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A presidente da Assembleia da República (AR), Margarida Adamugi Talapa, recebeu, nesta terça-feira, em audiência de cortesia, na sede do Parlamento, em Maputo, o embaixador da Federação da Rússia em Moçambique, Vladimir Tararov, num encontro que tinha como objectivo reforçar as relações de amizade e cooperação existentes entre os dois países e povos.

Falando à imprensa após a audiência, o diplomata russo descreveu a visita à Assembleia da República como uma grande honra, tendo servido para a entrega de um convite pessoal e oficial do Presidente do Parlamento daquele país europeu para a sua homóloga moçambicana visitar Moscovo em Novembro próximo.

O embaixador Tararov sublinhou que o principal objectivo da visita é o de aprofundar as relações de cooperação parlamentar entre Moçambique e a Federação Russa, destacando a necessidade de definir um programa abrangente de colaboração entre as duas instituições legislativas.

“O programa proposto visa ir além das esferas política e interparlamentar, incluindo uma exposição das potencialidades económicas da Rússia que poderão ser exploradas em Moçambique”, disse o diplomata, acrescentando que “envidaremos todos os esforços para que a nossa cooperação parlamentar seja directa e abrangente”.

Tararov enfatizou que as relações de cooperação entre Moçambique e a Rússia devem ser multifacetadas, abrangendo diversos sectores. Vincou que a Federação Russa está pronta para prestar assistência a Moçambique em qualquer área, desde que tal intervenção seja solicitada, oficialmente, pelas autoridades moçambicanas.

O embaixador da Federação da Rússia em Moçambique referiu que, para assegurar o sucesso desta parceria, as possibilidades e modalidades de intervenção serão analisadas em conjunto com as instituições moçambicanas competentes.

Talapa recebeu também o embaixador de Portugal em Moçambique

Numa outra audiência acontecida nesta terça-feira na sede do Parlamento, a presidente da Assembleia da República, Margarida Adamugi Talapa, recebeu o embaixador de Portugal em Moçambique, Jorge Monteiro, num encontro que serviu para reforçar os laços de amizade e cooperação existentes entre os dois países e os respectivos parlamentos.

O diplomata português disse que Portugal reafirma o seu compromisso com Moçambique como aliado estratégico no desenvolvimento, segurança e combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

“Moçambique poderá sempre contar com Portugal como um aliado prioritário nesta fase de desenvolvimento”, afirmou Monteiro, sublinhando que “estamos presentes não apenas na economia, mas também na segurança e defesa, apoiando as Forças Armadas de Defesa de Moçambique face aos desafios em Cabo Delgado. Portanto, Portugal é um aliado para todas as horas”.

O embaixador de Portugal acreditado em Moçambique destacou o carácter cordial e produtivo do encontro mantido com a presidente Talapa, frisando que as relações entre Portugal e Moçambique são exemplares e transversais, abrangendo todos os domínios da cooperação, incluindo a área parlamentar.

“Há uma cooperação muito profícua entre as Assembleias da República de Portugal e de Moçambique, que se traduz no dia-a-dia em acções de formação, apoio técnico-administrativo e partilha de experiências”, referiu Monteiro, acrescentando que “neste momento, decorre um importante projecto de cooperação para a criação de Televisão da Assembleia da República de Moçambique, com o apoio de Portugal”.

“Nos dias 8 e 9 de Dezembro do presente ano, terá lugar em Portugal a 6ª Cimeira Bilateral Portugal–Moçambique durante a qual os dois governos irão definir uma nova agenda de cooperação bilateral para os próximos anos. As expectativas são muito positivas”, vincou o diplomata português.

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O país encerrou, nesta segunda-feira, a sua participação na Expo Osaka 2025 de forma grandiosa, com a participação de diversos artistas nacionais que emocionaram centenas de participantes do evento. Foi uma oportunidade para o país divulgar a sua identidade, e a timbila foi a que mais emocionou os estrangeiros presentes.

Brilhante! Sedutor! Emocionante! Vibrante! Foi, diga-se, em grande estilo que o país encerrou, na segunda-feira, 6 de Outubro, a sua participação na Expo Osaka 2025.

Nada melhor que fechar em grande com um espectáculo multidisciplinar denominado “Raízes do Futuro: Moçambique entre Memória e Máquina”, numa viagem pela tradição e inovação.

Uma obra superiormente dirigida pelos conceituados David Abílio, na direcção artística, e Pérola Jaime, responsável pela coreografia.

