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Um navio de grandes dimensões está ancorado há quatro dias na Praia de Xai-Xai, na província de Gaza, a cerca de oito quilómetros da costa. A presença da embarcação tem causado preocupação entre residentes, pescadores e turistas.

As autoridades marítimas locais suspeitam que se trate de uma embarcação ilegal, devido à ausência de qualquer comunicação oficial sobre a sua entrada nas águas moçambicanas.

O Instituto Nacional dos Transportes Marítimos (INTRASMAR) suspeitou inicialmente que o navio estivesse ligado às obras do Porto de Chongoene. No entanto, a empresa Dingsheng, responsável pelo projeto, afirma desconhecer a origem da embarcação.

Tentativas de contacto via rádio falharam, o que levou à comunicação do caso ao Posto Rádio Naval Central e ao consequente acionamento da Marinha de Guerra.

De salientar que, neste ano, três cidadãos sul-africanos perderam a vida por afogamento na mesma praia, aumentando o nível de preocupação em torno da segurança marítima na região.

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O governador de Cabo Delgado, Valige TAUABO, apela aos empresários a não ceder às ameaças terroristas, e garante uma solução para o problema que afecta a província há quase oito anos.

O apelo do governador de Cabo Delgado aos empresários da província foi lançado na cidade de Pemba, durante uma reunião de Diálogo Público Privado 2025.

“A nossa população regressou para a sua origem, onde tinha abandonado, para desafiar  os extremistas. Extremistas violentos não podem ter lugar aqui”, disse Valige Taubo, Governador de Cabo Delgado.  

Para evitar que a insegurança comprometa o futuro da província e das próximas gerações, o governador de Cabo Delgado pediu o envolvimento dos empresários no combate ao terrorismo.

O apelo do governador de Cabo Delgado surge na sequência de frequentes ataques terroristas na estrada N380, onde grupos armados têm supostamente emboscado algumas viaturas e  raptado algumas pessoas, para depois pedir o resgate, uma condição para evitar mortes.

A província da Zambézia registou bons resultados na produção de arroz. Só em Nicoadala, os números saíram de 132 mil toneladas, no ano passado, para 153 mil até ao momento. O número superou a expectativa de 145 mil toneladas para 2025. 

Nicoadala tem cerca de 41 mil hectares para a produção cultural de arroz. As machambas estão vazias, os camponeses já colheram tudo que havia nos campos de produção de arroz. Este ano, a primeira época foi satisfatória, diga-se houve super produção da cultura, o que anima os camponeses. A chuva caiu a um nível animador. 

No entanto, os camponeses clamam por financiamentos para incrementar as áreas de cultivo e a produção e escoamento do arroz. As vias de acesso para o mercado não animam os produtores. 

Izelia Sabão é Directora Distrital das Actividades Económicas, é responsável pela monitoria aos camponeses e a produção. Diz que estava planificado para este ano 145 mil toneladas, mas os números chegaram a mais 153 mil toneladas, uma percentagem de 103%. Comparativamente ao ano passado, o arroz em Nicoadala chegou aos 132 mil toneladas. 

A produção ocorre mas há falta de fábrica para processamento. Neste momento, os produtores estão a trabalhar no carregamento de produção através de carrinhas de caixa aberta para a cidade de Quelimane, para o armazenamento de produção. 

Para toda a província da Zambézia, a campanha 2024/2025 foi planificada uma área de perto de 3 milhões de hectares.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), ao nível da cidade da Beira, garante que o local onde supostamente Vitano Singano teria sido raptado não existe. O SERNIC revelou, por isso, que não consegue apurar em que circunstâncias Singano foi raptado há 16 dias.  

Duas semanas depois da família, o partido Revolução Democrática e algumas organizações da Sociedade Civil terem denunciado um suposto rapto de Vitano Singano, na cidade da Beira, as autoridades vieram a terreiro para clarificar o caso. 

