento e  melhorar as condições de mobilidade.

É comum ver,  um pouco por todos os bairros, no centro da cidade de Tete, carros mal estacionados e aparentemente abandonados, incluindo viaturas de instituições públicas. Ademais, há mecânicos que prestam vários serviços nas bermas da estrada e outros locais proibidos, dificultando a movimentação dos utentes.

César de Carvalho promete, como solução, remover das estradas, ainda este ano, todas as viaturas abandonadas e sucatas. Porém, refere que, antes do processo de remoção dos veículos, será desencadeada uma campanha de sensibilização para serem os proprietários dos carros a tirarem as viaturas dos passeios.

O edil de Tete falava esta terça-feira, depois da inauguração da Praça Mulambe Ndacira, localizada no bairro Filipe Samuel Magaia. As obras custaram 600 mil Meticais, desembolsados pela edilidade.

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