Um momento de empatia entre os artistas e o público, que vibrou do primeiro ao último minuto da actuação.

Subiram ao palco Xixel Langa, Radja Ali, António Marcos, Sick Brain, May Mbira, Lucrécia Paco, Alvim Cossa e Matchume Zango.

De resto, a execução da timbila levou os demais presentes à loucura, com a exposição da diversidade cultural de Moçambique.

“Foi emocionante vibrar, dançar e cantar com a força dos artistas moçambicanos, particularmente com a actuação dos jovens representando a sua cultura. Eles transmitiam energia e experiência aos nossos jovens. Espero que esta cultura seja preservada e que seja levada para o mundo inteiro”, manifestou Iwee Kanako,  cidadã japonesa.

Quem também se mostrou feliz com a actuação dos moçambicanos é Eku Tukuda, que enalteceu a actuação dos moçambicanos.

“A convivência com os moçambicanos, nos últimos seis meses, foi maravilhosa, porque foi uma oportunidade para entender melhor a cultura dos moçambicanos. Espero que seja uma porta para uma  amizade eterna.”

Falando em timbila, cujos sons contagiaram o público, o artista Matsumbe Zango indicou,  no fim do espetáculo, que chegou a hora de haver mudanças nas políticas culturais.

Por sua vez, a secretária de Estado da Cultura, Matilde Maoche, fez, no final, um balanço da participação do país, destacando, neste sentido, a abertura da comercialização da timbila ao nível internacional.

Nos últimos seis meses, o país exibiu as suas potencialidades, ilustrando a riqueza nacional, desde terra arável a recursos minerais, energia, pesca, potencial agrícola, turismo, cultura, projectos sociais, entre outras áreas e vertentes.

De igual modo, foram exibidas técnicas e soluções que têm sido utilizadas para solucionar problemas locais.

Com esta participação, Moçambique teve a oportunidade de expôr a sua imagem ao mundo e estabelecer parcerias que possam trazer benefícios para a economia nacional.

Moçambique registou, de janeiro a junho do presente ano, 14 mortes por raiva, depois de, em 2024, ter registado 31 óbitos, fruto de mais de 200 mil casos de mordedura canina. Esta terça-feira, o país recebeu 100 mil doses de vacina, correspondentes a 28 por cento da meta estabelecida de 350 mil até ao fim do ano.

No ano passado, o país registou 31 mortes por raiva, num universo de mais de 200 mil casos de mordeduras. Este ano, até junho, o número de vítimas mortais já chegava a 14, de um total de cerca de 19 mil mordeduras.

Para travar a propagação da doença, o país precisa de mais de 350 mil doses de vacinas anti-rábicas, e esta terça-feira recebeu 100 mil, fornecidas pela Organização Mundial de Saúde.

“Esta doação da Organização Mundial de Saúde Animal, de facto, vem reforçar os esforços que o Governo tem empreendido para, efetivamente, controlar essa doença mortal. Mas, acima de tudo, ampliar os esforços que o Governo tem empreendido nesta componente de assegurar que, efetivamente, tenhamos animais protegidos e que não tenhamos casos em que estes animais infetados possam, de facto, representar um perigo para a saúde pública. Antes desta receção das 100 mil doses, tínhamos alguma limitação, porque tínhamos apenas alguma reserva para questões de emergência”, disse Abel Chilundo, Director Nacional Adjunto da Direção de Sanidade.

Com esta receção, o Governo reforça a campanha de vacinação antirrábica em todas as províncias, com destaque para as zonas de maior risco, e poupa 80 mil dólares, parte do valor que deveria ser desembolsado para o efeito.

De acordo com a Direção Nacional de Sanidade, “nas últimas ocorrências que se registaram na província de Tete, tivemos de acionar estas reservas que tínhamos. Mas, com esta receção, temos a possibilidade de, em cada uma das províncias, para além daquelas de maior risco, alocar esta vacina e assegurar que haja, de facto, uma campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos. A região da SADC já provou, em várias ocasiões, a sua capacidade de agir em bloco.”

A entrega das vacinas acontece à margem do IV Seminário Regional de Avaliação de Progresso sobre a Implementação do Plano de Ação para a Erradicação da Peste dos Pequenos Ruminantes, que decorre em Maputo.

Intervindo na ocasião, o Secretário de Estado do Mar e Pescas, Momade Juízo, disse ser urgente a adoção do plano para evitar insegurança alimentar e morte massiva de animais.