É que, depois de ter estado detido numa das esquadras da capital do país, acusado de supostamente ter estado envolvido num plano engendrado para um golpe de Estado, Singano foi liberto. 

E, no regresso à Beira, capital de Sofala, terá sido raptado e, depois, a família denunciou o caso à Procuradoria Geral da República.  

Duas semanas depois da acção movida pela família de Vitano Singano, o Serviço Nacional de investigação Criminal diz não ter elementos consistentes para considerar que se trata de um caso de rapto.

“Estamos preocupados porque estas informações não são coerentes. Elas vêm de várias formas, mas também trazem alguma discrepância. Dizem que ele foi raptado ou sequestrado em Maquinino, mas do trabalho que foi feito não se conseguiu localizar este local”, disse o porta-voz do SERNIC em Sofala, Alfeu Sitoe.

Outrossim, as autoridades, em conferência de imprensa, manifestaram a sua preocupação em relação à forma como a família de Singano está a tratar o caso. 

“Outra informação indica que ele teria sido encontrado morto enforcado. A família teria aparecido a dizer que não é verdade. Como eles sabem ? Então, sabem onde ele está. É importante eles virem dizer onde está.”

O Partido Revolução Democrática emitiu, há dezasseis dias, um comunicado no qual afirmam que os supostos raptores terão usado, no acto, trajes que se assemelham aos que os agentes do SERNIC usam. 

“Não somos nós que temos a missão de cometer algum crime, mas sim de esclarecer esta situação. Do trabalho feito desde o início desta situação, constatou-se que um cidadão foi encontrado com documentos do Vitano. Quando questionado, disse que teria recebido de um motorista”, explicou Sitoe. 

O mesmo indivíduo viria a ser libertado pelas autoridade.

 A esposa de Vitano Singano foi ouvida, nesta sexta-feira, em torno deste caso. 

A mesma disse ao “O País” que as informações que são veiculadas nas redes sociais não constituem a verdade.

O Textáfrica do Chimoio é o clube que mais trocou treinadores nos últimos dois anos. Do ano passado a esta parte, so “fabris” do Planalto foram orientados por quatro técnicos, entre moçambicanos e estrangeiros.

Primeiro campeão de Moçambique independente, o Textáfrica de Chimoio continua a enfrentar dificuldades para se auto afirmar no contexto do futebol nacional. Os “fabris” do Planalto lideram, neste momento, a lista dos clubes que mais trocaram de treinadores nos últimos dois anos, por alegados maus resultados. 

Mas em alguns casos os treinadores abandonaram o emblema devido aos recorrentes atrasos salariais. De ano passado a esta parte, o Textáfrica foi orientado por quatro treinadores. Em 2024, passaram pelo clube: Abdul Omar, João Chissano e Alexandre Cepeda. 

Se o primeiro técnico foi demitido à entrada da segunda jornada por alegados maus resultados, o segundo abandonou o clube quatro meses após assumir o comando técnico devido aos atrasos salariais. 

Seguiu-se o técnico português, que orientou a equipa até ao fim do Moçambola, porém sem conseguir evitar a despromoção. Resgatado este ano para colmatar a desistência do Brera FC, o Textáfrica já está na lista dos clubes que afastaram os respectivos treinadores, com a saída de Sulemane Barros. 

O Moçambola 2025 tem mais dois treinadores demitidos em relação à época passada em seis jornadas disputadas. Em 2024 apenas dois treinadores tinham sido afastados, Abdul Omar, no Textáfrica, e Sérgio Bóris, no Ferroviário de Maputo. Victor Mayamba, Manuel Casimiro, Sulemane Barros e João Chissano, são os treinadores que caíram até agora. E assim vai o Moçambola!

Mais de 20 palestinianos morreram, hoje, após ataques do exército israelita, na Faixa de Gaza. Os bombardeamentos feriram 20 pessoas.