“E hoje temos novamente a oportunidade de mostrar a nossa união, colocando fim à circulação da PPR nos nossos territórios e libertando milhões de famílias do risco e da insegurança alimentar. O controlo e a erradicação da PPR não são apenas essenciais para a saúde animal, mas também são fatores fundamentais para a estabilidade económica, a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável”, advertiu o governante.

Por sua vez, a Organização Mundial de Saúde, parceira da SADC no combate a surtos, prometeu, na ocasião, continuar a apoiar com imunizantes.

“Não decepcionemos os milhões de famílias que dependem de pequenos ruminantes e não decepcionemos o anseio deste continente por segurança alimentar e desenvolvimento resiliente. A erradicação da PPR não é um sonho, é uma realidade que enfrentaremos juntos. Exige coragem, cooperação e comprometimento”, afirmou Moetapele Letshwenyo, representante da FAO em Moçambique.

Neste momento, e de acordo com a Organização Mundial de Saúde, dos dezasseis países da SADC, cinco continuam sob surto da Peste dos Pequenos Ruminantes.

O Prémio Nobel da Física foi atribuído a John Clarke, Michel H. Devoret e John M. Martinis “pela descoberta do tunelamento mecânico quântico macroscópico e pela quantização de energia num circuito elétrico”, anunciou hoje a Real Academia Sueca de Ciências.

O prémio Nobel da Física foi atribuído ao cientista britânico John Clarke, ao francês Michel H. Devoret e ao norte-americano John M. Martinis, pelos seus trabalhos em mecânica quântica.

O comité explica que a atribuição do prémio tem em conta a “descoberta do efeito túnel macroscópico da mecânica quântica e da quantização de energia num circuito elétrico”.

A temporada dos prémios Nobel arrancou ontem com o anúncio do vencedor da categoria de Medicina.

O galardão foi entregue a Mary E. Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi pelas suas descobertas sobre tolerância imunitária periférica.

Esta semana serão, ainda conhecidos, os vencedores dos  galardões de Física, Química, Literatura e Paz.

Pelo menos 45 pessoas morreram vítimas da raiva de Janeiro de 2024 a Julho deste ano. Os dados são do Ministério da Agricultura, Ambiente e Pesca, que recebeu hoje uma doação de 100 mil doses de vacinas contra a doença infecciosa.

“Temos dados mais generalizados. A título de exemplo, no ano passado, tivemos cerca de 31 mortes devido a raiva, num horizonte, praticamente, de cerca de 200 mil mordeduras ou corridas. Para este ano, já vamos em cerca de 14 mortes até Junho, num horizonte de 19 mil e poucas mordeduras. O que de facto continua a ser uma preocupação naquilo que é evitar que mais cidadãos morram devido a esta doença fatal”, disse Abel Chilunde, Director Nacional Adjunto de Sanidade. 

Chilunde avançou ainda que houve uma recepção de 100 mil doses que vão ajudar a superar algumas limitações.

“Antes da recepção destas 100 mil doses, tínhamos alguma reserva só para questões de emergência, de modo que, as últimas recorrências que se registaram na cidade de Tete, tivemos que accionar estas reservas que tínhamos, mas com essa recepção  dá-nos a possibilidade de, em cada uma das províncias, para além daquelas com maior risco, poderemos alocar esta vacina e poder que haja campanha de vacinação em cães e gatos”, disse. 

As 100 mil doses custaram cerca de 80 mil dólares. 

Eusébio Victor Macete foi nomeado reitor da Universidade Lúrio, em substituição a Leda Florinda Hugo. Ainda nesta terça-feira, o Chefe do Estado exonerou Bettencourt Preto Sebastião Capece do cargo de Reitor da Universidade Zambeze, e nomeou em substituição Luís  Miguel Estêvão Cristóvão

Nos termos da mesma base constitucional e legal, conjugada com  o n.º 1 do artigo 57 dos Estatutos da Universidade Joaquim Chissano (UJC), o Presidente da República exonerou e nomeou, por  Despachos Presidenciais separados, Ana Maria Nhampule e Carlos  Shenga, respectivamente, do e para o cargo de Vice-Reitor da  Universidade Joaquim Chissano.

Daniel Chapo exonerou e nomeou ainda, através de Despachos Presidenciais  separados, Anabela Matangue Zacarias da Silva e Alexandre Hilário  Monteiro Baia, respectivamente, do e para o cargo de Vice-Reitor  da UniZambeze.

o Presidente da República exonerou Joel  Maurício das Neves Tembe do cargo de Vice-Reitor da UEM e nomeou Mohsin Mahomed Sidat para o cargo o mesmo cargo.

O internacional francês Patrice Beaumelle foi recentemente apresentado como o novo treinador principal de Angola, assumindo o comando dos “Palancas Negras” antes do Campeonato Africano das Nações, Marrocos 2025.

Beaumelle retorna a Luanda depois de ter feito parte da equipa técnica de Hervé Renard em 2010, cargo que lhe foi seguido por missões de treinador principal no continente, incluindo levar a Costa do Marfim à fase eliminatória do CAN  2021, em Camarões.

O estratega, agora com 47 anos, também passou algum tempo na equipa  argelina de MC Alger, onde competiu na Liga dos Campeões Africanos na temporada passada. 

Com um contrato de dois anos, Beaumelle sucede o técnico português Pedro Gonçalves e enfrenta o grande desafio de preparar a equipa para a final do Marrocos, onde terá que superar um difícil Grupo B encabeçado pelo poderoso Egipto, pela África do Sul, medalhista de bronze em 2023, e pelo Zimbabwe. 

“O objectivo é sempre dar o nosso melhor com o coração. Vamos competir em um grupo difícil, enfrentando adversários fortes como Egipto, África do Sul e Zimbabwe. Apenas dois se classificarão, mas acreditamos que é possível”, disse o técnico.

Sem prometer títulos imediatos, o técnico francês enfatizou que o foco deve ser construir uma equipa sólida e consistente.

“Temos que ser humildes, trabalhar com seriedade e deixar que os resultados falem por si. Disciplina, organização e confiança nos jogadores angolanos serão as chaves do nosso sucesso”, anotou.

Questionado sobre sua decisão de aceitar o projecto angolano, Beaumelle revelou que tinha outros, mas que Angola sempre foi sua prioridade.

“Vi este projecto como uma oportunidade de continuidade e crescimento. Já conversei com todos os jogadores e viajarei para observar tanto os que jogam no exterior quanto os que estão em Angola. É essencial monitorar de perto todos os talentos disponíveis.”

Ele também apresentou a equipa técnica que o acompanhará: ficarão em Angola, de forma permanente, o assistente técnico Saad Ishalalen e o preparador físico Olivier Martinez, além do próprio treinador principal.

Com o maior espectáculo do futebol africano a poucos meses de distância, Beaumelle pretende restaurar a competitividade de uma equipa que sonha em retornar à elite do futebol africano.

 

Na província de Inhambane, multiplicam-se esforços para reanimar o turismo após o abalo causado pelas manifestações pós-eleitorais.

Entre as iniciativas, destaca-se o 4×4 Mozambique Challenge, uma competição de viaturas e motorizadas off-road que está a transformar a praia de Ligogo num palco de emoção.

É o roncar dos motores que se mistura com o som das ondas na praia de Ligogo, no distrito de Jangamo, marcando o arranque oficial do 4×4 Mozambique Challenge, a primeira edição de uma corrida que promete colocar Inhambane no mapa do turismo de aventura em África.

O evento, que junta adrenalina, velocidade e paisagens naturais, mobilizou pilotos e turistas de três países africanos, atraídos pela emoção do offroad e pelo cenário paradisíaco da costa moçambicana.

Shaum, da organização da prova, diz que a competição é tradicional em quase todo mundo. “Ele tem uma enorme legião de seguidores em todo o mundo, por isso é preciso encontrar novas aventuras para eles e Moçambique continua intocado nesta área. Assim, podemos fazer deste evento um desafio incrível para todos”, disse.

As autoridades e organizadores esperam que o evento ajude a revitalizar o turismo nas praias de Inhambane, um sector profundamente afectado pela crise que se seguiu às manifestações pós-eleitorais.

A aposta é transformar a adrenalina do desporto motorizado num novo chamariz turístico, capaz de devolver a confiança dos visitantes e reerguer a economia local.

Estima-se que esta primeira edição reúna cerca de 30 pilotos, num espetáculo que promete muita adrenalina e emoção.

A ambição é transformar o 4×4 Mozambique Challenge numa tradição anual em Inhambane e consolidar o evento como uma nova marca do turismo desportivo na região, segundo disseram os organizadores do evento.