Mais uma ofensiva israelita à faixa de Gaza resultou em dezenas de mortos. Esta sexta-feira, 21 pessoas morreram, incluindo cinco membros da mesma família, segundo confirmaram fontes médicas locais.  

Mais de 20 pessoas contraíram ferimentos, em resultado de bombardeamentos a uma das tendas de deslocados, na cidade de Khan Younis, a sul de Gaza.

Segundo a agência de notícias oficial palestiniana Wafa, uma mulher e o seu filho morreram na região, quando um drone israelita bombardeou uma escola.

O número de deslocados, em resultado dos ataques, na faixa de Gaza, continua também a subir. Desde a interrupção do cessar-fogo, a 18 de Março, mais de 737 mil palestinianos ficaram deslocados, o que representa 35 por cento da população da Faixa de Gaza, segundo dados das Nações Unidas. 

O presidente norte-americano, Donald Trump, foi diagnosticado com insuficiência  venosa crónica. A informação foi partilhada, esta quinta-feira, pela  Casa Branca. 

O diagnóstico foi alcançado depois de o chefe de estado, de 79 anos de idade, ter relatado ligeiros inchaços na parte superior das pernas e hematomas nas mãos, tendo passado por exames de sangue. 

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, descreveu a condição como “benigna e comum, especialmente em indivíduos com mais de 70 anos”, e esclareceu que “não foram encontrados indícios de trombose venosa profunda ou doença arterial”.

A insuficiência venosa crónica é uma condição que faz com que as válvulas nas veias do paciente não funcionem devidamente e passam a impedir que o sangue retorne para o coração, causando um acúmulo de sangue nas pernas.

O país não se deve preocupar muito com o crescimento da população, mas deve focar-se na educação e na produção para conseguir controlar a economia. A opinião é do economista e professor universitário José Chichava. Por seu turno, o economista Egas Daniel diz que o crescimento da dívida pública limita os investimentos do Estado em projectos sociais.  

Cinquenta anos de gestão das finanças públicas e desenvolvimento local foi tema do debate organizado pelo Fórum de Monitoria do Orçamento, nesta quinta-feira, na Cidade de Maputo. Entre várias opiniões, o economista e professor universitário José Chichava mostrou desacordo com a ideia de que o país precisa de controlar o número de filhos por cada casal para controlar a economia.

“Não é necessário fazer uma gestão demográfica nenhuma. Caso contrário, qualquer dia, alguém vai dizer o seguinte: as pessoas têm de ter um filho ou não ter filhos. Não é por aí, essa não é a solução. A solução é a educação.  Se educarmos as pessoas e as comunidades, por exemplo, as pessoas com o meu nível de educação já sabem o que significa ter três, quatro, cinco ou seis filhos sem que ninguém lhes diga. Elas próprias optam por ter menos filhos. Portanto, não é limitando a natalidade que vamos resolver o problema”, disse o economista, que falou igualmente da Estratégia Nacional de Desenvolvimento, que, no seu entender, “ela não pode planificar o desenvolvimento da economia sem considerar a população”.

Para Chichava, “o Governo deve focar-se primeiro na educação e depois na produção”.

Questionado sobre a situação actual da dívida pública, José Chichava diz que o crédito do Estado com os bancos comerciais prejudica o crescimento do sector privado.

“E por causa disso que nós temos um sector produtivo que não produz, porque os empresários, quando vão ao banco, têm dificuldades para obter financiamentos. O que acontece é que os montantes que deviam ser absorvidos para darmos crédito ao sector empresarial para poder criar mais postos de emprego, para poder produzir mais, são aqueles que o Estado usa para pagar salários da sociedade e para outras despesas”, explicou.

Aliás, o economista Egas Daniel aponta que o crescimento da dívida interna e a pressão de liquidez a curto prazo limitam a capacidade do Estado de promover melhores condições de vida ao povo moçambicano.

“O serviço da dívida, que são as prestações que o Estado tem de pagar,  também entra na contabilização das despesas que o Estado deve efectuar naquele determinado ano. Isso significa que, para um determinado ano, se a dívida contraída nos anos anteriores implicar um maior serviço da dívida no presente ano, então os sectores prioritários, os sectores sociais vão ficar reprimidos. E são, talvez, os mais fáceis, ou pelo menos os que, supostamente, ao longo do tempo, vão sofrendo uma diminuição no seu aumento, porque parte do aumento da receita é canalizada para o pagamento do serviço da dívida”, elucidou e acrescentou que, em vez de aumentar os recursos para os sectores da educação, saúde, agricultura ou qualquer outro que seja considerado importante, uma parte significativa da receita é canalizada para o pagamento do serviço da dívida, suprimindo a relevância dos sectores sociais dentro do orçamento.

Com os problemas elencados, Egas Daniel aponta como saída o alinhamento da estratégia de gestão da dívida com a realidade macroeconómica, o cenário fiscal e as perspectivas económicas é essencial para garantir a sua execução. Estratégias demasiado otimistas tendem a não ser cumpridas. O não cumprimento também pode resultar da falta de coerência com outros instrumentos de planificação pública. Para uma melhor gestão da dívida, é importante limitar os riscos do sector empresarial do Estado e aprimorar a selecção de investimentos, especialmente os financiados por crédito externo

Egas Daniel termina apontando que  “muitos projectos não passam por avaliações de viabilidade, como pode ser o caso do aeroporto de Chongoene”, o que levanta preocupações sobre a eficácia na utilização dos recursos fundos públicos provenientes da dívida.

SITUAÇÃO ACTUAL DA DÍVIDA PÚBLICA DE MOÇAMBIQUE (2025)

Nos últimos anos, a dívida pública de Moçambique tem crescido rapidamente. Em 2024, a dívida alcançou cerca de 74,2% do PIB, segundo o Governo, com expectativa de redução para 67,6 % em 2025 e 60,8% em 2029, como parte do Programa Quinquenal (PQG) 2025–2029. Porém, o risco fiscal permanece alto e a relação dívida/PIB pode subir a até 80,5% caso o crescimento económico não se concretize conforme o previsto .

O serviço da dívida (juros e amortizações) disparou, com previsão de aumento de 17,3% em 2025, totalizando cerca de 120,6 mil milhões de meticais, ou 7,8% do PIB, o que pressiona ainda mais o espaço orçamentário para investimentos sociais e de desenvolvimento. O documento orçamental admite que o serviço da dívida e a remuneração da função pública consomem aproximadamente 85% da receita tributária, evidenciando uma severa limitação ao orçamento estatal .

Em termos de stock de dívida, o país superou a cifra de 1 trilhão de meticais (cerca de 16,7 mil milhões de dólares) no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 2,7% em relação ao trimestre anterior. A maior parte desse crescimento foi impulsionada pela dívida interna, que aumentou 8,9 % (~6,9 mil milhões de dólares), enquanto a dívida externa recuou ligeiramente, para 9,8 mil milhões de dólares.

A dependência de financiamento doméstico de curto prazo, especialmente por meio de Tesouro e empréstimos do banco central, é preocupante. Cerca de 41 % da dívida interna é de curto prazo, o que eleva os riscos de refinanciamento e pressiona o tesouro público. A agência S&P chegou a rebaixar o rating da dívida interna moçambicana para “Default Selectivo” (SD), devido a atrasos em pagamentos e reestruturação de títulos, ressaltando a fragilidade fiscal e a deterioração da confiança dos investidores.

Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou um orçamento de 17 milhões de dólares (mil milhões de meticais) para apoiar os programas de reconstrução da província de Cabo Delgado, região Norte de Moçambique, afectada pelo terrorismo desde 2017.