“O 4×4 Mozambique Challenge 2025 é apenas o começo. Este é o primeiro ano, mas no próximo teremos uma edição ainda maior, com novos e grandes patrocinadores. A cada ano, o evento vai crescer, atraindo cada vez mais participantes internacionais. O objectivo é conquistar o interesse de europeus, sul-africanos, zimbabweanos, namibianos, cidadãos do Lesoto e de qualquer outro país que queira juntar-se a esta aventura”, disse Shaum.

O 4×4 Mozambique Challenge arrancou oficialmente no sábado passado e termina nesta terça-feira.

Moçambique conquistou 72 medalhas no recém-terminado Campeonato Africano de Tang Soo Do, prova que decorreu de 3 a 5 de Outubro, em Johannesburg, que teve a participação de 160 atletas da Região 14 da Associação Mundial de Tang Soo Do, em representação da África de Sul, Botswana, Seychelles e Moçambique, tendo revalidado o título conquistado no ano passado.

Nesta 24ª edição do Campeonato Africano de Tang Soo Do, Moçambique esteve representado por 46 atletas, nas divisões de masculinos e femininos, nas categorias de infantis, juniores, seniores e veteranos em cinturões coloridos e negros.

No primeiro dia do evento, 3 de Outubro, tiveram como primeira actividade um seminário de gestão e administração de escolas de artes marciais, de seguida nove candidatos a novos níveis foram testados, sendo um das Seychelles, outro da África do Sul, dois de Botswana e cinco de Moçambique. 

Os moçambicanos conseguiram alcançar os seus objectivos nos testes, com Júlio Gune a sair do cinturão azul para primeiro nível cinturão negro, enquanto Cliton Candja, José Kocken, Miro Mathe e Momola Francisco saíram do primeiro nível do cinturão negro para segundo nível.

No dia 4, reservado às competições para todas as idades e níveis de cintos, Moçambique arrecadou um total de 72 medalhas, das quais 29 de ouro, 22 de prata e 21 de bronze, para além de seis taças de um total de nove em disputa.

As taças foram conquistadas por Momola Francisco, que foi o grande campeão Cinturão Negro Sénior Masculino, Illan Daúto, Campeão Cinturão Negro Júnior Masculino, Melanie Saimone, campeã Cinturão Colorido Sénior Feminino, Júlio Gune, que foi campeão Cinturão Colorido Sénior Masculino, Ebenézia Tamele, que terminou como campeã Cinturão Colorido Júnior Feminino, e Baptista Macuvele, campeão Cinturão Colorido Júnior Masculino.

Segundo o Mestre Temporário, presidente da Associação Moçambicana de Tang Soo Do, “mais do que uma disputa de taças e medalhas, o campeonato serviu como uma oportunidade para promover o desenvolvimento da modalidade e estreitar laços entre atletas e líderes da região num ambiente marcado pelo respeito, disciplina e dedicação, valores fundamentais do Tang Soo Do”.

O evento contou ainda com a presença do convidado Mestre Internacional Sénior, Johnny Williamson, Cinturão Negro Sétimo Dan e actual presidente de um dos Conselhos de Administração da Associação Mundial nos Estados Unidos da América.

O presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e vice-presidente da CAF, Feizal Sidat, participa na 47ª Assembleia Geral Ordinária da Confederação Africana de Futebol (CAF), que decorre em Kinshasa, República Democrática do Congo.

O evento reúne líderes e dignitários do futebol mundial para discussões estratégicas de grande impacto, que visam definir caminhos e projectos para o futuro do futebol africano.

A assembleia conta igualmente com uma presença distinta de lendas do futebol africano, associações-membro, celebrando as conquistas do continente e contribuindo para debates sobre os próximos passos do desenvolvimento do desporto-rei.

Com a participação de dirigentes, personalidades e figuras emblemáticas do futebol, a 47ª Assembleia Geral da CAF promete ser um marco na afirmação da herança desportiva africana e na definição de uma visão ousada para o futuro do futebol no continente.

A anteceder a Assembleia Geral, Feizal Sidat participou na reunião do Comité Executivo da CAF, uma sessão presidida pelo respectivo presidente da CAF, Patrice Motsepe.

Dentre os pontos debatidos, destacam-se os preparativos para a Taça das Nações Africanas Feminina, Marrocos 2026, a definição de datas e local da Gala CAF Awards 2025, a actualização sobre propostas e candidaturas para futuras competições continentais, e outros assuntos estratégicos de desenvolvimento do futebol africano.

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