Num comunicado citado pela agência Lusa, a entidade refere que a verba deverá contribuir para a criação de 24 mil postos de emprego para jovens com idades entre 18 e 35 anos, sendo que 50% do valor será destinado a apoiar mulheres, beneficiando um total de 100 mil.

“O desemprego juvenil atinge actualmente 25% da população da província, na maioria jovens sem emprego e sem estarem matriculados em cursos de educação ou formação”, afirmou Babatunde Omilola, gestor de Capital Humano, Juventude e Desenvolvimento de Competências do Gabinete Regional do BAD.

Mencionado na nota, o responsável explicou que o fundo vai ser alocado no âmbito do Projecto Investimento Resiliente para o Empoderamento Socioeconómico, Paz e Segurança (RISE-PS) que visa combater as fragilidades de Cabo Delgado através do empoderamento. “O programa coloca os jovens como agentes de construção da paz, libertando o seu potencial por meio do desenvolvimento de competências, do empreendedorismo e de oportunidades de trabalho dignas para impulsionar os esforços de estabilização económica”, sustentou.

Omilola frisou que de entre as várias iniciativas a materializar, a RISE-PS vai avançar, dentro do mesmo pacote de financiamento, com a criação de um Centro de Investimento para a Paz e a Segurança, a ser coordenado pela Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte (ADIN) de Moçambique.

O Prémio Literário Fernando Leite Couto, 2025 dedicado ao género Poesia, é atribuído a “Costurar a Linguagem”, original da autoria de Zacarias Lucas Lázaro Nguenha (31 anos), da província de Manica. A decisão do júri foi anunciada na noite desta quinta-feira, 17, em cerimónia pública que teve lugar na Fundação Fernando Leite Couto, em Maputo.  Coube ao presidente do júri, Matteo Angius, o anúncio da decisão.

“Costurar a linguagem associa de forma apelativa os elementos universais que vêm ganhando uma dimensão nova da linguagem poética, explorada como matéria viva construída, criando uma poesia ao mesmo tempo física e abstracta. Trata-se de um trabalho com ritmos e significação que revela domínio técnico e elevada maturidade da escrita.”

O júri que integra ainda o poeta Álvaro Taruma e a professora e poetisa Lica Sebastião felicitou o vencedor, alertando-o para “não adormecer à sombra da glória.”

Numa edição com 107 obras candidatas de autores de todo o país, destaca-se o conteúdo patente na maioria das obras propostas.

“Os autores manifestaram preocupação com o estado da Nação. As lamúrias revelando pessimismo sobre o futuro foram mitigadas por uma incessante procura de identidade, com a urgência de uma maior dedicação ao Amor e à partilha do bem comum.”, disse o presidente do júri.

Sinal de alerta vem da identificação de textos que terão sido escritos com recurso à inteligência artificial. De acordo com a acta, o júri tais práticas “comprometem a autenticidade, a originalidade e o amadurecimento literário individual dos participantes.”

Quanto ao vencedor da edição de 2025 do Prémio Literário Fernando Leite Couto, terá o livro editado e publicado em Moçambique pela Fundação Fernando Leite Couto, recebe o valor pecuniário de 150.000 Meticais, terá uma estadia por 30 dias em Portugal onde participará de um conjunto de actividades literárias, destacando-se a participação e apresentação do livro no FOLIO. Estes prémios são possíveis com as parcerias do Moza, Câmara Municipal de Óbidos, Câmara de Comércio Portugal Moçambique e Camões – Centro Cultural Português em Maputo.

Zacarias Lucas Lázaro Nguenha nasceu a 20 de fevereiro de 1994, na localidade de Munhinga, distrito de Sussundenga, província de Manica. É professor de Língua Portuguesa, licenciado pela Universidade Católica de Moçambique e frequenta o curso de Direito pela Universidade de Púnguè. Estrou-se como autor em 2024 com o livro de “Confissões da Madrugada”.

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